Na trilha do amor. - Dahmo. - Twice.

Sempre quase.

Dahyun estava parcialmente deitada em Momo, as duas estavam no sofá da sala, tinham jantado e aproveitavam para ler um novo capítulo que o Sr. Kang havia enviado pela manhã. Na verdade quem estava mais concentrada nisso era Dahyun, ela sempre fazia vários ajuste antes de mandar para a revisão.

– Começo a acreditar que você praticamente escreveu todos os livros do Sr. Idiota. – Momo falou entre um beijinho e outro que ela distribuía entre o ombro e o pescoço de sua namorada. – Amo essa blusa, me dar muito espaço para beijar hahaha.

– Taemin tem um talento mal elaborado, apesar de ser um bosta e ter uma enorme dificuldade para o desenvolvimento, ele tem boas ideias, por isso queria se casar comigo... – Dahyun disse concentrada.

– Não gostei! – Momo emburrou a cara e parou com os beijos.

– Não seja boba. Eu não me casaria com ele nem que isso dependesse a minha vida. Continue com os beijos, me ajudam a trabalhar... – Dahyun virou seu rosto e beijou os lábios bicudos de Momo.

– Eu posso dá-los no escritório... imagina a cena, você cansada de um dia estressante e eu estando lá para lhe fazer uma massagem. Mas, a massagem não será em seus ombros e nem eu irei usar as minhas mãos. – Momo sussurrou a última parte, bem próxima do ouvido de Dahyun. – Eu sempre amei fazer hora extra.

Se dando conta que sua mente já não iria mais se conectar naquele capítulo, Dahyun calmamente se esticou um pouco para deixar as folhas na mesinha de centro e depois virou seu corpo para estar deitada por cima de Momo estando de frente para ela, manteve seu rosto afastado, usando seus braços como distância já que colocou um de cada lado do corpo dela.

– Eu continuo lhe dando privilégios, não é Srta. Hirai?! Ultimamente tem recebido para sentar em meu colo e me beijar. – Dahyun falou de forma quase que perigosa olhando intensamente Momo nos olhos.

– Eu posso fazer muito mais que isso, estou valendo bem mais do que estão me pagando. Quando eu for sua esposa troféu, quero ser bem recompensada. – Momo falou balançando a cabeça como se estivesse falando algo muito sério.

– E eu já não lhe dou tudo? – Dahyun falou enquanto arquiva as sobrancelhas.

– Talvez... – Momo falou provocante e depois voltou a se aproximar do ouvido de sua namorada. – Mais tarde eu quero algo novo.

– Eu posso pensar no seu caso e farei só se eu quiser.

– Não é assim que “lhe dou tudo” funciona. – Momo retrucou.

– É uma pena pra você... – Dahyun falou e esfregou seus lábios aos de Momo, depois deu uma mordidinha no lábio inferior dela, usando uma força média. – Vamos conversar sobre hoje?

– Eu não tenho o menor interesse na Jongseo, não se preocupe com isso, ou até mesmo comigo me interessando por qualquer outra garota que não tenha noção de espaço pessoal. – Momo falou tranquila e sincera. Se ajeitou para sentar melhor e acomodou Dahyun em seu colo.

– Eu não penso que você vai me trair, mas é difícil controlar o ciúmes as vezes, na editoria foi incrivelmente mais difícil. Eu ultrapassei um limite hoje que nunca tinha feito antes, não me arrependo do que fizemos, mas do motivo que nos levou a fazer. Desculpa. – Dahyun falou sincera, ela realmente estava focando em se tornar mais madura em seu relacionamento.

– Somos possessivas... eu tenho que ser menos explosiva, algo assim ao contrario pode ser trágico se eu acabar me deixando levar pela minha impulsividade.

– Eu me sinto insegura e tento na mesma hora provar que você não precisa de ninguém além de mim. Tenho que controlar meu jeito também e entender que você vai ter contato com outras mulheres e que isso não significa que eu tenha que ficar furiosa. Mas, eu tenho um mal pressentimento sobre aquela garota, não pense que vou fazer ao contrário do que acabei de falar, mas me diga. Ela deu em cima de você? – Dahyun foi sincera também, mas também se sentiu aflita sobre aquela questão.