13 - I can't continue.

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Eu estava cansada e com esse fuzuê todo eu sinceramente não ligava mais, eu não ligava mais para o que acontecia e o que deixava de acontecer, tudo para mim agora ja havia perdido o sentido.

E seria assim até o fim, isso eu tenho certeza.

Meus olhos logo pesam e quando menos espero o sono chega.

(...)

Tom P.O.V

Celeste Deville era o nome da mulher que acabou com a minha vida. Pela primeira vez em anos eu me sentia atrelado a uma mulher, não era uma mulher simples ou algo do tipo, não, era Celeste Deville.

Celeste era linda, apaixonante e tinha uma personalidade forte que me fazia perder o juízo.

Eu pensei que eu não havia errado ao mandar ela embora, mas eu estava errado, o meu maior erro foi me desfazer da mulher que me fazia perder o mínimo de sanidade mental que eu tinha.

Depois que eu libertei Celeste minha vida virou de cabeça para baixo, tudo havia parecido perder o sentido. Meu mundo desandou.

Os meus dias eram resumidos em apenas beber pra caralho ate perder a consciência, usar drogas e comer puta.

Estranhamente, mesmo sem nunca ter comido Celeste, meu pau sentia falta dela o que me obrigava, na maioria das vezes, ter que usar as minhas mãos e imaginar Celeste no lugar delas.

Era um trabalho quase que rotineiro considerando que eu quase nunca conseguia terminar de comer as putas pois simplismente eu não conseguia chegar até lá. Era humilhante, eu sei, mas eu precisava admitir para mim mesmo por mais difícil que seja.

Quando eu reencontrei Celeste hoje meu coração doeu, eu não queria levar ela de novo para esse inferno mas eu precisava, eu precisava dela mais que tudo. Era hipócrita mas eu precisava de Celeste mais do que ela precisava de mim.

Aqueles dois pacotes de drogas que eu havia comprado eu ja havia cheirado tudo eu sei que precisava assimilar que ela estava ali, estava ali para mim o que era totalmente falho.

Sentado no sofá, perdido em meus pensamentos, me levanto subindo as escadas cambaleando em meus próprios pés. Ao chegar em frente a porta do quarto suspiro fundo finalmente abrindo a porta.

Em meio ao escuro eu conseguia ver, um pequeno pacote embolado em cima da cama, era Celeste que dormia na cama.

Encosto próximo da cama me sentando na ponta dela. Coloco a mão em cima da coxa de Celeste que ainda dormia.

Eu não pensava, apenas agia.

- Celeste. - O nome dela sai como um susurro da minha boca.

Celeste se revira na cama suspirando provavelmente percebendo, mesmo que inconscientemente, o meu toque havia feito a se revirar na cama.

Pelos movimentos dela na cama o vestido dela havia subido um pouco, mostrando o par de pernas da garota, pernas que não havia um único pelo para contar história.

Dou uma pequena risada.

Passo a mão gentilmente pela a perna da garota sentindo a maciez da pele dela.

- Você não sabe o quanto eu senti a sua falta. - Susurro me aproximando do pescoço dela que estava totalmente descoberto pelo cabelo dela que estava espelhado pela cama.

Deposito pequenos beijos ao decorrer do pescoço dela aproveitando o cheiro do seu perfume que entrava no meu nariz como uma droga. A droga mais viciante que eu ja havia usado.

Como uma surpresa, Celeste levanta de uma vez levanto a mão ao pescoço e se encolhendo no canto da cama.

- O que pensa que estava fazendo? - Celeste pergunta assustada olhando para mim.

Eu amava quando ela se assustava.

- Eu estava somente te obcervando, porque? Não posso? - Pergunto com um sorriso divertido de canto.

- Não faça nada comigo, é a única coisa que eu te imploro. - Celeste diz chorarmingando.

Me encosto mais perto dela que tentava ao máximo se afastar. Eu conseguia sentir a respiração ofegante da Celeste, respiração ofegante e descompassada.

- Você está no meu quarto, na minha casa e sobre as minhas regras. - Dito finalmente chegando perto o suficiente para que o perfume dela atravesse pelas minhas narinas.

- Mas eu não sou sua. - Celeste fala soando como se fosse uma última alternativa.

Faço um sinal de não com a cabeça.

- Você está muito enganada. - Levo a mão até a bochecha dela. - Você é minha Celeste, minha e de mais ninguém desde o princípio foi assim e até o fim será.

Dou um pequeno beijo na bochecha dela a fazendo fazer uma careta.

- Vou te deixar descansar. - Me levanto da cama.

Viro as costas pronto para sair do cômodo.

- Porque faz isso? -  A voz fraca de Celeste dava para ser escutada bem atrás de mim. - Porque me confunde? Uma hora você é bom, gentil e me trata bem, em um outro segundo, me trata mal, me bate e me xinga...

Consigo escutar os fungados de Celeste indicando que ela estava chorando.

- Porque eu não consigo me controlar. - Me viro para ela dizendo. - Mas seja consciente que eu estou mudando. Não faça perguntas do porquê e sim porquê você.

Aquela era a minha última palavra, e finalmente eu saio do cômodo.

O meu peito doia a cada vez que eu via Celeste, eu não sabia o que era mas eu sabia que estava me destruindo, tanto por dentro quanto por fora.

Agora sim Celeste, somos nós dois e será assim ate o dia que nós morrermos.
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Oi pessoal, desculpa a demora. Não era a minha intenção de demorar tanto para postar mas acabou que demorou mais do que eu esperava.

Essa semana eu estava meio xoxinha, era aniversário de um dos idols que eu mais admiro e nessa mesma data saiu um drama que eu queria muito assistir, um breve resumo? Eu chorei por uma hora completa mas estou ótima agora.

LIZZIE.

Bloodsport - Tom Kaulitz Onde histórias criam vida. Descubra agora