Numa cidade movimentada, andava um jovem rapaz com um violão na costa.
Antes, esse jovem com o nome de Cyno, tinha um emprego fixo e as noites cantava em uma praça pra pegar alguns trocados pra ajudar nos medicamentos da sua irmã, Collei.
Infelizmente sua irmã adoeceu de repente e o Cyno levou ela no hospital no horário que tinha que sair para o emprego.
Recebeu várias ligações e sempre dava a mesma resposta que a irmã adoeceu. Porém, a única coisa que recebeu foi sua demissão.
Sem muita escolha, cantava a noite numa praça e durante o dia fazia qualquer coisa pra ganhar dinheiro o suficiente, nem sempre tinha dinheiro pra comprar algo pra comer, mas pelo menos a irmã estava melhorando.
Numa dessas noites, enquanto caminhava e cantarolava uma das músicas que iria cantar na praça. Ouviu um barulho de briga num beco.
Ia fingir que não viu nada, mas viu que era 3 contra 1 e um deles tinha uma barra de ferro e ia acertar aquela pessoa que foi agarrada pelos outros dois.
Sem pensar muito, pegou o violão e com toda violência, acertou o homem que fez aquele cara desmaiar, porém o violão foi com Deus.
Ficou alguns segundos olhando para o pedaço de violão e quando ia ajudar com os outros dois, só viu eles no chão e a pessoa estava usando um moletom que cobria a cabeça.
- Obrigado pela ajuda. Sinto muito pelo violão. Como agradecimento eu compro outro violão.
Cyno:- Não precisa. Fiz isso pra ajudar, não espero nada em troca. E outra, já ia trocar de violão mesmo.
Era uma mentira, mas não ia se aproveitar de alguém que estava a poucos minutos em perigo.
- Meu nome é Tighnari e o seu? Eu faço questão de comprar outro violão.
Cyno:- Me chamo Cyno. Já falei que não precisa. Estou me retirando, até mais.
Tighnari ficou olhando para o jovem Cyno, ficou admirado com aqueles cabelos brancos e olhos vermelhos. Nunca viu ninguém com tais características.
Tighnari fugiu dos guardas-costas pra aproveitar aquela noite tão estrelada. Só não contava com aqueles bandidos que sabiam que ele era filho do homem mais rico de toda a cidade.
Quando foi encurralado, não pensava em se render, fez aulas de proteção pessoal caso isso acontecesse.
Pensou que ia ser espancado e depois sequestrado pelos bandidos, quando apareceu um jovem com um violão nas mãos e quebrando na cabeça do bandido.
Ficou tão motivado que conseguiu se libertar dos bandidos, mas eles ficaram chocados quando o capuz saiu. Acabou revelando suas orelhas de feneco. Porém, rapidamente colocou o capuz denovo e derrubou os dois, aproveitando que eles ficaram distraídos.
Enquanto ajeitava as orelhas. Viu que o jovem músico ainda estava olhando para o pedaço de violão. Não sabia se ele fez isso pra ajudar ou se sabia que ele era herdeiro de milhões de reais.
Esse jovem foi embora e apareceu seus guardas-costas. Tighnari tinha alguns machucados no rosto e sentia muita dor no estômago por causa dos socos.
Tighnari já havia se acostumado com os guardas, mas pelo estado que ele apresentava, já sabia que eles iriam ser demitidos.
O motorista aparece e leva eles pra casa do Tighnari. Casa era um modo de falar, era uma mansão que o Tighnari achava um completo desperdício de dinheiro.
Assim que entraram, o pai do Tighnari estava na porta esperando eles, quando viu o estado do seu filho, demitiu os guardas-costas dizendo " Seus incompetentes, Tighnari não passa de garoto e vocês conseguem perder ele. E você Tighnari, tira esse moletom, parece um marginal."
Tighnari não queria começar uma discussão, então tirou o moletom e foi para o quarto.
Enquanto estava no quarto, pegou alguns livro sobre botânica e genética das plantas e resolveu estudar, mas não conseguia tirar aquele garoto que o salvou.
Resolveu ligar para um detetive e pediu pra ele localizar aonde um garoto de pele morena, cabelo branco e com o nome de Cyno morava.
Era um detetive particular e estranhou tal pedido, como não sabia do que se tratava, mandou mensagem para o pai do Tighnari falando sobre o interesse do filho dele com um jovem.
O pai do Tighnari se engasga com o café, nunca pensou que seu filho estaria interessado em outra coisa além das plantas. Ele até levou algumas moças para seu filho conhecer. Porém, nunca conseguiu nada.
Estava tão preocupado com esse desinteresse do filho que estava aceitando até que seu filho seja gay só pra sair um pouco daquelas plantas e cogumelos.
Quando recebeu essa notícia, saiu da empresa mais cedo só pra se encontrar com o detetive pra conhecer esse jovem, não iria conseguir aguentar esperar achar aquele jovem, então resolveu se encontrar com o detetive.
- Heizoi, quanto tempo. Alguma notícia desse tal jovem?
Heizoi:- Caro amigo. Seu filho só me deu a aparência dele e o nome. Porém, como sou ótimo detetive, descobri aonde ele trabalha e também sobre sua situação financeira.
- Não acredito que meu filho se interessou por um homem pobre. Enfim, qual o nome dele?
Heizoi:- Cyno. A irmã dele está hospitalizada e ele trabalha em pequenos trabalhos pra ganhar uns trocados e a noite costuma cantar na praça.
- Cyno? Acho que eu conheço ele. E os pais dele?
Heizoi:- Moram sozinhos. Os pais deles sumiram assim que o Cyno completou 16 anos.
- Conseguiu tudo isso só com meu filho falando a aparência e o nome?
Heizoi:- Claro. Afinal eu sou um ótimo detetive.
Enquanto conversavam, Cyno saiu de um estabelecimento e enquanto caminhava, sentiu que estava sendo observado, mas só viu algumas pessoas paradas no ponto de ônibus e dois caras conversando.
Cyno não deu muita importância e foi embora. Mesmo assim sentia que estava sendo observado e sendo seguido. Olhava várias vezes pra trás e sempre via os dois caras andando e conversando.
Assim que entrou dentro de casa. Foi até a janela e viu que o garoto com cabelo tom de vinho sacou um celular e apontou pra casa.
Cyno sai pra fora da casa e o Heizoi aproximou o pai do Tighnari e fingiu tirar uma selfie.
Ainda sim, Cyno ainda os olhou com desconfiança e o Heizoi só abanou pra ele. Heizoi mandou a foto pro Tighnari e o endereço da rua.
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O que está escondendo?
Fanfiction*Tempos atuais. * Cenas 18+ e a autora tá com preguiça de separar. * Boa leitura e espero que gostem.