Bloodsport - Tom Kaulitz

12 - sour home

O sinal finalmente abre mas no momento em que eu ia cruzar a rua, ele desce do carro.

Tom, era Tom que havia descido do carro.

Dou alguns passos para trás ainda em choque com quem eu estava vendo, não podia ser ele, não Deus não! Por favor!

- Sentiu a minha falta, Amor. - Tom diz finalmente do mesmo lado da rua que eu.

(...)

Meu coração palpitava com força e as minhas pernas tremiam. Eu não estava acreditando, não era possível.

Não Deus, comigo de novo não!

O pânico tomava o meu corpo.

- Não vai me abraçar? - Tom abre os braços caminhando cada vez para mais perto de mim.

- Me deixa em paz! - Grito o empurrando sentindo as lágrimas escorrendo do meu rosto.

Os olhos de Tom se formam em fúria.

- Quem é você para pedir isso? Esqueceu do nosso acordo? É o destino Celeste, o destino nos uniu de novo. - Ele diz com um largo sorriso doente.

  Eu estava em negação, eu negava com a cabeça sem parar.

- Para de se fazer de difícil. - Tom me empurra com força me fazendo cair no chão, o chão sujo e molhado pela chuva de mais cedo.

Eu não podia ir, eu estava reconstruindo a minha vida ate agora estava tudo dando certo, eu não podia acabar com tudo dessa forma.

Em um ato de súplica e desespero me ajoelho em frente a ele como o ato mais humilhante de toda a minha vida.

- Por favor, me deixa em paz. - Digo com as mãos juntas sentindo as lágrimas escorrendo dos meus olhos. - Eu imploro! Por favor Tom.

Ele apenas olhava para mim com raiva, o cheiro de álcool exalava dele que estava bêbado e provavelmente drogado.

- Não, você me prometeu. - Ele grita, um grito rouco e desesperado. - Você prometeu que viria comigo, eu te dei essa liberdade e agora você vai ter que cumprir com o acordo.

- Mas eu não quero Tom, eu estou reconstruindo a minha vida agora você não quer ter um grande encosto na sua vida como eu talvez eu só te atrapalhe. - Digo olhando para ele tentando sugar o mínimo de piedade, que eu sabia que ele não tinha.

- Porque me pede isso? - Ele diz fazendo uma expressão de angústia. - Sabe o quanto eu sofri esse quatro meses sem você? Sabe quantas vezes eu me peguei pensando em você e tinha que beber e usar drogas para esquecer? Você é quem está fazendo um inferno na minha vida.

Ele aponta o dedo na minha cara enquanto eu ainda estava no chão, eu não tinha nem forças para levantar.

- E porque está aqui? Porque veio se sabe que eu que estou fazendo o inferno na sua vida? - Olho para Tom que apenas me olhava com a expressão confusa.

- Porque eu não aguento mais, eu não aguento mais ficar sem você. - Ele pega no meu braço me levantando com agressividade. - Sabe o quanto eu bebi e o quanto eu fodi com putas para tentar te esquecer? Sabe o quanto é difícil tirar você da cabeça? Hoje eu não suportei, a vontade de te ver era maior que tudo.