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Peguei um algodão e um pouco de água micelar em minha penteadeira e voltei para a cama, onde estava Minami, para retirar o creme de seu rosto. Uma pena que Kakucho precisou ir embora. Seus olhos estavam fechados e relaxados, enquanto sua respiração era lenta e quente. Minhas mãos deslizavam suavemente pela sua bochecha quando notei, no lado direito de sua cabeça, descendo para o pescoço, uma enorme tatuagem que parecia seguir mais, mas eu não conseguia ver, pois estava coberta pela camisa. Sempre a vi ali, perto de seu maxilar, mas nunca havia notado no pescoço por causa do seu uniforme ou das blusas de gola alta que ele costuma usar; nunca dei tanta importância. Mas agora, de perto, parecia ser tão linda. Toquei delicadamente na lateral de sua cabeça, seguindo lentamente o desenho, descendo para o pescoço. Fui descendo ainda mais, notando sua respiração um pouco mais acelerada, até parar na barra de sua camisa, dificultando a visualização do resto da tatuagem.
—— Quer vê-la tanto assim? — Minami murmurou ao abrir os olhos, fixando o olhar em mim. Balancei a cabeça para cima e para baixo. Ele se afastou um pouco, ainda sentado na cama, pegando a barra de sua camisa e a retirando. Minhas bochechas esquentaram ao vê-lo ali, sem a camisa, com os músculos à mostra. — Venha cá.
Ele colocou os pés para fora da cama, sentando-se na beirada. Aproximando-me um pouco nervosa, senti meu coração acelerar ainda mais quando ele segurou minha cintura, posicionando-me entre suas pernas.
Aproximei minha mão de seu peito, sentindo-o se arrepiar. A tatuagem era linda, mas eu não fazia a mínima ideia do que representava; também não perguntei. Do lado esquerdo de seu peito, havia duas cicatrizes pequenas e redondas, o que me levou a pensar que ele já havia levado um tiro. Contudo, eu não deveria me surpreender; ele é um gangster.
—— Não gosto muito dela. — ele murmurou.
—— Eu gostei. Eu a achei linda. — murmurei de volta, erguendo meu olhar para o seu, enquanto sorria lentamente.
Suas mãos, que estavam em minha cintura, desceram para o meu quadril, onde ele acariciou suavemente antes de me puxar delicadamente, colocando-me sentada em sua perna direita. O que me causou inúmeras sensações, sem contar aquele formigamento. Ele pousou sua mão esquerda em minha coxa, enquanto a outra apoiava minha costa. Mesmo sentado, ainda havia uma diferença considerável de tamanho entre nós. Levantei meu rosto, olhando para o seu, que estava concentrado na mão que acariciava lentamente minha perna.
