— Bom dia, Vee - Vegas escutou uma voz falsamente fofa e se remexeu no sofá. Abriu os olhos e gemeu em descontentamento ao ver a imagem do irmão caçula. Macau o olhava de forma divertida, tinha amado a atitude de Pete - como foi sua noite? A minha foi maravilhosa, sabe, eu tinha uma enorme cama macia e confortável para me acomodar.
— Vou fazer questão de ignorar sua presença - Vegas se levantou e coçou os olhos, tentando afastar o sono de seu corpo. Cambaleou um pouco até chegar nas escadas e finalmente subir os degraus.
— Não fique bravo, Vegas. Pete foi misericordioso o suficiente para te deixar dormir em casa! - Macau gritou para que seu irmão pudesse escutar e riu alto ao receber um “vai tomar no cu” em resposta.
No andar de cima, Vegas encostou a testa na porta do quarto e deu algumas batidinhas. Esperou alguns segundos, mas tudo o que obteve foi um silêncio ensurdecedor.
— Pete? - chamou pelo nome do namorado, mas o silêncio ainda predominava o ambiente - amor, vamos, me deixe entrar.
Bufando, se afastou e pegou o celular no bolso da bermuda — já se passava das 09:00 da manhã, Pete já deveria estar acordado. Abriu a agenda telefônica e procurou pelo contato do namorado, quando achou, apertou em cima do apelido com coração e levou o aparelho até a orelha.
— Bom dia, gatinho! Dormiu bem? - Pete exclamou animadamente assim que atendeu. Vegas respirou fundo, tentando achar as melhores palavras para esconder o seu mal humor.
— Bom dia, Pete - coçou as pálpebras antes de responder - dormi perfeitamente bem - o tom irônico em sua voz poderia ser reconhecido por qualquer um, até pelo jovem adulto que estava jogado na cama, coberto por apenas um roupão - será que você poderia colocar essas perninhas gostosas para funcionar e abrir a porta? - perguntou e escutou a risada do namorado.
— Espere um minutinho - desligou a chamada e Vegas voltou a guardar o celular, suspirando mais uma vez enquanto escutava a porta se abrir.
A imagem de Pete foi revelada segundos seguintes, com uma das mangas do roupão caída, mostrando parte de sua pele clarinha e um dos botões rosados. Vegas fechou os olhos e inalou aquele cheirinho gostoso que vinha do namorado.
Entrou no quarto sem dizer uma palavra e caminhou em direção ao banheiro. Tirou sua bermuda e a jogou num canto do banheiro, entrando debaixo do chuveiro logo em seguida — se lavou de maneira rápida, mas cuidadosa, esfregando cada parte da pele com poucas tatuagens.
Assim que terminou, se secou e caminhou nu para fora do banheiro, ignorando totalmente o namorado — agora semi nu — estirado na cama. Vegas estava com uma pontada de reprovação correndo pelas veias.
Enquanto estava escolhendo algumas peças de roupas para vestir naquele dia, sentiu mãos menores passearem pelas suas costas e um corpo menor se colar junto do seu.
— Amor, você está bravo? - Pete perguntou, deixando beijinhos na pele exposta do namorado. Vegas respirou fundo e continuou a vasculhar o closet - Vee, não me ignore!
— Não estou bravo, Pete - respondeu de forma simples, mas com o tom de voz um pouco elevado.
— Me desculpe por te fazer passar a noite no sofá, mas você deu muitos motivos para eu tomar essa atitude! - se afastou enquanto fazia um bico enorme. Pete não ficou nada feliz em receber uma resposta completamente seca do outro.
— Dormir no sofá foi o de menos - Vegas respondeu e vestiu uma cueca box branca - estou revoltado pois você me provocou e depois, simplesmente me chutou para escanteio. Merda, Pete, você não sabe o quão horrível é dormir excitado!
— Pare de me chamar de Pete! - esbravejou o menor. Estava ficando irritado e triste ao escutar seu nome saindo da boca do namorado - para você, é amor, baby, meu bem e mais qualquer coisa, menos Pete! - Vegas por fim, se virou para o outro, vendo o bico emburrado de Pete junto de algumas lágrimas descendo pelo rosto. Vegas riu e abraçou o menor, beijando o bico trêmulo - pare de rir.
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Hot || VegasPete
FanfictionOnde Pete Saengtham é um severo seguidor da igreja católica e Vegas Theerapanyakul tem o prazer de desvirtuar santinhos católicos.