efeitos.

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Dante;

Acordo com batidas apressadas na porta, como tambores, do qual eu explodiria assim que pegasse a pessoa que estava me atormentando aos primeiros raios de sol no dia.

---- JÁ VAI, CARALHO!

Caminhei em passos apressados antes de tocar na maçaneta da porta e abrir, fray deu um sorriso largo ao me ver... Eu vou me matar, é isso.

---- Oh, caralho. --- falei fechando a porta em seguida e voltando para a cama, mas não levou muito tempo para que eu ouvisse a porra da porta sendo aberta.

---- Você não vai me ignorar, seu mimadinho, egocêntrico de merda. --- fray bateu a porta, caminhando rapidamente para perto da cama e puxando meu cabelo.

--- Filha de uma. --- Perdão, mãezinha, é só essa...--- Respirei fundo, empurrando a mão de fray para longe. -- O quê é, inferno?!

--- Você não vai ignorar a lot, seu idiota, levanta e vamos descer para a cozinha.

---- Oh, caralho, que eu vou. --- Virei-me para o outro lado da cama cobrindo o rosto.

Fray começou a chacoalhar meu corpo de um lado para o outro, dando murros nas minhas costas enquanto xingava. Alguém tinha que lavar a boca dessa menina com sabão, porque puta que pariu.

---- Por que está evitando todos? Você literalmente manda em tudo e todos daqui, por que está fazendo isso? ---- ela disse, e dando um soco na minha costela.

Permaneço deitado, quase imóvel.

--- DANTE!

Uma rajada de magia acertou os quadros que estavam na parede, fazendo com que todos caíssem ao mesmo tempo. Foi então que me levantei, havia esquecido como fray poderia ser, assustadoramente poderosa e não havia limites para o que ela poderia ou não fazer. Quando fray era criança, ela afundou um palácio inteiro... Garotinha ardilosa, tinha apenas seis anos quando matou um rei e sentou em seu trono.

Fray ainda me olhava serena, mas a boca está fechada, seu rosto não esboçava nenhuma reação, olhei para o meu quarto destruído e então me sentei.

---- Por que você é tão problemático? Não consegue agir normalmente uma única vez?!? --- não demorou muito para que ela tampasse a própria vida e me olhasse espantada.

Garota ardilosa, sempre se doendo pelo que sai da sua boca, era engraçado ver como os seres humanos se torturam com o que fazem e dizem, são tão hipócritas...

---- Dant...

--- Avise que eu já estou descendo. --- Levantei-me e caminhei em direção ao guarda-roupa, as maçanetas estavam frias, não parei para pensar que tudo nesse quarto é frio. Fray parecia imóvel, mas caminhou devagar até a porta, não falou uma palavra antes de fechar a porta delicadamente.

Desço as escadas, Killan provavelmente estaria em alguma sala de treino, ultimamente ele só tem estado lá, virei o corredor extenso e caminhei até a porta da cozinha, tinha me esquecido a sensação de fazer todo esse percurso. Abro a porta e fray está sentada com Charlotte, enquanto ambas cortam algum tipo de alimento.

Charlotte sempre me olha de cima para baixo, não como às pessoas olham, mas com algum tipo de afeto desconhecido, semicerrei os olhos antes de dar um longo suspiro.

---- Me chamaram para? --- perguntei caminhando até a mesa, suavizado aos poucos minha expressão.

--- Lot qu..

--- Deixe que ela fale. --- Inclinei a cabeça para o lado ao olhar para fray, que ficou tensa quando seu olhar encontrou o meu.

---- Por favor, não briguem. --- Charlotte caminhou passivamente para perto de mim. --- Eu gostaria de saber se você....aceitaria passar um tempo comigo, como antigamente, lembra?--- ela sorriu, como se lembrasse da memória naquele momento. --- Podemos conversas sobre coisas como antigamente.

doce puniçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora