Capítulo 12

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No sábado, 29 de dezembro, Gustavo pede que a gente passe o dia todo com o sobrinho dele

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No sábado, 29 de dezembro, Gustavo pede que a gente passe o dia todo com o sobrinho dele.

Percebo pelo seu olhar o quanto está preocupado com isso.

Mas concordo logo, convencida de que é o melhor para todos, especialmente para José Rafael.

É claro que José não desperdiça uma oportunidade de me fazer ver que estou sobrando.

Não levo a sério. É uma criança.

Passamos grande parte do dia jogando Wii e Playstation, a única coisa que parece motivar o menino, e lhe demonstro que nós, meninas, sabemos fazer mais coisas do que ele pensa.

Acho engraçado observar como me olha quando ganho de Gustavo no Moto GP ou dele mesmo numa partida de Mario Bros.

O menino não consegue acreditar no que vê. Uma menina ganhando deles!

Mas deixo que ele vença no Mortal Kombat para não lhe dar motivo para me odiar mais.

José é uma criança dura na queda, digno sobrinho de meu Iceman.

Durante todo o dia, Gustavo e eu nos dedicamos totalmente a ele e, à noite, tenho a cabeça como um bumbo de tanta musiquinha de videogames.

Mas na hora do jantar, surpresa, vejo que José me pergunta se quero salada e enche meu copo de Coca-Cola sem que eu peça.

Já é um começo, e Gustavo e eu sorrimos.

Quando enfim conseguimos cansar o menino e botá-lo para dormir, Gustavo volta a ser meu, na intimidade de nosso quarto.

Apenas meu.

Curto Gustavo, sua boca, sua maneira de fazer amor, e sei que ele me curte.

Enquanto transamos, não paramos de nos olhar nos olhos e de nos dizer coisas picantes e sensuais.

O jogo dele é o meu jogo, e juntos nos divertimos como doidos.

No domingo, quando acordo, estou sozinha na cama como sempre. Gustavo dorme pouco.

Olho o relógio. São 10h08. Estou exausta.

Depois de uma noite animada com Gustavo só quero dormir e dormir, mas sei que na Alemanha são muito madrugadores, então é melhor me levantar.

De repente, a porta se abre, e o objeto de meus mais pecaminosos e obscuros desejos surge com o café da manhã numa bandeja.

Está lindíssimo com esse suéter grená e os jeans.

— Bom dia, moreninha.

O apelido que meu pai me deu me faz sorrir.

Gustavo se senta na cama e me dá um beijo.

— Como está minha namorada hoje? — pergunta todo carinhoso.

Encantada com a vida e com o amor que sinto por ele, afasto o cabelo do rosto e respondo:

— Exausta, mas feliz.

Ele gosta da minha resposta, mas antes que ele comente alguma coisa, olho atônita para a bandeja.

— Churros? Isto são churros?

Ele acena que sim com um belo sorriso.

Pego um, passo no açúcar e dou uma mordidinha.

— Que delícia! — E ao olhar meus dedos, sussurro: — Com uma gordurinha e tuuuuuddooo.

A gargalhada de Gustavo retumba pelo quarto.

Minha nossa, comer um churro na Alemanha é um sonho bom demais da conta!

— Mas onde conseguiu comprar?

Ainda estou surpresa.

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