Cyno caminhava tentando saber o que vai fazer. Antes da mãe do Tighnari sair, falou que não tinha necessidade dele se demitir, ela podia colocar ele em outra farmácia.
Enquanto caminhava, lembrava o olhar de desespero e implorando, não sabia se confiava ou não. Até porque escondeu muita coisa e só agora descobriu a verdade, meia verdade, até o garoto ser pego daí sim soube toda a verdade e ficou irritado denovo.
Cyno não sabia se voltava pra casa ou se continuava andando pelas ruas sem rumo. Andar fazia pensar e tranquilizar os pensamentos e saber o que vai fazer.
A mãe do Tighnari recebeu a mensagem do ex-marido e ficou furiosa, ele simplesmente assina um contrato de casamento entre Lumen e Tighnari, como se o Tighnari fosse um objeto que podia usar como moeda de troca.
Ela dá a volta na rua e vai em direção ao Cyno, precisava tirar essa história a limpo e vai levar um dos afetados por essa idiotice.
Cyno ia falar algo, mas vendo a cara dela e só ouvindo a palavra "entra", não quis testar a paciência dela.
Chegando no local aonde o ex-marido estava, que era um parque porque sabia do temperamento e sabia que qualquer coisa que ela não gostar iria explodir jogando qualquer coisa nele, então em um lugar limpo foi a melhor opção.
Ela chegou com as orelhas baixas, já indicando que estava irritada e o Cyno vinha logo atrás meio perdido porque não sabia o que fazer no meio de duas pessoas ricas.
- O que pensa que está fazendo? Tratando nosso filho como moeda de troca.
Homem:- Por que trouxe esse.....
Cyno já ficou puto com esse preconceito contra sua pessoa e na hora que foi abrir.
- Esse o que? Em? Seu lixo imundo. Trate que cancelar esse acordo se não quiser que eu mesma cancele.
Homem:- Vai cancelar como?
- Tighnari é adulto e pode muito bem cancelar tudo e não adianta tirar herança dele porque ele tem a mim.
Homem:- No caso eu não tiraria a herança, ele seria preso.
Cyno e a ex-esposa se olharam e ficaram pensando como ele foi capaz de ir tão baixo só por mais dinheiro.
Enquanto pensava em algo pra rebater, lembrou de uns amigos e se conseguir mexer direitinho nos pauzinhos.
- Eu proponho um pequeno acordo.
Homem:- Qual seria esse acordo?
- Se o Cyno apresentar uma música de sua própria autoria no grande teatro, você cancela esse acordo de casamento.
Cyno não sabia em qual momento ele virou um acordo, mas se for pra livrar o Tighnari, que não era tão merecedor, dessa enrascada que o próprio pai enfiou ele, então aceita de bom grado.
Até perceber a parte do grande teatro, nada mais é que o mais luxuoso e o mais almejado por todos os músicos, incluindo ele e pra piorar uma música de sua própria autoria.
Homem:- Tudo isso só porque eu mandei o Heizoi vigiar eles? Eu sempre gostei desses desafios, daqui a 2 anos então, senão pode esquecer.
Cyno ficou pensativo, então o Tighnari não mentiu, sentiu culpa por ter brigado com ele, agora está se remoendo de culpa por isso.
- Eu daria 1 ano e meio, mas aceito essa colher de chá. Não se preocupe, tudo vai ser pelos esforços dele, só ajudarei com pequenas coisas.
E assim apertam as mãos, Heizoi estava longe gravando e o Cyno acabou vendo e foi até ele.
Heizoi:- Incrível como sempre percebe que estou te seguindo.
Cyno:- Você pode falar o que está acontecendo?
Heizoi:- Como sou amigo do Tigh, vou esclarecer alguns fatos. Tighnari de fato queria saber aonde você morava, locais aonde trabalha e canta, somente isso, o resto eu fui pago pelo chefe pra saber se não estava metido em coisa errada.
Cyno:- Não seria mais fácil falar comigo?
Heizoi:- Querido Cyno, infelizmente Tighnari é uma pessoa reservada e cautelosa ao extremo. Se falar com ele vai pode tirar suas próprias conclusões, afinal você sabe quando a pessoa mente ou não. Agora com o registro, pode cobrar se ele quebrar o acordo.
Depois de um breve acordo, a mãe do Tighnari vê o Cyno e o Heizoi, pelo menos agora ela não vai precisar explicar.
Quando toda essa bagunça acontecia, Tighnari chamou o Alhaitham, Dehya e o Kaven, mas o Kaven havia saído denovo com o tal policial.
Dehya e Alhaitham ficaram do lado de fora e viram o Tighnari aparecer bem cabisbaixo e bem triste, estava com os olhos vermelhos de tanto chorar.
Dehya:- O que houve Tigh? Quer ir aonde?
Tighnari:- Nada, só quero areja um pouco a cabeça, está explodindo. Vamos em qualquer lugar que vocês quiserem.
Assim entra no carro, Alhaitham dirigia e a Dehya sentou atrás junto do Tighnari que estava com a cabeça encostada no vidro e pensando nos erros e nas mentiras que contou pro Cyno.
Queria chorar denovo, mas apenas ficou abraçado nos joelhos, ignorando que a cauda saiu do moletom e enroscou nas pernas também.
Dehya nunca viu tanta tristeza nele, então chegou mais perto e abraçou ele, fazendo ele desmanchar aquela posição e colocar a cabeça no ombro dela e ter outro ataque de choro.
Dehya apenas fazia carinho nas orelhas e cabeça do Tighnari, partia o coração dela ver ele naquele estado.
Alhaitham:- Eu vi que não ia durar por muito tempo essas mentiras.
Dehya:- Quieto Alhaitham. Você nem devia comentar nada, já que vive na ilusão que vai viver sempre com o Kaven. E se o Kaven resolver morar com o policial, o que você vai fazer?
Alhaitham:- Ajudar ele nas malas pra ir embora mais rápido e cobrar os aluguéis atrasados. Sou bem realista.
Dehya:- Realista? Quero ver até quando o seu "realista" vai durar quando o Kaven for embora.
Tighnari adormeceu, pelo menos nos sonhos podia ter uma história de romance com o Cyno.
Ele por algum motivo, sentia uma conexão forte com o Cyno, quando o quase beijo aconteceu, por um momento começou a brigar consigo mesmo, mas percebeu enquanto escovava a cauda, que estava apaixonado e tinha medo de perder.
E esse medo aconteceu e não via a hora desse pesadelo acabar, só não sabia que recém o pesadelo começou.
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O que está escondendo?
Fiksi Penggemar*Tempos atuais. * Cenas 18+ e a autora tá com preguiça de separar. * Boa leitura e espero que gostem.