Capítulo 6

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Depois de me despedir de minha família, entro no carro de Gustavo

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Depois de me despedir de minha família, entro no carro de Gustavo.

Fraquejei.
Fraquejei e estou de novo com ele.

Minha cabeça não para, enquanto tento entender o que estou fazendo.

De repente, presto atenção à estrada. Pensava que íamos à casa de Bruna e Felipe, em Zahara, e me surpreendo ao ver que nos dirigimos para o maravilhoso chalé que Gustavo alugou no verão.

Depois que o portão metálico se fecha atrás de nós, observo a linda casa ao fundo e murmuro:

— O que fazemos aqui?
 
Gustavo me olha.

— Precisamos ficar sozinhos.

Concordo.

Não quero nada mais que isso.

Quando desembarcamos, Gustavo pega minha bagagem com uma das mãos e me dá a outra.

Me agarra com força, possessivo, e entramos na casa.

Tenho uma tremenda surpresa ao ver como o ambiente mudou. Móveis modernos. Paredes lisas e coloridas. Uma televisão de plasma enorme. Uma lareira por estrear. Tudo, absolutamente tudo, é novo.

Surpresa, olho Gustavo. Vejo que liga o som e, antes que possa dizer qualquer coisa, me explica:

— Comprei a casa.

Incrível. Mas como é possível que eu não tenha sabido disso?

— Você comprou esta casa?

— Sim. Pra você.

— Pra mim?

— Sim, querida. Era minha surpresa de Natal.

Espantada, olho ao redor.

— Venha — diz Gustavo depois de largar minha bagagem. —Precisamos falar.

A música envolve a sala, e sem poder deixar de admirar como está bonita e elegante, me sento na confortável poltrona diante da lareira crepitante.

— Está muito bonita com esse vestido — Gustavo afirma, sentando-se a meu lado.

— Obrigada. Acredite ou não, comprei por sua causa.

Depois de um gesto de concordância, passeia seu olhar por meu corpo, e meu Iceman não pode evitar confessar:

— Mas era a outros a quem você pensava oferecer esse espetáculo.

Lá vamos nós.
Já recomeçamos.
Já está me cutucando!

Conto até 45; não, até 46. Respiro fundo e finalmente respondo:

— Como te disse uma vez, não sou santa. E quando não tenho namorado, mostro e dou tudo que quero, a quem eu quero e quando eu quero. — Gustavo arqueia uma sobrancelha, mas eu prossigo:

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