Rotina.

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2 semanas depois.

As coisas entre Momo e Dahyun estavam indo bem, pelo menos não tiveram nenhuma situação ou imprevisto com o que lidar. Com a frequência maior em que se encontravam, tiveram que pensar e planejar para serem mais discretas já que se Ryujin viu Momo facilmente no condomínio, qualquer outra pessoa também podia. Então, quando Momo ia até a casa de Dahyun, usava a moto de seu pai, assim podia entrar e deixá-la dentro da garagem reduzindo a possibilidade de ser vista entrando ou saindo.

E mesmo que alguém visse ela no condomínio, não teria como identificá-la, afinal por mais curioso que fosse ver alguém indo com frequência na casa da editora chefe, era normal que ela tivesse um relacionamento. Com isso o pai de Momo apenas dava corda, nem fez nenhuma pergunta sobre ela usar a moto dele ou passar pelo menos duas ou mais noites por semana fora de casa. No dia que ele deu carona para Dahyun, até que fez Momo ficar em saia justa, mas para seu comportamento até que pegou leve.

Para o Sr. Hirai a sua dúvida foi tirada, sua filha com certeza estava tendo um caso com a chefe, de quem ele gostou. Mas, isso não significava que ele não achava aquela relação perigosa. Por hora ele deixaria as coisas correrem sem interferir e quando sua filha tomasse coragem para falar a verdade, ele tocaria em seus receios, mais sua curiosidade também podia falar mais alto para ter as confidências de sua filha. Até o momento a única coisa que fazia era sempre lembrar do convite que fez a Dahyun de ir jantar em sua casa, pedido que Momo falasse sempre.

No início da semana as coisas estavam corridas na editora, o lançamento do livro do Sr. Kang seria na sexta-feira e muito ainda precisava ser feito. Dahyun estava um caos, principalmente porque o autor ficar no pé dela o tempo todo, como se não soubesse que ela iria entregar uma excelente edição como fez com os outros livros, mas Dahyun queria crer que aquela seria a última vez que ficaria sobre as exigencias dele.

Todos estavam sofrendo um pouco com o mau humor da chefe, nem mesmo Momo estava escapando, já era quarta-feira e elas não tinham ficado juntas desde a sexta-feira passada. Na hora do almoço as duas estavam no escritório, Ryujin ajudava nessa parte, pois sempre arrumava uma desculpa para Momo não almoçar junto da equipe.

- O papai falou de novo sobre você ir jantar em casa... - Momo soltou no ar, ela estava sentada ao lado de Dahyun, na sala do escritório também tinha uma sala de reunião, era menor, mas era bem reservada, as duas estavam almoçando, mas também trabalhando.

- Você parece desejar que isso aconteça tanto quanto tem medo. - Dahyun falou, ela praticamente não tinha comido nada de sua salada. - Antes do fim do expediente terei que voltar na gráfica. Você, Tzuyu e Ryujin vão ter que ir até o cartório levar a última documentação de patente, o horário de vocês é às 15h, entendeu? Você e Ryujin vão verificar se tá tudo certo, enquanto Tzuyu estiver fazendo a transferência, quando ela voltar do banco voltem para a editora e deixem tudo na minha mesa, Sana com certeza estará aqui ainda, avisem para ela fazer uma verificação.

- Por que eu não posso ir na gráfica com você? E por favor, desliga um pouco esse celular pra poder terminar seu almoço. - Momo falou enquanto já estava terminando de comer.

- Por que eu tô mandando ir no cartório... e quem vai na gráfica comigo é a Chae. - Dahyun disse firme, mas desligou o celular e começou a comer.

- Mandona demais! - Momo resmungou e mesmo quando Dahyun lhe olhou com a sobrancelha levantada, sinal de que ela desaprovava a sua fala, sustentou o olhar. - Eu quero ficar com você hoje.

- Só vamos poder amanhã, Momo. Hoje a noite estou cheia de trabalho. - Dahyun falou com uma voz mais mansa.

- Não, eu quero hoje, se for amanhã eu não vou.

Na trilha do amor. - Dahmo. - Twice.Onde histórias criam vida. Descubra agora