𝐋𝐮𝐚 𝐂𝐡𝐞𝐢𝐚 | 𝐏𝐚𝐮𝐥 𝐋𝐚𝐡𝐨𝐭𝐞 ✓

Epílogo

Point of view - Paul Lahote.

Leonor estava cada dia mais linda com a enorme barriga de dois bebês, era incrível poder ouvir os batimentos dos meus filhos sempre que eu quisesse.

Eles eram agitados, gostavam de chutar bastante, principalmente na presença de Seth e Nessie, eles se dariam bem com meus filhos. Seriam bons amigos.

Escutei Leonor gritando meu nome e logo corri em direção ao quarto.

— O que foi? O que aconteceu? Está bem? – Perguntei parando ao seu lado e quase caindo devido a uma água ali no chão.

— A bolsa estourou. – Franzi o cenho encarando minha esposa, comecei a procurar pelas bolsas dela ali no quarto mas não achei.

— Qual bolsa? – Perguntei sentindo a mesma segurar minha mão e apertar.

— A minha. – Disse respirando fundo, lhe encarei confuso ainda. — Os bebês Paul. Os bebês vão nascer. – Arregalei meus olhos e travei. Ah merda, os bebês, meus filhos iriam nascer. — Paul!

Sai do meu choque e lhe encarei.

— Ligue para meu pai. – Ela disse e assenti, ajudei a mesma a sentar na cama e fui atrás do celular.

Carlisle chegaria em minutos, Sam havia permitido a entrada do vampiro, de Bella e Esme em suas terras quando Leonor desse a luz, então os três logo estariam aqui.

Nessie também podia vir sempre as nossas terras com Leonor, aquela criança crescia rápido, em quatro meses parecia ter um ano. E ela era muito apegada a Leonor.

   Carlisle chegou rapidamente, eu acalmava Leonor e ela apertava tão forte a minha mão que eu pude jurar sentir um osso meu quebrar.

   Deitei na cama atrás dela e segurei suas mãos.

   — Você consegue lobinha. – Eu disse após duas horas da mesma ali, fazendo força e sentindo dores.

   Eu queria acabar com sua dor, mas eu não conseguia. Bella e Esme estavam na sala enquanto o doutor encarava minha esposa.

   — Vou ter que virar o bebê se não quiser cesariana. – Leonor choramingou. Uma das crianças estava da forma errada para nascer, eu nem sabia que tinha uma forma certa.

   O doutor segurou a barriga de minha esposa e começou uma espécie de massagem. Céus, eu não tinha estômago para aquilo.

   — Vamos querida, seus filhos estão prontos para nascer. – E novamente Leonor começou a gritar e fazer força.

   Beijei seus cabelos quando seu pescoço tombou para trás em meu peito. Ela estava cansada e soada.

   Fechei os olhos ouvindo mais um grito seu e abri imediatamente ao ouvir um choro. Leonor caiu em meu peito cansada e sorriu esticando os braços.

   — Eu quero meu bebê. – Ela disse rouca. Carlisle logo entregou a criança para os braços da filha e eu sorri.

   — É uma menina. – Ele disse. A garotinha parou de chorar no instante que minha esposa a pegou nos braços, ela tinha ralos cabelos escuros como os meus e a pele branca como Leonor.

   Leonor se moveu desconfortável e logo devolveu nossa filha para o doutor.

   — O outro bebê. – Ela disse e ele assentiu, logo Esme adentrou e pegou a neta nos braços. A vampira sumiu, indo limpar minha filha.

   Leonor voltou a gritar, eu acho que ela nunca mais vai querer filhos.

   — Nunca mais enfie seu maldito pau em mim Lahote. – Arregalei meus olhos e o doutor riu negando. — Eu juro que corto fora se eu engravidar novamente.