O
sinal tocou e rapidamente ela pegou sua mochila, saindo da sala. O céu estava nublado e trovões cortavam os céus, anunciando a grande tempestade que estava por vir.
Ao sair da escola, procurou pela pessoa que sempre a buscava, mas não havia nem vestígios de alguém conhecido. Pegou o celular no bolso da mochila e ligou para seu motorista, mas só caía na caixa postal.
—— Onde está você, afinal? — ela guardou o celular novamente e olhou ao redor.
Os pingos de chuva começaram a cair, e na tentativa de se molhar menos, colocou sua bolsa de couro sobre a cabeça.
Correu pela calçada entre os civis e outros estudantes que também corriam. Parou para atravessar a rua, esperando o semáforo ficar para pedestres. Mas a chuva desabou. Balançava o pé impaciente quando sentiu que a chuva não a alcançava mais.—— Hm? — ela olhou para cima, vendo um guarda-chuva sobre sua cabeça. Tentou ver o rosto da pessoa, mas só conseguiu perceber que era um homem; estava difícil, pois só conseguia ver o tronco dele. "Qual o tamanho desse homem?" — O-obrigada?
—— Cuidado na rua, garotinha. — ele segurou a mão dela, deixando o guarda-chuva em suas mãos, enquanto ela se encontrava arrepiada pela voz grave. Ouviu seus passos se afastando e ergueu um pouco o guarda-chuva, vendo a figura masculina se afastar. Um grande homem, "ele tem o que? Uns 1,90 metro de altura?" Ela pensou.
O semáforo indicou que os pedestres podiam passar, e agora, com menos pressa, caminhou pela faixa branca atravessando a rua.
Chegou em seu condomínio, cumprimentando sua tia e tio, que saíam de suas mansões apressados. Digitou a senha, vendo a porta se abrir. Deixou o guarda-chuva em um lugar para escorrer e tirou os sapatos, permanecendo de meia.
Foi em direção ao escritório de seu pai, vendo-o com olheiras fortes, cansado e aparentemente irritado. Olhou em volta e notou outros homens ali.—— Pai, com licença. — ela caminhou até ele, percebendo que todos ali olhavam para tudo, menos para ela. — Está ocupado?
—— Não, pode falar. — ele franziu o cenho, olhando o estado da garota. — Por que está molhada? E seu motorista?
—— Ele não apareceu. Eu vim da escola a pé embaixo da chuva. — suspirou fundo. — mas eu queria saber se hoje irá jantar comigo novamente.
—— Certo. Peça para fazerem o jantar; logo me juntarei a você. — ela assentiu e retirou-se dali. — Já sabem o que fazer.
—— Sim, senhor. — responderam em uníssono.
•EM REVISÃO •
Para Zandakyo
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🃏𝗔 𝗗𝗘𝗔𝗗𝗟𝗬 𝗣𝗨𝗥𝗜𝗧𝗬; 𝗦𝗼𝘂𝘁𝗵 𝗧𝗲𝗿𝗮𝗻𝗼
Hayran Kurgu"Apenas um perverso das três divindades apaixonado por alguém tão inocente ao ponto de incomodá-lo"