Dezeseis.

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Depois de um vôo de dez horas, a morena finalmente chegou em Amsterdam, onde Lauren e alguns advogados à estavam esperando. Lena pegou suas malas e ligou o celular, um sorriso involuntário surgiu em seus lábios quando notou que havia uma mensagem de Kara.

"Não tem muita diferença o fuso horário, né? Aqui é de manhã e ai tarde."
"Desculpa não ter mandado mensagem antes, eu fiquei o dia todo em reunião com Cat Grant. Você chegou bem? Estava preocupada. Se cuida e me manda notícias!"

Seu coração se aqueceu.

Com um sorriso nos lábios a morena caminhou até o fim do aeroporto, onde encontrou todos. Com educação, cumprimentou de maneira profissional todo mundo, até mesmo Lauren. Lena ficaria em um hotel perto da mansão onde o embaixador morava, nessa mesma noite teriam um jantar para discutir o assunto e na manhã seguinte, Lena já poderia começar a trabalhar no projeto junto com os demais cientistas.

A morena sentia um frio na barriga, sabia que esse contrato faria sua mãe finalmente perceber o quanto ela era boa, seu nome voltaria para o testamento e, talvez, pudesse abrir futuramente outra sede da sua empresa em Metropolis, onde pretendia ir morar. Os seus sonhos todos envolviam dinheiro, era uma das coisas que Lena mais gostava fora mulheres.

                                       
                 "Boa tarde, Kara! Obrigada pela        mensagem. Eu cheguei bem e já estou a      caminho do hotel e com muita fome."

Assim que enviou a mensagem, voltou a prestar atenção na paisagem que conseguia ver através do vidro do carro. Amsterdam era lindo e apaixonante. Sem prestar atenção direito, Lena notou que havia algo em sua coxa e quando olhou, viu que era a mão de Lauren, que a encarava com um sorriso safado nos lábios.

— O que foi? — Lena a encarou de volta.
— Estou com saudades. — respondeu.
— Você sabe que eu estou grávida, não é?
— Desde quando grávida não pode transar? — Lena deu de ombros. — Qual é... Eu sei que sente falta desse contato nosso. — insistiu.

O carro parou em frente ao hotel, o motorista desceu, pegou as malas e ficou esperando a morena na porta.

— Vou subir com você, o que acha? — insistiu novamente.

Lena revirou os olhos, pegou sua bolsa e abriu a porta, saindo do carro.

— Não, Lauren. — disse, por fim.

A morena fez seu cadastro e logo estava no elevador a caminho do seu quarto, sentia seu corpo todo dolorido e sua cabeça explodia, desejava muito uma cama quentinha. Quando abriu a porta do quarto, se deu conta que mais parecia uma casa, de tão grande que era.

Quarto clássico, branco e cinza com alguns móveis pretos e vermelhos, não era aconchegante, tampouco tinha a sensação de paz, mas seria sua casa pelos próximos dois meses.

Suspirou. Queria estar em casa. Queria estar com Kara.

                                  "Vou fazer minha janta
                                  agora. Está servida?"

"Nem se eu me odiasse muito."

                          "Eu me senti ofendida."

Barriga de aluguel | SUPERCORP Where stories live. Discover now