X

66 13 12
                                    

Conforme combinado encontrei Juliette numa espreguiçadeira tomando sol.

Estava de biquíni vermelho.  A pele ligeiramente rosada contrastava com o preto do cabelo.

Levantou-se assim que me viu e pude apreciar as suas curvas.  E que curvas.  Coxas bem torneadas, peitos fartos, abdominais definidos, tudo nela era perfeito.

Sentei-me ao lado dela numa outra espreguiçadeira.

- Estás bem?

- Estou.  Dormi bem.

- Ontem troquei mensagens com a Bela.  Ela contou-me um pouco da tua vida.

- Uma vida sem interesse.

- Não digas isso.  És só uma vítima.

- Rodolffo eu preciso fugir deste homem.  Tem que ser nesta viagem.

- Tens para onde ir?  Os teus pais?

- Não.  Eles eram capazes de me vender de novo.

- Eu vou ajudar-te  o barco fica por aqui mais dois dias e depois regressa ao Brasil.  Havemos de descobrir um jeito.

- Hoje também cantas?

- Sim.  Canto todas as noites.

- Vemo-nos depois?

- Sim.

Juliette passou a tarde a gastar o dinheiro do cartão que Alfredo lhe tinha dado.  Comprou uma lembrança para  a Bela e um belo relógio de homem.  Tudo caro e de boa marca.
Comprou algumas lingeries para si e voltou para a cabine.

Pelo caminho encontrou o Alfredo.

- Boa menina.  Foi às compras.

- Não tenho mais nada que fazer.  Porque me trouxeste?

- Gosto de passear com a minha esposa.

- Eu diria que é  mais almoçar e jantar.

- Também,  também.   Vai lá guardar as compras que eu vou ter com o Rafael.

Guardei as compras,  tomei um duche e mandei uma mensagem ao Rodolffo.

Não quero estar sózinha.
Vem fazer-me companhia.
Estou na cabine

Em poucos minutos batiam à porta.

Abri e puxei-o para dentro com receio que alguém o visse.

- Não é perigoso?  O teu marido?

- Encontrei-o agora.  Foi encontrar o Rafael.  Devem estar se agarrando por aí.

- Porque pediste que eu viesse?

- Quero estar contigo.  Tu fazes-me bem.

- Estar como?

- Ser tua.  Quero que sejas a minha primeira vez. 

- Tens a certeza?

- Tenho.  Nunca estive tão certa de uma coisa.

Rodolffo segurou-a e conduziu-a até à cama.  Juliette usava um vestido que logo desceu pelas coxas deixando à mostra uma minúscula lingerie preta.

Rodolffo beijou-a na boca e foi descendo arrancando-lhe vários suspiros.

Foi retirando a sua roupa sem deixar o contacto com o corpo dela.  Estimulou as zonas erógenas dela e quando a percebeu pronta começou a penetrá-la lentamente enquanto a beijava.

- Vais sentir um pouco de for, mas logo vai passar.

Juliette retraiu-se quando ele foi mais fundo, mas relaxou novamente e ele aproveitou para se introduzir completamente.

Ela soltou um tímido ai de dor que ele abafou com um beijo.  Esperou até ela se acostumar e só então ousou continuar.

Quando finalmente se retirou de dentro dela, foi ao banheiro retirar o preservativo e voltou,  beijando-a e acolhendo-a num abraço.

- A próxima vez vai ser melhor.  Vais ver.

- Foi bom.  Só doeu um bocadinho.
Obrigada por seres tão atencioso.

- É assim que eu penso que tem que ser.

Ali ficaram até perto da hora de jantar.  Rodolffo precisava preparar-se para actuar e Juliette para acompanhar o esposo.

Fuga DuplaOnde histórias criam vida. Descubra agora