Cheguei em casa e fui em direção ao escritório de meu pai, onde as funcionárias disseram que ele estaria. Entrei observando-o com os cotovelos apoiados na mesa e a cabeça sobre as mãos.
—— Pai, posso conversar com você?— ele concorda, e eu me aproximo, puxo uma cadeira ao lado e me sento em sua frente —Posso sair hoje a noite? Conheci uma amiga, chamada Maria, e se o senhor permitir, gostaria de ir com ela a um parque.
—— Somente se o Sanzu for contigo — ele mantém a mesma postura, agora com uma expressão protetora no rosto — Você sabe que me preocupo quando sai sozinha durante o dia, e à noite fico ainda mais apreensivo.
—— Está bem, apenas espero que ele não esteja ocupado. — murmuro suavemente — O senhor sabe que evito causar problemas e dar trabalho para alguém.
—— Não se preocupe, vá se arrumar. — Levanto-me, deixo um beijo em sua bochecha e vejo-o envergonhado.
—— Obrigado, senhor Sano Manjiro. — saio caminhando de sua sala, indo ao meu quarto no segundo andar.
Entro em meu quarto e fecho a porta, vou em direção ao meu closet escolher minha roupa. Separo algumas peças, não muito extravagantes, mas também não muito simples.
No final, optei por um vestido preto sem alças que realça minhas formas, e um cardigã xadrez nas cores preto e branco, presente do meu tio Ken. E um par de botas.
Deixei tudo sobre minha cama e segui em direção ao banheiro para tomar um banho.
Eu já havia me arrumado e me encontrava sentada em um sofá na sala, aguardando Maria enviar uma mensagem. Meu pai estava sentado do outro lado, mexendo no celular. A campainha tocou e me levantei para abrir a porta.
—— Boa noite, senhorita Harleen — ele pronunciou suavemente.
—— Boa noite, Sanzu. — dei passagem para ele entrar.
Sanzu entrou e parou um pouco perto do sofá com os braços para trás, mantendo uma postura rígida. Ele usava uma camisa de mangas longas branca de tecido fino e uma calça preta.
—— Bom, filha, tem horário para chegar? — Manjiro se levantou.
—— O mais tarde que posso chegar é às dez horas, não posso ultrapassar meus limites — sorri levemente — mas se o Sanzu tiver compromissos, posso voltar antes.
—— Não se preocupe, estou aqui para acompanhá-la, independentemente do horário em que retornará! — ele afirmou, alternando seu olhar entre mim e meu pai.
Meu pai se aproximou de mim e me entregou um cartão preto, um batom e um laço.
—— O que é tudo isso? — perguntei confusa, percebendo-o virar o rosto envergonhado.
—— Sua tia... Nada, o cartão é para você gastar como quiser, agora é seu. Os outros são apenas acessórios — ele respirou fundo e caminhou em direção a Sanzu, dando duas batidas em seu ombro — não a deixe se machucar.
—— Independentemente de tudo. — ele confirmou.
Andávamos pelo parque à procura de Maria e seu primo. O local não estava tão cheio, mas tinha diversas atrações e brinquedos interessantes. Na minha mão, eu segurava uma pipoca, e Sanzu um algodão doce.
Paramos na fila da montanha-russa, olhei para trás e vi um homem enorme indo em direção à casa do medo.
—— Próximo! — ouvi o funcionário dizer, e me aproximei com Sanzu, entregando o ingresso — sem pegar, e comida no carrinho. Divirtam-se.
—— Obrigada. — entrei pelo lado direito, deixando Sanzu no esquerdo. — Que constrangedor.
—— Não se preocupe, ele está apenas cumprindo o trabalho dele.
Os carrinhos começaram a se movimentar, e meu corpo gelou. Segurei firme no cinto enquanto subíamos.
-Saí do carrinho com a mão sobre a boca, sentindo que ia vomitar. Sanzu apoiou sua mão nas minhas costas, fazendo movimentos leves para cima e para baixo.
—— Chega, vamos atrás da Maria! — suspirei fundo, puxando-o pela mão. Avistei novamente aquele homem enorme, dessa vez ele estava de costas para mim. Enquanto o observava, ele virou para o lado, e eu avistei Maria falando com ele. Me aproximei puxando Sanzu — Maria! Enfim te achei.
—— Mulher, pensei que você não ia vir. — ela sorriu e então olhou para seu primo, puxando-o — esse aqui é o meu primo, Minami.
—— Olá — aceno com as mãos para ele — este é meu amigo, Haruchyo Sanzu.
—— Prazer em conhecê-lo, Sanzu — ela sorriu simpática. — Vamos comer alguma coisa?
—— Vamos — passo meus braços sobre os de Sanzu como "gancho" e seguimos os dois. Me aproximo um pouco e sussurro: — Se você se sentir desconfortável, é só me dizer que vamos embora!
—— Pode deixar — ele sussurrou de volta.
Que fofo, o Mikey cuidando da filhinha
Harleen e South vão se desenvolver devagar, por que a prota é inocente, e nunca havia sentindo sentimentos por ninguém..
Votem e comentem.
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🃏𝗔 𝗗𝗘𝗔𝗗𝗟𝗬 𝗣𝗨𝗥𝗜𝗧𝗬; 𝗦𝗼𝘂𝘁𝗵 𝗧𝗲𝗿𝗮𝗻𝗼
Fanfiction"Apenas um perverso das três divindades apaixonado por alguém tão inocente ao ponto de incomodá-lo"