07 - the first attempt

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- E-eu vou para o quarto. - Digo ainda em choque com tudo.

Bill faz um sinal de sim com a cabeça, ele precisava de um tempo sozinho com  Elle.

Todos precisávamos de um apoio, mas e o meu? Onde ele está? E de onde ele viria?

(...)

1 semana.

Uma semana havia se passado, uma semana de puro tédio e tortura. Tom havia pegado todas as minhas roupas na minha casa. Nessa uma semana quase nunca trocavamos palavras, era estranho, porque ele fazia questão de eu estar aqui? Sendo que ele não fazia questão de nem conversar comigo, não que eu queira conversar com ele, não, definitivamente não.

Elle e Bill ficavam juntos o tempo todo, eu as vezes era lembrada por Elle que vinha conversar comigo. Georg e Gustav também eram ate que bons companheiros, tirando quando chegavam bebados e drogados quebrando tudo e brigando, eu ficava somente no meu quarto encolhida na cama escutando tudo.

Em meio aos meus devaneios escuto uma batida na porta, me levanto da cama me sentando.

A porta é aberta mostrando Tom, merda o que ele queria?

- Se arrume, iremos para a corrida mais tarde. - Tom disse em um tom grosso e autoritário.

Não respondo nada apenas me levanto indo em direção ao guarda-roupa. Tom ainda continuava na porta do quarto me encarando com aquele olhar mortal que eu tanto conhecia.

Pego um vestido simples sem muita informação mas um pouco curto, eu realmente não estava no clima, afinal, quem estaria?

- Esse vestido não. - A voz de tom ecoa atrás de mim.

Suspiro, que porra, ele iria implicar agora ate com o meu vestido?

- O que tem de errado com ele? - Pergunto sem paciência olhando para ele.

- Fala direito comigo. - Tom diz irritado. - Você vai sair comigo e estar ao meu lado, não quero ver você vestida como uma puta.

Dou uma risada desacreditada.

- Você é extremamente hipócrita. - Ele me olha surpreso com a minha rebeldia repentina. - Gosta de putas, mas não gosta que se vistam como uma.

Tom um passo em minha direção.

- Exatamente, ate porque, para ser puta nem precisa de roupas. É como dizem, quem trabalha deitado é puta. - Ele diz entre dentes, ele estava realmente com raiva.

Eu encarava os olhos dele sem quebrar contato visual.

- Então o que quer que eu faça? Fique nua e deite com você? - Tom da um sorriso de canto. - Nem morta Tom Kaulitz, nem morta.

- Como pode ter certeza? Se eu te matar agora e te fuder você ainda vai estar quentinha. - Tom pega em minha cintura apertando ela com muita força me fazendo dar um gemido de dor.

- Você é doente, doente! - Meu peito subia e descia pela respiração ofegante.

- Eu doente? Você me deixa doente! - Com força Tom me joga na cama ficando por cima de mim.

Um pânico toma o meu corpo, o que ele faria? Me estupraria? Ou era só para me dar medo? Independente do que fosse eu não queria.

- Me solta Tom! - Grito me debatendo abaixo dele.

Tom agarrava os meus pulsos com força, eu não conseguia enchergar bem o rosto dele pois todo o meu cabelo caia na minha cara.

- Minha casa, minhas regras. - Sinto a respiração de Tom em meu pescoço me fazendo gritar mais ainda. - Seu corpo, meu corpo. - Tom depositava vários beijos agressivos no decorrer do meu pescoço fazendo uma trilha ate o centro de meus seios.

Lágrimas escorriam dos meus olhos que estavam arregalados pelo desespero.

Tom susurra em meu ouvido com a voz grossa.

- Só não termino, porque vamos nos atrasar. - Tom se levanta da cama dando uma pequena risada me olhando de cima a baixo e mordendo o lábio inferior.

Eu me sento na cama ainda ofegante sentindo o meu cabelo molhado, pelas lágrimas, grudado no meu rosto.

- Eu te odeio. - Susurro fraca e com raiva olhando para ele.

- Então é recíproco. - É a última coisa que ele diz antes de sair do quarto me deixando lá sozinha e me sentindo deplorável.

Não consigo conter as lágrimas e automaticamente começo a chorar.

É, eu realmente estava sozinha.
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O capítulo está pequeno eu sei, porém é necessário porque vai ficar bem melhor para escrever. Desculpe a demora pessoal, hoje não está sendo um bom dia, meu pai morreu a 1 ano e depois que ele morreu eu nunca mais recebi um ovo de pascoa ou presente de natal então toda vez que chega nessa época eu fico meio emotiva, mas estou feliz, hoje a minha melhor amiga me deu biscoitos de páscoa.

Desculpe se decepcionei vocês com o capítulo de hoje, não foi a minha intenção mas saibam que eu fiz o melhor que pude.

LIZZIE

Bloodsport - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora