Capítulo 5

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Quando me levanto pela manhã, é tardíssimo

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Quando me levanto pela manhã, é tardíssimo. Passei uma noitezinha que não desejo nem a meu pior inimigo. Bom, sim... A Gustavo, sim!

Minha irmã e meu pai já estão envolvidos com a ceia de Natal, enquanto meu cunhado joga PlayStation com minha sobrinha.

Depois de tomar café, me sento perto de meu cunhado e, após dez minutos, jogo Mario Bros com ele e Antonella.

Meu celular toca. Gustavo. Desligo sem remorsos.

Às sete da noite, quando vou entrar no chuveiro, me olho no espelho. Minha aparência é boa, mesmo que por dentro eu esteja arrebentada.

Ligo o celular e, depois de ver doze chamadas não atendidas de Gustavo, encontro uma mensagem de Diego: “Passarei pra te pegar à meia-noite. Fique bonita.”

O “fique bonita” me faz sorrir. Mas meu sorriso é triste. Desanimado.

Com desespero, me apoio na pia. O que está acontecendo comigo?

Por que não posso tirá-lo da cabeça?

Por que digo uma coisa quando quero fazer outra?

Por quê? Por quê?

A resposta é evidente. Eu o amo. Estou apaixonada por Gustavo até a medula e, como diz meu pai, se não obedeço a meu coração, vou me arrepender.

Mas não, Gustavo pode tirar o cavalinho da chuva. Estou cheia das maluquices dele e vou recuperar minha vida.

Frustrada, decido tomar uma chuveirada, mas antes vou a meu quarto procurar uma coisa.

No banheiro, puxo a correntinha da porta, ponho meu CD de Aerosmith e toca Crazy.

Aumento o volume e abro a torneira. Fecho os olhos e começo a me movimentar sensualmente ao compasso da música.

Por fim, me sento na borda da banheira com o vibrador. Quero fantasiar. Preciso. Desejo.

Mantenho os olhos fechados enquanto a música toma todo o banheiro.


I go crazy, crazy, baby, I go crazy
You turn it on, then you’re gone
Yeah you drive me crazy, crazy, crazy for you, baby
What can I do, honey?
I feel like the color blue...

Abro as pernas e me entrego à imaginação. Gustavo está atrás de mim e sussurra em minha orelha que abra minhas pernas para outros. Volúpia.

Minhas coxas se separam, e me abro com os dedos. Ofereço o que Gustavo, meu dono excitante e tentador, me pede. Calor.

Em seguida me toco e estou molhada. Ligo o vibrador e o levo ao clitóris. O resultado é fantástico, excitante, fabuloso.

Uma explosão de prazer toma conta de meu corpo, e, quando vou fechar as pernas, a voz de Gustavo me pede que não o faça. Obedeço, ofegante. Paixão.

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