Maeve;
Pela manhã escuto meu pai entrando no meu quarto derrubando as coisas no chão.
- O que você está fazendo?!?- grito cobrindo meu corpo.
- Vai trabalhar comigo hoje.
- Estou exausta, trabalhei o dia inteiro por dois dias seguidos.
-- Eu trabalho a semana inteira!
--Não um problema meu! Saia do meu quarto, agora!
Ele joga mais coisa no chão, incluindo minha única caixinha de presente que ganhei enquanto ainda era um bebê, e saí batendo a porta. Corro para pegar minha caixinha, está quebrada, recolho as peças e começo a colocar na gaveta, tomo meu banho e então saio do quarto para mais um dia de trabalho.
Antes que minha mãe já comece a falar eu pego a bandeja com as coisas e caminho até o salão, mais um dia, mais pessoas, mais comentários, eu estava cansada e não sabia como me virar, entrego a comida os clientes e volto para a cozinha, pego o outro pedido e levo, faço isso seis vezes antes de parar na cozinha de novo.
- Por que está assim?
- Só estou cansada, não precisa avisar, já vou ao mercado, depois vou limpar a casa, depois vou limpar a taberna. --- Coloco o avental em cima da mesa, pego o dinheiro que ela havia separado e vou para o mercado. Cubro meus braços pelas manchas que estavam, o calor estava muito forte e só piorava tudo com a blusa de frio, compro tudo o que preciso, quando estou me virando vejo killan na minha frente.
- Você.
- Algum problema?
-- Acredite, killan, o único problema que possuo agora é quem eu poderia matar agora. --- Digo passando por ele.
- Isso é bom, ódio é um sentimento natural, agora está liberando rápido demais.
- Obrigada. - Viro sorrindo.
Continuo caminhando na frente, olhando para os lados, com pessoas usando magia para se divertirem
-- Sabe o que precisa fazer. - Ele disse, chegando perto de mim. --- Só precisa chamar ele.
- Você quer dizer libertar ele, não sou estúpida, se ele quer sair, arrume outra para libertar ele, se ele é bonito, vão cair fácil, fácil.
- Não pode ser qualquer um, tem que ser alguém que deseja com tudo o que tem.
- Para ele tomar tudo o que eu já não tenho?! Não, obrigada.
Volto para casa antes do horário que minha mãe avisou, meu pai estava sentando bebendo, a taberna já havia sido fechada, o dia estava passando muito rápido, então passei por ele xingando baixo, coloco tudo na cozinha e volto para a taberna para limpar. Chego na mesa do meu pai e limpo ela. Quando estou indo para a próxima, ele despeja um pouco da sua bebida no chão.
- O que está fazendo?!?--- viro para olhar para ele. --- Eu acabei de limpar aqui.
- Limpa de novo. --- Ele zombou enquanto bebia mais da garrafa.
- Não sou sua escrava!
- Olha aqui, garota. - Ele se levantou, batendo a garrafa na mesa. - Você vai fazer o que eu estou mandando está ouvindo?!? --- ele pegou com força nos meus braços, apertando eles para machucar.
- Está me machucando, me solta!--- tento soltar do seu aperto, mas seu aperto se intensifica.
Chuto suas pernas, fazendo ele soltar um grito de dor, estou quase me afastando e então ele puxa meu cabelo, me dando um tapa na cara, pelo choque, só sinto a dor do tapa quando estou no chão, seguro minha bochecha enquanto observo ele quebrar a garrafa derrubando tudo no chão e saindo da taberna. Termino de limpar tudo de novo e então vou para fora.
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doce punição
FantasyEra uma vez. Ah, já estamos fartos desse "era uma vez". Uma garota que sonha em lutar contra demônio desde os seus dezessete anos finalmente consegue sua chance, as flores e finais feliz? Deixamos para os livros infantis, ela se encontra em uma bata...