Capítulo 8

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Caiu uma grande nevasca na Alemanha e faz um frio dos diabos

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Caiu uma grande nevasca na Alemanha e faz um frio dos diabos.

Na chegada um carro escuro nos espera. Gustavo cumprimenta o motorista e, depois de apresentá-lo a mim como Norbert, embarcamos.

Observo as ruas nevadas e vazias, enquanto Gustavo fala por telefone com sua mãe e promete ir a sua casa pela manhã. Ninguém brinca com a neve nem passeia de mãos dadas.

Quando o carro, meia hora depois, para diante de uma imensa grade cor de aço, intuo que já chegamos.

O portão se abre e vejo uma pequena casinha perto dela. Gustavo me diz que é ali que mora o casal de caseiros.

O carro continua através de um jardim bonito e gelado. Fico muito admirada quando me deparo com a enorme e maravilhosa mansão.

O carro para, Gustavo me ajuda a descer e, ao ver como olho ao redor, diz:

— Seja bem-vinda.

Sua voz, sua fisionomia e a maneira como me olha fazem com que eu fique toda arrepiada.

Me pega pela mão, decidido, e me puxa. Eu o sigo.

Quando uma mulher de uns 50 anos nos abre a porta rapidamente, Gustavo a cumprimenta e me apresenta:

— Ana Flávia, esta é Simona. Ela e o marido cuidam da casa. A mulher sorri, e eu também.

Entramos no vestíbulo enorme quando vem até nós o homem que nos pegou no aeroporto.

— Norbert é o marido dela — explica Gustavo.

Sem pensar duas vezes, tasco dois beijos nas bochechas deles, o que os deixa desconcertados, e digo em meu alemão perfeito:

— Muito prazer em conhecê-los.

O casal, muito espantado com tanta expansividade, troca olhares.

— O prazer é nosso, senhorita.

Gustavo sorri.

— Simona, Norbert, podem ir descansar. É tarde.

— Antes levaremos a bagagem a seu quarto, senhor — diz Norbert.

Logo que saem com nossa bagagem, Gustavo me lança um olhar gozador e cochicha:

— Na Alemanha não somos tão beijoqueiros, você os surpreendeu.

— Poxa, sinto muito!

Com um sorriso angelical, pousa os bonitos olhos em mim e murmura, enquanto acaricia com delicadeza a curva do meu rosto:

— Tudo bem, Ana. Tenho certeza de que vão gostar do seu jeito tanto quanto eu.

Dou um passo atrás para me afastar um pouco, ou não respondo por mim.

Olho ao redor em busca de uma saída e, ao ver a escada dupla por onde o casal subiu, sussurro, enquanto ele me pega pela mão:

— Impressionante.

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