Capítulo 9

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CAPÍTULO 9 ( REVELAÇÃO )

Ao chegarmos na frente do prédio, nos dirigimos até a entrada, conversamos com o porteiro, ele autoriza nossa entrada. Já no apartamento de Ana batemos na porta e ela abriu vestindo apenas uma camisa, ela já estava deitada, Bryan a encarar com um olhar fascinado.

- Fiquem a vontade para entrar

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- Fiquem a vontade para entrar. - Disse Ana me abraçando, empurrando Bryan para o lado, que ficou a observando.

A entrar bato meu ombro na porta, perco meu equilíbrio e acabei fazendo Ana cair em cima de Bryan, que a segurou e me deixou cair. Encarei o casal, me levantei e os separei passando entre eles. Viro-me e repreendi os dois, que riram. Bryan se levantou, a puxou para perto dele e seus olhares se encontraram. Ele olhou para Ana, ficando todo desconcertado, e colocou a mão em sua cintura.

- Isso é sério, estou aqui, vou dar um pouco de privacidade para os dois. Esqueçam que estou sofrendo. - Falo com indignação enquanto me encaminho para a cozinha. Ana se afastar.

- Vou vestir outra roupa, mas confortável. - Fala Ana timidamente.

- Com certeza, vou dá uma olhada em Ranchel para saber como ela está. - Disse Bryan soltando suavemente Ana, enquanto passava a mão pelos cabelos, ao virá ele bate a perna na quina do sofá, fazendo Ana rir.

Dirijo me a cozinha, pego um pote de sorvete na geladeira, me sento em uma cadeira, ao lembrar de Sam defendendo Emma, sinto como se ele realmente não se importasse comigo, lágrimas escorrem pelo meu rosto. Bryan surge na entrada da cozinha e se apoiar na porta. Ele se aproxima, pegar um uma colher e me olha.

- Posso? - Pergunta Bryan, enquanto pega uma cadeira. Concordo, balançando a cabeça. Mas ele se aproxima, me abraçando com carinho, seu abraço e reconfortante como se fosse a única pessoa que realmente se importa comigo.

__ Ranchel expresse todas as suas emoções, chore o quanto precisa. Não se importe, pense que sou Ana. - Fala Bryan se agachando.

Começo a chora, não pela traição, mas por saber que não tenho apoio da minha própria família

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Começo a chora, não pela traição, mas por saber que não tenho apoio da minha própria família. O tapa ainda queima sobre meu rosto, sinto uma sensação avassaladora, que mim faz perceber que realmente nunca fui amada.
Ver os olhos dos meus pais culpa-me por uma traição causada por Emma me deixa totalmente destruída, em saber que o homem com quem iria dividir o resto da minha vida, me abandonou na primeira oportunidade. Uma dor intensa invade meu peito, lágrimas transborda, ensopando a camisa de Bryan. " Sei que Deus tem os seus preferidos, mas eu queria que uma única vez ele olhasse para me sentisse compaixão. Quero sentar ao seu lado e dizer que estou cansada ou quero desistir, quero que ele arranques esse sentimento de insuficiência." Mas uma voz doce me tira dos meus pensamentos.

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