Primeiro dia.

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Em seu primeiro dia de trabalho. Todos os novatos da equipe Kim estavam às 5h30 em frente a uma trilha na floresta próxima da cidade. Quem queria fazer uma trilha junto com a sua chefe? Momo com certeza não e ela começava a considerar o desemprego, ou o assassinato...

Ela morava relativamente longe de seu emprego, então teve que acorda as 3h da manhã para poder estar no prédio na hora que a Van da empresa que levaria a sua equipe para a floresta para fazer a trilha estaria.

– Eu juro que se ela falar mais uma vez sobre criarmos uma conexão poderosa, vai ter uma cena de crime nesse local. – Uma moça que estava ao lado de Momo falou como se cochichasse para ela.

– Eu com certeza te ajudo. – Momo disse. – Não acredito que os funcionários antigos passam por isso todo ano sem reclamar.

– Olha pra elas, são zumbis do sorriso da Sra. Estrelinha ali. – A moça falou e deu uma risadinha, o discurso que a chefe delas dava indo para ouvidos surdos. – Eu sou Ryujin a propósito.

– Eu sou Momo, parece que vamos trabalhar juntas daqui pra frente. É um prazer! – Momo até pensou em oferecer a sua mão, mas naquele momento a chefe delas focou o olhar nelas.

– Então, todos prontos? Sei que vai ser uma ótima experiência para nossa equipe. Vamos lá pessoal. – Kim Dahyun disse com um sorriso brilhante em seu rosto, realmente empolgada em iniciar mais um ano de trabalho.

Ela sabia da fama que tinha. Talvez realmente seu excesso de positividade fosse um problema para muitos, mas ela tinha ótimos resultados, isso era bom para a editoria e também fazia ela sentir que estava fazendo o certo em sua forma de trabalhar com sua equipe.

Um boato aqui e uma fofoca ali poderiam ser suportável. Quase como um sacrifício que ela aceitava fazer. No fim o balanço sempre era mais pesado para o lado dos bons resultados. Aquele início de ano iria ser apenas mais um como os outros, Dahyun tinha certeza.

Depois de 30 minutos de caminhada, Momo voltava a pondera, desempregada ela não iria ter como se sustentar e viraria uma sem teto, mas se por um acidente provocado de forma totalmente intencional ela derrubasse sua nova chefe daquele barranco e ela rolasse até o rio, ela seria presa, mas teria teto e comida.

Momo prometeu a si mesma que jamais iria participar de outra trilha novamente. Pra que andar tanto para ver uma paisagem, uma que parecia totalmente igual a tudo que já viu até ali. O que de tão especial iria ter ao final de toda aquela caminhada? Um pote de ouro?

– Pessoal, sei que estão cansados, mas estamos criando boas recordações com este momento. No fim do ano sei que todos estarão felizes de terem feito parte disso tudo. – Dahyun disse ainda com seu enorme sorriso no rosto.

– Não sei como andar feito uma condenada vai fazer a gente ficar feliz... sem falar que eu tô sentindo formigas dentro da minha calça. – Ryujin resmungou.

O grupo tinha feito uma pequena pausa para descansar, beber água e comer algo. Sem falar que eles ainda tinham que guardar energia para voltar por todo a caminho de novo. E se já estava sendo difícil ir, imagina voltar.

– Sra. Kim, o tempo não parece bom, que tal a gente voltar? – Ryujin resolveu sugerir, o tempo não estava horrível, mas ela não aguentavam mais andar.

– O clima parece seguir a previsão, eu pessoalmente planejei essa trilha Srta. Shin, tenho plena certeza que não vão haver imprevistos. – Dahyun disse calma.

– Mas eu não aguento mais andar, Ok? Desculpa Sra. Kim, mas eu sempre fui uma sedentária contra qualquer tipo de esforço físico, se eu der mais um passo em direção dessa cachoeira que a senhora promete estar no fim dessa trilha, só um helicóptero vai conseguir me tirar daqui. – Ryujin jogou as cartas na mesa.

Na trilha do amor. - Dahmo. - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora