Jogo aberto e falta de ar.

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Dahyun ainda estava com o vestido que usou na festa de lançamento, que foi considerada um sucesso, mesmo assim ela ainda estava a todo vapor, mandando mensagens e verificando as notícias, sentada em sua cama com as costas na cabeceira, sentia a maravilha que era a massagem que Momo fazia em seus pés. Ela amava usar saltos, mas é claro que eles cobravam seu preço.

Momo também ainda estava com a roupa social que usou no jantar. Depois de uma negociação nivelada e muito bem feita por Sana, o limite de 60 mil cópias foi aceito por Sra. K e seu empresário. Então naquele fim de noite, como combinado, as duas se encontraram na casa de Dahyun. Momo estava sentada de forma jogada próximo da beirada e fazia a massagem.

– Qual é de fato o nome da Sra. K e por que ela usa esse nome artístico? Perguntei para a Sana, mas ela não quis me dizer. – Momo falou e depois fez um biquinho com boca.

– Lee Sun-mi, mas você não pode contar pra ninguém, Momo. Nem pro seu pai ou pra Ryujin... jura que não vai contar. – Dahyun desviou seu olhar do Tablet e então olhou seria nos olhos de Momo.

– Juro! – Momo falou, fez um expressão de confiança. – Ela é uma coroa bem bonita. Tava muito elegante hoje... – Momo falou e imediatamente Dahyun afastou seu pé da mão dela. – Para. Me dá esse pé aqui de novo.

– Não, vai lá pedi pra fazer massagem na Sra. K, que é uma mulher casada. – Dahyun disse e emburrou a cara.

– Que isso, você ainda é minha coroa favorita hahaha. Parei, é sério, deixa eu continuar a massagens. – Momo conseguiu pegar novamente o pé esquerdo de Dahyun e voltou a massageá-lo.

– Eu não sou coroa. – Dahyun falou seria. – Mas, parece que peguei uma palhacinha pra criar.

– Sorte a sua. – Momo provocou. – Sana é realmente uma excelente negociadora, o empresário da Sra. K é durão, mas ela soube convencer eles sobre os termos que queríamos para a primeira edição.

– Sana me disse que você fez muito bem sua missão. Estou orgulhosa da negociação ter sido um sucesso e de você também. – Dahyun falou com um tom de voz mais carinhoso e também orgulhoso.

– Mereço uma recompensa não é? – Momo falou com um tom de voz malicioso.

– Você merece... obrigada por tudo. – Dahyun falou de forma significativa.

– E o lançamento... acho que vão falar por um tempo desse livro, apesar da mente por trás da maior parte seja a sua...

– Seja a nossa! A equipe toda trabalhou duro pra editar aqueles garranchos literários. – Dahyun foi rápida em interromper, ela gostava de sempre reconhecer que sua equipe era boa e trabalhava bem.

– Sim, mas você nos guia para o caminho certo... – Momo falou enquanto continuava com a massagem. – Ryujin me mandou mensagem dizendo que você a defendeu de novo daquele nojento do Sr. Kang. Eu não entendo, se ele é gay, por que faz isso? Tipo, ele é gay não é? – Momo não tinha certeza sobre aquilo, pois tinha apenas ficando no ar no dia da festa da editora.

– Sim, ele é, mas a família dele não sabe. E quase o mundo inteiro não sabe também e ele quer manter essa informação assim,  agindo como um asqueroso que banca o galã que pega todas. – Dahyun desviou seu olhar por um tempo do seu Tablet. – Nunca fique sozinha com ele, ok? Sempre me chame ou ligue. Eu sei lidar com ele.

– Posso fazer uma pergunta? – Momo olhou e viu Dahyun assentir. – Por que você edita os livros dele? Acho que não é um segredo lá na editora que você, bom, que ninguém gosta dele e a gente acaba ajudando a deixar ele famoso, sendo que ele já é rico.

Dahyun parou o que estava fazendo e olhou bem nos olhos de Momo. Ela tinha esperança e quase certeza que seu plano iria dar certo e em breve não iria passar por aquilo. Então pensou em sua vontade de se podia falar disso com Momo, ela confiava nela, mas mesmo que não achasse que Momo pudesse fazer algum mal, sabia que ela não era um exemplo de pessoa que conseguia lidar perfeitamente com segredos corporativos.

Na trilha do amor. - Dahmo. - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora