Impossible Love

041: reencontro

quando Bellamy e os outros chegaram, balancei a cabeça, Octávia se aproximou de Bellamy.

me aproximei dele, ele me olhou de cima a baixo

- o que aconteceu Bellamy? o que fizeram com eles? - pergunto

dois homens me impedem de se aproximar demais dele, colocando suas mãos em mim, eu olhei para Bellamy, que não falou nada

- o que você se tornou? - balanço a cabeça e saio

estava no quarto, Bellamy entra e me olha, ele tenta se aproximar e eu saio de perto, dando um tapa em seu braço

- não se aproxime de mim! - grito

- Emmeline deixa eu explicar! - ele implora

- não tem o que explicar! eu não sei o que diabos vocês fizeram com eles mas eu não te reconheço mais!

sinto uma tontura e dor de cabeça forte, me desequilibro, e acabo caindo nos braços de Bellamy que me segurou

- sai de perto de mim, eu não quero a sua ajuda! - grito

ele não me solta, eu gemo de dor e acabo desmaiando nos braços do garoto.

acordo com Bellamy ao meu lado, me levanto rapidamente

- Abby disse que foi só uma tontura e não tem nada de errado com você. - ele fala

- é claro que não tem nada de errado! - me levanto - e não se aproxima mais de mim!

me afasto dele e saio dali.

fui até o bar e comecei a beber, percebi Raven, a mesma sentou ao meu lado

- problemas no paraíso? - ela pergunta

- talvez - a olho

- quer falar sobre?

- não, você quer? - pergunto também

- não

então nos calamos, ela pediu e bebeu, já tinha se passado mais ou menos uma hora e a gente não parou de beber, escutamos uma música, eu já estava meio desnorteada, a olhei

- vem dançar - me levanto

começo a mexer os quadris e balançando a cabeça, ela se aproxima e demos nossas mãos dançando juntas, rindo e aproveitando o momento.

- aí Raven! quer ver um negócio? - pergunto

- o que? - ela me olha confusa

vou até uma mesa e subo nela, estava com uma garrafa de bebida nas mãos e viro ela, tomando ela toda, o resto eu jogo em meu corpo e começo a dançar ali, solto um grito e começo a rir e Raven também faz o mesmo, ela pega a garrafa e também bebe

- um brinde a nós! - ela grita

- um brinde a nós! - repito

nós rimos, as pessoas me olhavam estranho, até que vejo meu pai e Bellamy, acompanhado de Hanna

- o que porra vocês tão fazendo aqui? - pergunto - oh velha - grito - me dá outra garrafa

- velha - Raven repete e começa a rir

os três se aproximam da gente

- é bom colocar sua filha e namorado no lugar dela - a mulher fala

- quem deve se colocar no seu lugar é você oh maluca - grito

ela revira os olhos e sai, meu pai se aproxima de Raven e Bellamy de mim

- sai de perto! sai! - digo gritando

- olha o que vocês fizeram - meu pai fala nos olhando - ele segura Raven - Bellamy, leva a Emmeline pro quarto, eu vou levar a Raven

Bellamy balançou a cabeça, tentei sair dos braços de Bellamy mas estava muito fraca e bêbada

- sai de perto de mim, me solta - continuo repetindo até chegar perto do quarto

desisto de tentar e caio nos braços dele, ele me carrega e me coloca na cama tirando meus sapatos, eu abro meus olhos e o olho tocando seu rosto

- eu te amo, mas não te reconheço mais - falo com a voz travando um pouco

- eu também te amo, e me desculpa mas é o certo, quero proteger você.

ele diz e eu acabo dormindo.

acordo com dor de cabeça, mexo meu cabelo e levanto da cama, saio do quarto, vejo as pessoas passando, minha visão ainda está embaçada, corri até o lado de fora e me agacho perto dos muros vomitando tudo.

limpo minha boca e saio dali cambaleando, encontro Octávia, ela se aproxima e me segura

- você tá bem? o que aconteceu? - ela pergunta preocupada

- sim, não aconteceu nada - respondo - eu só tô tendo isso faz umas duas semanas, acho que deve ser alguma coisa que ando comendo

- ou... - ela diz e me olha sorrindo - você tá grávida?

- tá louca? é impossível! e eu não posso estar grávida nesse mundo Octávia, principalmente quando estamos em guerra, por culpa do Pike! - digo

- é... você tem razão, mas se cuida tá? quer que eu busque algum remédio pra você?

- não não, eu tô bem - sorrio - deve ser só a ressaca.

- ah Emmy, seu pai está querendo falar com você. - ela avisa

- tá bom! obrigado por avisar Oc

procuro por ele e rapidamente o encontro, me aproximo

- não falaremos sobre ontem, você foi muito... infantil.

- talvez seja por que tenho 19 anos? - forço um sorriso

ele me olha e balança a cabeça

— olha Emmy, sei que está com raiva por causa do Nathaniel, mas também sei que é o certo a se fazer.

— por que? Por que não ter outro filho? Está com medo dele te odiar?

— não é isso, e você sabe. Ele receber essa notícia do nada, sem saber se é verdade ou não, eu não acreditaria se fosse ele, é melhor deixarmos isso no sigilo.

— como sempre, quer saber? Eu mesma contarei. — dou um passo para fora

— Emmeline! — ele me puxa

— pai, ele merece saber da verdade! Ele está órfão! A mãe dele adotiva está morta e o pai dele nem sequer pôde conhecer a terra por que ele morreu antes disso! — grito

— me desculpe mas é o certo.