Conforme combinado encontrei Juliette numa espreguiçadeira tomando sol.
Estava de biquíni vermelho. A pele ligeiramente rosada contrastava com o preto do cabelo.
Levantou-se assim que me viu e pude apreciar as suas curvas. E que curvas. Coxas bem torneadas, peitos fartos, abdominais definidos, tudo nela era perfeito.
Sentei-me ao lado dela numa outra espreguiçadeira.
- Estás bem?
- Estou. Dormi bem.
- Ontem troquei mensagens com a Bela. Ela contou-me um pouco da tua vida.
- Uma vida sem interesse.
- Não digas isso. És só uma vítima.
- Rodolffo eu preciso fugir deste homem. Tem que ser nesta viagem.
- Tens para onde ir? Os teus pais?
- Não. Eles eram capazes de me vender de novo.
- Eu vou ajudar-te o barco fica por aqui mais dois dias e depois regressa ao Brasil. Havemos de descobrir um jeito.
- Hoje também cantas?
- Sim. Canto todas as noites.
- Vemo-nos depois?
- Sim.
Juliette passou a tarde a gastar o dinheiro do cartão que Alfredo lhe tinha dado. Comprou uma lembrança para a Bela e um belo relógio de homem. Tudo caro e de boa marca.
Comprou algumas lingeries para si e voltou para a cabine.Pelo caminho encontrou o Alfredo.
- Boa menina. Foi às compras.
- Não tenho mais nada que fazer. Porque me trouxeste?
- Gosto de passear com a minha esposa.
- Eu diria que é mais almoçar e jantar.
- Também, também. Vai lá guardar as compras que eu vou ter com o Rafael.
Guardei as compras, tomei um duche e mandei uma mensagem ao Rodolffo.
Não quero estar sózinha.
Vem fazer-me companhia.
Estou na cabineEm poucos minutos batiam à porta.
Abri e puxei-o para dentro com receio que alguém o visse.
- Não é perigoso? O teu marido?
- Encontrei-o agora. Foi encontrar o Rafael. Devem estar se agarrando por aí.
- Porque pediste que eu viesse?
- Quero estar contigo. Tu fazes-me bem.
- Estar como?
- Ser tua. Quero que sejas a minha primeira vez.
- Tens a certeza?
- Tenho. Nunca estive tão certa de uma coisa.
Rodolffo segurou-a e conduziu-a até à cama. Juliette usava um vestido que logo desceu pelas coxas deixando à mostra uma minúscula lingerie preta.
Rodolffo beijou-a na boca e foi descendo arrancando-lhe vários suspiros.
Foi retirando a sua roupa sem deixar o contacto com o corpo dela. Estimulou as zonas erógenas dela e quando a percebeu pronta começou a penetrá-la lentamente enquanto a beijava.
- Vais sentir um pouco de for, mas logo vai passar.
Juliette retraiu-se quando ele foi mais fundo, mas relaxou novamente e ele aproveitou para se introduzir completamente.
Ela soltou um tímido ai de dor que ele abafou com um beijo. Esperou até ela se acostumar e só então ousou continuar.
Quando finalmente se retirou de dentro dela, foi ao banheiro retirar o preservativo e voltou, beijando-a e acolhendo-a num abraço.
- A próxima vez vai ser melhor. Vais ver.
- Foi bom. Só doeu um bocadinho.
Obrigada por seres tão atencioso.- É assim que eu penso que tem que ser.
Ali ficaram até perto da hora de jantar. Rodolffo precisava preparar-se para actuar e Juliette para acompanhar o esposo.
