18. Reunião de Família

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Na noite de 7 de maio de 2003, uma quarta-feira, Draco Malfoy se viu vestido com lindas vestes mágicas, estilo norueguês, mas ainda em preto e verde, parado na sala da Mansão Hagström ao lado de Elena, Henrik, e a pequena Anya, esperando por Andrômeda Tonks, Edward Lupin e Harry Potter. Draco deveria estar preocupado com o diário de Nicholas Malfoy e seu caso Aurum Papilio, mas a perspectiva daquela noite era muito mais problemática aos seus olhos.

Draco olhou para Elena mais uma vez, tentando mostrar sua insatisfação com a coisa toda, mas ela manteve seu sorriso presunçoso, completamente despreocupada com o mau humor dele. Logo, depois que um barulho estridente previu sua chegada, os três convidados apareceram no centro da sala, todos segurando a carta de Elena, que era uma chave de portal.

Draco nunca conheceu sua tia Andrômeda, e só viu fotos dela mais jovem, que sua mãe mantinha escondidas em um antigo diário dela. Andrômeda não havia mudado muito nas fotos e ainda parecia muito jovem, talvez mais jovem que Narcissa. Sua tia tinha o mesmo ar aristocrático que sua mãe sempre teve, mas se parecia mais com a tia Bella em seus traços, embora ela não tivesse a aura assassina ou os olhos cruéis.

O pequeno Teddy tinha cabelo rosa e estava vestido com roupas novas, bonitas e chiques, que sua avó provavelmente comprou para a ocasião. E Potter, ah, bem, Potter estava incrível. Ele também usava vestes formais, estilo bruxo, em um tom escuro de vermelho que lembrava suas vestes de Auror. Draco imaginou que deveria ser uma vestimenta formal de Auror, e se perguntou se Potter possuía alguma roupa não relacionada ao seu trabalho. Draco teve que fechar os olhos por um breve segundo, tentando forçar sua mente a se desligar e parar de encarar Harry Potter.

— Boa noite! — Andrômeda disse, e sua voz tremeu um pouco. Ela estava claramente abalada por conhecer uma família há muito perdida. — Elena, obrigado por responder minha carta tão cedo e por nos convidar para sua casa. — Ela optou pela saudação apropriada e educada de puro-sangue, mas Draco sabia que isso não duraria nesta casa.

Elena sorriu e diminuiu a distância entre ela e Andrômeda em três passos rápidos e a abraçou.

— Não precisa ser formal aqui, não estamos acostumados com isso. — Elena disse, soltando Andrômeda de seu abraço feroz. — Estou muito feliz em conhecê-la, Andrômeda. Eu nunca esperei entrar em contato com mais familiares depois que Draco meteu o nariz nos meus negócios. 

Depois de ouvir seu nome, Andromeda virou-se para Draco, e ele não tinha ideia do que fazer. Elena voltou-se para ele com seu sorriso suave e calmante.

— Draco… — Andrômeda disse, suavemente. — Nunca esperei encontrar você no lado excluído da nossa família.

Draco sorriu.

— Ah, mas é muito melhor. Sem todos os assassinos e lunáticos; Eu realmente amo isso! — Draco deveria ter segurado a língua da serpente naquele momento específico, mas ela era mais forte que ele. Felizmente, Elena, Henrik e Anya riram, embora Andrômeda tivesse apenas choque nos olhos.

— Não ligue para Draco, a língua dele é muito afiada para o seu próprio bem. E, infelizmente, Anya está aprendendo seus maus hábitos. — Elena disse. — Este é meu marido, Henrik, e essa pequena cópia minha é nossa filha Anya. Ela herdou minha aparência, suas habilidades paternas e, infelizmente, o mau humor de Draco. — Elena os apresentou, e Henrik se adiantou para apertar as mãos de Andrômeda e Potter.

— Adoro o temperamento do Tio Draco! — Anya protestou, ainda ao lado dele.

— Isso mesmo pequena cobra! — Draco a aprovou e ofereceu a mão para ela cumprimentar. Ela cumprimentou-o com muito entusiasmo.

Andromeda ainda estava chocada, mas sorriu com a interação deles.

— Bem, este é meu neto, Teddy. — Andrômeda iniciou suas próprias apresentações oficiais.

Draco Malfoy and The Aeternum Caput | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora