Hot || VegasPete

Capítulo Vinte

Mais um dia, Vegas estava ali, observando seu garoto dormindo serenamente ao seu lado. Céus, ele agradecia todos os dias por acordar e ver tal imagem tão perfeita.

Deixou um pequeno beijo nos lábios do menor e se levantou calmamente da cama — não queria acordar Pete e ter todo seu plano indo por água abaixo — caminhou a passos leves até o banheiro e fez sua higiene matinal.

Saiu do banheiro alguns minutos depois com uma toalha enrolada na cintura e, poucas gotículas de água escorrendo pelo abdômen marcado por músculos — entrou no closet e vestiu uma roupa casual. Era um sábado, Vegas não precisaria se importar com os trajes formais nos finais de semana.

Na parte superior, vestiu uma camiseta básica oversized, na coloração branca. No inferior, vestiu uma calça preta pouco larga e nos pés, um tênis totalmente branco.

Colocou seus acessórios — assim como seu óculos de grau — e voltou para o enorme cômodo, sorrindo para o dorminhoco em sua cama antes de se retirar dali.

Desceu as escadas e foi em direção a cozinha, a fim de pegar apenas um copo d'água antes de resolver seus assuntos.

— Por que não está com Pete agarrado a si? Brigaram? O que você fez com ele? - se assustou ao escutar aquela voz pouco grave atrás de si. Revirou os olhos e deixou o copo vazio dentro da pia antes de ficar de frente para o caçula.

— Pete está dormindo e não, não brigamos, fique despreocupado - sorriu irônico e Macau cerrou os olhos, o olhando de cima abaixo - o quer saber?

— Onde está indo? Com quem irá se encontrar? Por que Pete não está te acompanhando, Theerapanyakul? - bufando, Vegas caminhou para fora da cozinha e agarrou as chaves do carro, pendurada no chaveiro elegante da sala. Macau o seguia enquanto resmungava palavras desconexas.

— Você faz muitas perguntas - respondeu antes de sair da residência - irei esclarecer tudo horas mais tarde, só feche a boca por agora e cuide de Pete - resmungou e entrou no Bugatti, ligando os motores do veículo e o retirando da garagem.

Dirigiu calmamente pelas ruas/avenidas da capital, observando o pouco movimento de carros e pessoas — a brisa refrescante invadia o carro, batendo com tudo nos cabelos lisos e escuros do empresário, fazendo uma bela bagunça.

Ao chegar em seu destino, Vegas estacionou o carro a poucos metros do prédio — até então desconhecido — trancou o automóvel e caminhou até a portaria.

— Senhor Theerapanyakul - o velho senhor simpático sorriu e se curvou. Vegas franziu um pouco o cenho em confusão, mas logo retribuiu o sorriso e se curvou também - o que te traz aqui?

— Vim fazer uma visita para um dos moradores - o velho sorriu e checou algo em seu pequeno bloquinho de notas.

— Ah sim, claro - o senhor apertou um dos botões que tinha ali, liberando o acesso ao elevador  - sua entrada já está liberada.

— Obrigado - se curvou novamente e caminhou até o cubículo metálico. Apertou o botão do sexto andar e as portas se fecharam.

Esperou alguns poucos segundos até que o elevador parasse e as portas se abrisse novamente. Andou até a porta com o número “trinta e dois gravado” e deixou duas batidinhas ali.

— São horas para já estar na porta dos outros? - Tay resmungou enquanto coçava os olhos. Vegas apenas revirou os olhos e entrou no pequeno apartamento - grosso.

— Você sabe muito bem do porque estou aqui - resmungou se sentando no sofá e Tay bufou, fechando a porta e se sentando ao lad do cunhado - me ajude com a surpresa de Pete.

— Não poderia esperar até depois do almoço? Porra, Theerapanyakul, ainda são 08:00 da manhã! - esbravejou o Saengtham e Vegas fechou os olhos fortemente. Por Deus, como Pete, um ser tão amável e doce, pode ser irmão de Tay, alguém extremamente irritante?