Só sei dançar com você!

Narol

Oii, minhas leitoras, tudo bem?

Desculpas não ter postado ontem, tive muito trabalho, mas estou de volta.

Já me diz qual será o próximo casal.

Boa leitura.
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Carol.

Estava tudo escuro, sinto minha cabeça doer e alguma coisa quente escorrer pela minha testa, estava tudo girando e de ponta cabeça.

- Moça, está me ouvindo. Escuto alguém me chamar mas não conseguia identifica quem era o dono da voz.

Por alguns segundos fecho os meus olhos por conta da dor e a única coisa que consigo pensar é  na Natália,  no seu sorriso, no seus olhos castanhos tão lindo e escuto o som da sua risada suave em meus ouvidos, ele tinha passado a ser o meu som favorito nesses últimos meses, nem a canção mais linda de Legião Urbana, Cazuza ou até Elis Regina, pudesse escrever um som tão delicado quanto o som da risada da minha mulher. Dou um sorriso de leve e sigo de olhos fechados com muita dor.

- Moça por favor, fica comigo. Uma voz masculina diz e tenta tocar em mim, sinto uma dor no meu braço e isso me desperta de imediato.

- Me... ajud... Não consigo terminar minha fala e logo desmaio.

Natalia.

- Natalia, me escuta. Sou tirada do meu transe pela voz do Pedro.

- Como assim um acidente Tais, não pode ser. Digo ignorando meu irmão e me dirijo atá a morena a minha frente.

- Eu também  não sei mas era um cara no telefone, ele me disse que um carro vermelho eu acho, se envolveu em uma acidente na estrada e achou o meu contato. Ela diz tudo com a voz tremula e a sinto tremer.

- Não é possível. Me sinto com medo e logo trato de pegar minha bolsa e sair em direção ao meu carro.

- Natália, Natália.  Escuto os gritos de Pedro vindo as presença atrás  de mim.

- É a Carol Pedro. Digo já entrando no carro e Pedro para ao meu lado segurando minha mão no volante.

- Ainda não sabemos se é ela mesmo, eu vou com você. Ele diz me fazendo sair do volante.

- Tomem cuidado e me avisem. Escuto a voz da Tais ao nosso lado. Imaginei que a mesma não fosse ir por conta do Pedrinho mas imagino o quão nervosa ela estava.

- Tá bom meu amor. Escuto A voz de Pedro e logo ele trata de dar um beijo na sua mulher e seu filho, e nesse momento um medo me invade por medo de perde a Carol e não conseguir viver esse momento.

Sou tirada dos meus pensando com o som do motor do carro e Pedro dirigindo até a estrada, sigo em silêncio tentando me manter calma.

O silêncio era dolorido, minha cabeça não para um minuto de pensar o pior e quando mais rápido Pedro ia com o carro mais o vento gelado vinha em meu rosto, estávamos na metade do caminho, quando vimos uns carros de policia na estrada e logo vemos dois carros batidos, uma era preto e outro vermelho logo reconheço que era o carro onde Carol estava, vejo aquela imagem me dá ânsia e medo, eles estavam muito destruídos,  logo imagino o medo da Carol presa naquele carro e sinto as lágrimas vindo de encontro ao meu rosto.

Sinto a mão de Pedro na minha mão e choro ainda mais.

- É tudo minha culpa Pedro. Digo me culpando e sinto as lágrimas vindo mais fortes.

- Claro que não meu amor, Carol é uma mulher forte ela está bem. Sinto Pedro disser mais para ele do que para mim, imagino o medo dele caso eu perca a Carol, o medo dele caso eu volte a ser como antes mas me agarro em suas palavras e encosto minha cabeça no banco do carro e permito chorar.