Um mês.

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O fim de semana não foi como esperado, nem para Dahyun e nem para Momo. Não era ousado dizer que as duas tinha em suas mentes o desejo de comemorarem juntas, de mais uma noite totalmente entregues uma a outra apenas se permitindo. Mas, não foi o que aconteceu.

Enquanto Momo foi arrancada de sua casa na sexta-feira a noite para ir beber e tentar se divertir, Dahyun acabou tendo que lidar com uma notícia triste de alguém de seu passado que mesmo que não mais, foi presente em sua vida o tanto que pode.

Momo passou a noite de sexta em que estava com seus amigos quase toda olhando para seu celular, uma grande esperança de receber uma mensagem a desconectou de qualquer outra coisa, depois que Ryujin praticamente perdeu a paciência com ela, Momo simplesmente resolveu ir para sua casa. Não antes de passar em frente ao um condomínio, escreveu e apagou várias vezes uma mensagem que nunca foi enviada.

A desistência de tentar algo lhe perturbou. Se levasse um não, que sofresse por ele, teria sido mais digno em sua mente do que ficar remoendo a covardia que sentia. Ela não era e nem estava louca, sabia que havia um clima e que a pergunta sobre a comemoração da Sra. Kim foi cheia de segundas intenções.

Mas, de qualquer forma, a segunda-feira veio e o humor de ninguém estava bom, frustração e insatisfação não deixavam ninguém com um sorriso no rosto. O trabalho na editora fluía em meio a esta situação, para Momo disfarçar sua vontade e para Dahyun a vontade e mais seus outros problemas.

Na quarta-feira daquela semana, pela noite ela estava na casa de Mina, mesmo que tenha tentando dar desculpas, não era terrível e insuportável ir para aquele jantar, mas ela só não estava com cabeça, era tanta coisa ao mesmo tempo que não sabia lidar com tudo. Seu talento e comprometimento não davam conta de todos os âmbitos de sua vida, então naquele momento uma parte estava confusa e triste.

– É realmente uma situação desesperançosa. Mas não acha que a Shuhua não tá envolvendo você nisso demais? – Mina questionou. – Tipo o relacionamento de vocês acabou faz anos e por mais que a Sra. Yeh sempre tenha sido uma pessoa encantadora com você.... sei lá, me vem a mente duas coisas...

– Que coisas? – Dahyun perguntou curiosa.

– Ou ela tá querendo se reaproximar de você, ou tá te explorando pra arcar com todas as despesas. – Mina soltou o que pensava, ela era uma pessoa assim. – E antes que você diga que nada a ver. Só pense há quanto tempo vocês não se falavam? Ou a Sra. Yeh. Sei que a situação dela é realmente triste e que a doença foi rápida, mas antes ela também não estava mais tão presente na sua vida assim.

– Não quero acreditar que Shuhua faria algo assim, ela estar em um relacionamento pelo que me disse, há mais de um ano. E ela tem um bom emprego agora, vai me pagar assim que conseguir o dinheiro todo da cirurgia e internação. – Dahyun ponderou sobre o que Mina tinha lhe dito. – Não vou pensar que ela estaria usando a doença da mãe para entrar na minha vida novamente. Nosso relacionamento terminou de uma forma amigável antes dela sair da editora, não se esqueça.

– Dubu, olha, eu realmente acho que amigos se ajudam e se apoiam quando as coisas apertam, mas ela tá te inundando de um problema que não é diretamente seu e por favor, não pense que sou cruel em falar isso, mas você tá sobrecarregada e seu humor nas últimas semanas estar terrível, você não tem como negar que tá lidando com muito mais do que pode agora. – Mina falou e bebeu um pouco mais de seu vinho.

– Eu sei, mas o que você quer que eu faça? São muitas coisas acontecendo ao mesmo tempo... mas, até o fim do ano vamos ter resolvido a maior parte, só precisamos de mais tempo. – Dahyun disse.

– Finalmente ela dormiu, sempre fica muito agitada quando você vem aqui. – Chaeyoung disse entrando na sala e indo se sentar ao lado de sua esposa. – Jiu te adora e nem sei porque, você é tão mal-humorada.

Na trilha do amor. - Dahmo. - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora