Capítulo 14

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Nos últimos dias, Harry tinha feito muita tarefa de casa. Não necessariamente para as aulas que frequentava, no entanto. Esses ela resolveu com dois dias de quase paralisação completa em que seu maior foco era tirar isso do caminho. Ela estava particularmente feliz com como os três pergaminhos de poções saíram. Ela havia se dedicado extra neles apenas pela satisfação de, em algum momento, arrancar de Snape a mais alta nota possível enquanto ao mesmo tempo, ela se perguntava qual seria. Ele sequer seria capaz de dar a ela um B quando ela tinha certeza de que seu texto merecia no mínimo um A-? Ela não sabia, mas quase pensou em usar sua capa para ver a reação dele ao ler o texto e ser incapaz de criticar.

Ela fez tudo certo. Ocupou exatamente três pergaminhos, se certificou de usar mais de uma fonte para cada pequena informaçãozinha que ela precisava citar, incluindo as desatualizadas, seguidas de uma explicação do porque estavam desatualizadas e qual era o entendimento atual dos pocionistas sobre picar unhas de dragão ao invés de esmagá-los e pulverizar. Enfim, tudo.

Mas depois de finalizar, com cinco dias de antecedência todo o trabalho, isso não quis dizer, necessariamente, que ela estava livre. Isso porque todas as manhãs dos dias seguintes, corujas invadiram o Salão Principal durante o café da manhã, uma atrás da outra, carregando pacotes de jornais velhos, sobre os quais ela vinha se debruçando. A maior parte era inútil, fútil ou obscuro demais para ela entender as entrelinhas de primeira. Mas surpreendentemente, era um trabalho que pelo menos parecia mais decente do que o feito pelo Profeta Diário nos tempos atuais. Isso, no entanto, fazia a leitura incrivelmente mais tediosa também, sem as mirabolâncias de Sketeer.

Conforme ela ia lendo mais e mais, essa se provou uma tarefa quase inútil e no quinto dia ela apenas olhava as colunas políticas e, por mera curiosidade, passava os olhos para a coluna social. Ainda, nenhum sinal de Cavalheiros de meerda nenhuma apareceu, e ela entendeu que era um grupo mais... oculto. O que exigiria diferentes recursos. Ela enviou uma carta suspendendo o envio das edições antigas. Ao invés disso, considerou, ela usaria seu encontro em menos de uma semana com o Sr.Greengrass e perguntaria a ele. Um advogado da sonserina? Definitivamente saberia a informação e, se não, poderia apontar aonde procurar de forma mais eficiente.

Ela também havia recebido algumas respostas de pocionistas ao redor do mundo, interessados em monitorá-la. A que ela mandou para o Sr. Mulpepper teve uma resposta particularmente interessante. Ele, é claro, apontou que Severus Snape seria o melhor pocionista de sua época, mas também concordou com seus desejos de aprender fora dos limites de Hogwarts que pareciam muito restritos e vinham podando o talento dos jovens ao ponto de mesmo um garoto de quatorze anos ser capaz de perceber isso, causando a saída prematura de Zygmunt Budge muito tempo atrás e pela visível falta de novos pocionistas preparados para o dever, isso não havia mudado. É claro, Harry queria dizer que em parte era culpa do próprio "melhor pocionista de sua época" mas... bem, isso já era evidente por si mesmo. Não se discute com resultados, afinal.

Ele, no entanto, apontou uma possibilidade na filha de Sacharissa Tugwood. A mulher chamada Ezear Tugwood era particularmente talentosa. Embora não fosse genial como a mãe, ela havia aprendido muitos dos segredos da mais velha e isso, Harry poderia aproveitar. Então ela escreveu para ela perguntando se ela teria interesse em Mentorar uma aspirante a pocionista alguns meses por ano devido a outras demandas que ela teria que cumprir, sem revelar que seria, sua idade e muito menos que ainda estava em Hogwarts. Harry ainda não havia recebido resposta, mas conforme Mulpepper alertou, isso poderia acontecer já que ela frequentemente saía para viagens de coleta de insumos para suas poções.

Então, naquela manhã, sem deveres de casa, jornais ou expectativa de qualquer resposta chegar, Harry conseguiu descer quase meia hora mais tarde para o Salão, pensando em apenas aproveitar o café da manhã. Dolores Umbridge, no entanto, tinha outra coisa em mente. A pequena bruxa estava já sentada na mesa principal quando Harry se sentou ao lado de Neville, sorrindo tão largo em seu terninho rosa que Harry queria nada mais do que estapear a mulher até que aquele sorriso escorregasse de seu rosto.

Assinado, Lorde Slytherin - Harry Potter/Tom RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora