Capítulo 5 - Alaric Barnes

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— Vá até a boate. — digo a Dante que está ao volante.

Dante e Tony meus seguranças, estão na parte da frente do carro, eu estou sentado atrás. Nunca sento no mesmo lugar, sempre mudo caso meus inimigos tente fazer algo, pensando que só sento em um lugar.

— Senhor? — ouço Tony falar e lhe olho.

Entre ele e Dante, ele é o que menos fala, então já sei que precisar falar algo.

— Diga, seja lá o que está pensando. — ele mantêm o olhar para a estrada.

— O senhor não acha que... que está fazendo coisas que não deveria? — ele se mexe nervoso.

Sei o que está falando, mas, quero ouvir ele dizer mesmo assim.

— Continue. — peço.

— Para essa moça. Não acha que está se envolvendo demais? — pergunta.

Eu não sei o que responder. Por que nem eu sei o que estou fazendo.

Eu só veria ela ontem para intimidá-la, o resto Dante e Tony cuidariam assim como todo o resto. Porém, eu quis vim hoje, não era necessário, e aqui estou eu pensando nas coisas que ela disse que precisava.

Senti uma empatia pela sua história quando li sua ficha. Afinal eu não sou um robô, tenho coração. Ela é linda, com aqueles cabelos loiros cacheados, olhos azuis e aquela boca... isso é atração física, afinal ela é uma mulher e eu sou homem. Mas o que estou fazendo é por interesse. Lhe ajudando, ela mantém a boca fechada.

— Não estou me envolvendo. Apenas garantindo que ela não abra a boca, você viu como ela pode ser difícil. — é isso!

— Sim, senhor. Só queria entender. — eles se olham e voltam a olhar para a estrada.

Eu entendo a preocupação, nós somos amigos a uma longa data, e eles nunca me viram agir assim pelo impulso.

Nem eu me entendo...

— Dante? Sua mulher trabalha com crianças certo? — ele concorda. — Me passe o contato dela depois.

— Claro. — responde.

(...)

Já falei com a esposa do Dante e ela aceitou ser babá do filho da Ashley quando precisar, já paguei o aluguel desse mês e do próximo do seu apartamento, e o carro darei amanhã quando ela vim fazer o serviço.

Levanto da cadeira e saio da minha sala.

Construí várias salas embaixo da boate. Ninguém sabe que existe isso tudo aqui embaixo, mas, por precaução, não é para cá que trago os corpos. Tenho um galpão bem distante da cidade e é lá onde Ashley trabalhará.

Quando tive essa ideia, procurei em toda cidade, possíveis medicos que aceitariam esse trabalho. E ela foi um achado perfeito, com tantos problemas pessoais envolvendo dinheiro, sei que aceitaria fácil.

Eu menti dizendo que mataria o filho dela ou ela mesma. Posso ser um filho da puta, mais não sou muito fã de matar pessoas inocentes. Só fiz isso uma vez e me arrependo até hoje. Todos que mato são como eu ou pior. Tenho vários inimigos e aqueles que ousam me enfrentar morrem. Não tenho paciência pra conversa.

— Já levamos o corpo pro galpão. Todos os matérias que a senhorita pediu já estão lá também. — Dante me diz assim que apareço no bar da boate.

Só abrimos de nove horas da noite. Comprei essa boate para ficar gir que é daqui que ganho todo o dinheiro. Bom, uma parte vem daqui sim, porém, a maioria vem das coisas ilegais e agora a venda de órgãos.

— Ótimo, amanhã vocês pegam a Ashley em casa, pela noite. — bebo um copo de whisky.

— Sim, senhor. — ele sai de perto.

Amanhã tudo começa. Espero ganhar o que imaginei com isso tudo.

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