Abri a porta de casa e puxei Paul para dentro. Era a primeira vez que ele adentrava minha casa. A primeira vez de um garoto na minha casa.
Larguei as chaves na mesa da cozinha e caminhei até a sala com o mesmo.
Paul sentou no sofá e me puxou consigo. Eu ri me aconchegando em seu colo. Estava com frio e Paul era um ótimo aquecedor.
— Não suma mais. – Eu disse baixinho. Sabia que ele me escutaria. Paul soltou um suspiro e assentiu.
— Desculpe pelos últimos dois dias, eu realmente não quis sumir, mas estive tão focado em achar aquele sanguessuga. – Ele passou a mão pelo rosto e eu ergui a cabeça lhe encarando.
— Tudo bem Paul, eu entendo. – E realmente entendia.
— Eu só queria que você ficasse segura, não podia deixar que ele chegasse perto de você novamente. – Seus olhos continham medo. — Desculpe também se fui grosso com você no outro dia, eu apenas fiquei com medo.
Eu sorri em sua direção.
— Lobinho, está tudo bem. Não se preocupe ok? – Lhe dei um selinho. Porém Paul não pareceu contente com apenas isso. Ele segurou meu rosto e me beijou. Eu ri.
Me ajeitei melhor em seu colo, colocando uma perna em cada lado de seu corpo e Paul parou. Ele tinha os olhos fechados com força e a cabeça tombada para trás. Suas mãos que antes estavam em meu rosto, agora estavam na minha cintura.
O que eu fiz?
— Eu fiz algo errado? – Questionei confusa com seu comportamento.
— Não lobinha, você não fez nada. – Ele me encarou sorrindo. Eu adorava seu sorriso.
O beijei novamente, Paul pareceu tenso, mas logo estava passeando suas mãos pelo meu corpo.
Inconsciente, movi meu quadril e o garoto abaixo de mim gemeu contra meus lábios. Eu me deliciei com o som. Era rouco e grave. Eu queria ouvir de novo.
Me movi novamente e me afastei com os olhos arregalados ao sentir algo duro embaixo de mim.
O que mamãe havia dito sobre educação sexual mesmo?
Ainda estava em seu colo. Minha respiração ofegante e meu coração a mil.
— Leonor. – Eu neguei. Porque ele estava me chamando de Leonor?
— Não me chame de Leonor. – Eu disse, ainda sentia meu corpo quente. — Eu não sou Leonor para você.
Paul ergueu a sobrancelha enquanto me encarava desacreditado.— Lobinha. – Eu sorri assentindo. — Acho melhor pararmos. – Eu assenti mas não sai de cima do mesmo. Eu queria beija-lo mais e mais. Não precisávamos avançar para a parte em que mamãe disse que doía e era prazeroso ao mesmo tempo.
— Só mais um. – Eu disse e voltei a beija-lo. Eu adorava beijar Paul.
Levei minhas mãos ao seu rosto e nuca, as mãos de Paul se encontravam em minha cintura e coxas.
Meu corpo voltava a aquecer e eu sabia que não era apenas porque o corpo abaixo de mim era quente.
Mamãe nunca especificou o quão bom poderia ser certas coisas.
Paul mordeu meu lábio inferior e eu soltei um pequeno gemido em resposta. Chocando-me ao ver o quão confortável eu estava com o mesmo.
Paul fez menção de acariciar minha pele por debaixo da blusa e eu me afastei. Ainda não, não estava pronta para que ele sentisse ou visse minhas cicatrizes. Sentei-me ao seu lado com o coração completamente acelerado e comecei a respirar pesadamente.

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𝐋𝐮𝐚 𝐂𝐡𝐞𝐢𝐚 | 𝐏𝐚𝐮𝐥 𝐋𝐚𝐡𝐨𝐭𝐞 ✓
Hombres Lobo- Onde Leonor Cullen se apaixona pelo oposto de sua família. Ou - Onde Paul Lahote tem um imprinting inesperado pela única humana dos Cullen. ➦ Capa por: @SageLiteraria ➦ Paul Lahote x Female Oc!