Bloodsport - Tom Kaulitz

14 - selfish bitch.

Aquela era a minha última palavra, e finalmente eu saio do cômodo.

O meu peito doia a cada vez que eu via Celeste, eu não sabia o que era mas eu sabia que estava me destruindo, tanto por dentro quanto por fora.

Agora sim Celeste, somos nós dois e será assim ate o dia que nós morrermos.

(...)

Tom sai do meu quarto, eu pela primeira vez senti medo de que ele fizesse alguma coisa contra mim, a forma em que ele me apalpou e me beijou me deu nojo.

Suspiro fundo ainda sentada na cama tentando não pensar no que havia acontecido.

Me deito na cama novamente tentando dormir ao máximo, não havia muito o que eu fazer a não ser dormir. Tudo estava uma merda e ia ficar, eu não podia fazer nada.

Coloco a minha cabeça no travesseiro tentando dormir, a minha mente estava a mil mas eu tentava ao máximo não me deixar levar pelos pensamentos impuros que vinham na minha mente. Não impuros de coisas carnais, impuros sobre a minha vida e a minha existência no geral.

Eles só são...Impuros.

Em meio ao escuro, meus olhos se mantiam abertos, eu usava toda a minha capacidade humana para tentar ver através do escuro.

Em meio ao silêncio escuto três carros freiando com força em frente da casa, literalmente cantando pneu.

Me levanto rapidamente indo para a janela e abrindo um pouco a cortina para ver quem era. Eram os três carros que eu conhecia bem, Bill, Georg e Gustav.

Do carro eles desceram, Georg parecia meio bêbado, como sempre. Gustav parecia sóbrio porém drogado, do último carro Bill sai com Elle.

Eles pareciam estar se divertindo, a risada deles ecoava na rua com xingamentos e bater de palmas, provavelmente pela crise de riso.

Eles chegam no pé da porta a destrancando e entrando continuando fazendo barulho. Eu me perguntava onde Tom estava, ja que ate o momento eu não havia escutado a voz dele.

- Você viu a cara dele? - Gustav diz dando risada. - Filha da puta que não aceitou que perdeu.

Eu estava encostada na porta escutando o que eles falavam.

- Filho da puta é assim mesmo, tem medo de apanhar e arrega rapidinho. - A voz de Bill ecoa. - E ainda quis mexer com a minha mulher. - Todos eles começam a rir.

- É por isso que eu gosto dessas corridas, ninguém consegue vencer o Tokyo Hotel. - Elle diz.

Ao escutar a voz de Elle meu coração doi, por mais que hoje em dia não sejamos mais nada uma da outra eu ainda sentia saudades de Elle...

Abro um pouco a porta vendo a luz da sala acesa ao final da escada. Caminho ate um pouco antes do final do corredor encostando na parede para escutar melhor.

- Tom! - Bill diz o nome do irmão.

- Até que enfim chegaram. - A voz de Tom soa como um grande grave vindo da sala. - Pensei que haviam se envolvido em uma briga e alguém tivesse matado vocês.

Todos riem.

- Impossível, no dia que isso acontecer pode ter certeza que as portas do inferno abriram. - Gustav diz dando risada.