consequências.

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Killan;

"Uma vez me disseram que a vida é curta, eu costumava acreditar nisso, até perceber que ela é longa o suficiente para vivermos, você tem tempo para tentar, seguir o que você acredita nem sempre te leva onde você quer chegar, mas ainda sim.....tente."

Acordei cedo naquela manhã, meus pensamentos rodavam cada vez mais, nunca parando em um do lugar, me deixava estressado não conseguir organizar eles, então decidi me levantar e lavar o rosto. Saio do quarto depois de tomar banho indo até o jardim, me separando com Dante sentado com uma garrafa de vinho na mão.

---- Não conseguiu dormir?

Ela não respondeu nada, apenas continuou olhando fixamente para a paisagem, sempre tive um acesso direto aos pensamentos dele, mas desde que ele voltou isso mudou, ainda sentia o que ele estava sentindo, mas...parecia que existia um muro, um muro que nunca esteve ali antes, e me incomodei com isso, o que tinha acontecido com ele nesses últimos anos?

----Temos que nos preparar antes de partimos. --- Ele disse ao se levantar indo para dentro.

Observo enquanto ele vai embora, era nítido o cansaço, mas ele sempre dava um jeito de não transparecer, mesmo que eu soubesse como ele estava se sentindo, mas agora? Estava tão preocupado em mantê-lo como ele sempre foi que nunca perguntei o que aconteceu nesse tempo em que ficamos separados, afinal, deus sabe lá o que fizeram com ele.

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O sol já tinha nascido quando entro novamente para dentro, caminho até a sala de refeição, onde ele também não estava.

--- Bom dia, maninho.

Observo enquanto o barulho do salto ecoa pela sala vazia quando fray se aproximava me dando um beijo na bochecha.

--- Bom dia. --- Digo, inexpressivo.

Puxei uma cadeira para ela se sentar, e ela se virou me dando um sorriso que sempre me dava quando eu fazia algo assim, chegava a ser vergonhoso estar no mesmo lugar.

--- Onde o principezinho está? --- ela disse pegando seu prato e enchendo com frutas.

--- Eu não sei, ele não falou muito comigo. --- Respondi.

--- Entendo.

Passo o resto do café da manhã em silêncio, pensando para ser mais exato, me incomodava não saber o que estava acontecendo com ele, principalmente quando notei uma marca no seu corpo, marca que nunca tinha visto antes, era por isso que ele não estava falando muito? Por isso ele está tão distante?

--- Tenho que resolver algumas coisas, você vai ficar bem?--- perguntei me levantando.

--- Claro, não tenho muito o que fazer hoje.

--- Não esquece de preparar suas coisas, vamos partir de tarde.

--- Tudo bem. --- Deu um sorriso, era nítido a animação dela para voltarmos para casa.

Caminho pelo correndor indo em direção ao quarto dele, bato na porta esperando uma resposta, mas ela não aconteceu.

--- Sou eu, podemos conversar?

O silêncio permaneceu, e sinceramente estava ficando preocupado, não poderíamos voltar para casa com ele assim.

--- Vai embora. --- Ele disse depois de muito tempo de espera.

--- Qual é cara, vamos conversar Só quero entender o que está acontecendo.

Ouvi uma risada sarcástica vindo de dentro do quarto, não durou muito, mas o suficiente para significar "fim da conversa."

doce puniçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora