27. Finja Misericórdia

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Boa leitura!

***

Harry acordou sentindo seus braços dormentes. Ele piscou várias vezes, mas sua visão ainda estava turva, então ele tateou ao redor até encontrar seus óculos. A primeira coisa que entrou em foco foi Draco Malfoy, parado logo à sua frente, em frente a quatro caldeirões pretos, todos fumegando com poções em fermentação. Então Harry entendeu que ele tinha dormido na mesa na sala segura de Draco enquanto revisava o caso na noite anterior. Quando ele se moveu, algo caiu, e ele percebeu que havia um cobertor em suas costas.

— Ei! Bom dia, bela adormecida… — Draco sorriu para ele. — Pensei que você fosse hibernar o dia todo! E você disse que eu deveria dormir um pouco… Você deveria ir para casa e dormir direito por algumas horas!

— Que horas são? — Harry esfregou os olhos.

— Passa das 10, eu acho. — Draco lançou um feitiço tempus e eram 10:15.

— Merda. — Harry reclamou. Ele tentou se mover, e todos os seus músculos reclamaram. — Oh, Deus… — Harry massageou seus ombros e braços dormentes, tentando fazer o sangue circular novamente.

— Pelo menos vá dormir no sofá lá em cima por um tempo ou conjure uma cama ou algo assim. — Draco continuou falando enquanto mexia uma de suas poções em uma sequência precisa de movimentos.

— Você tá bravo? Já passa das 10, idiota, por que você não me acordou? — Harry reclamou.

— Eu é que deveria perguntar isso, não acha? Pensei que você fosse me acordar depois de uma hora ontem à noite e, em vez disso, acordei hoje de manhã às sete! — Draco rebateu.

— Bem, eu não planejei cair no sono. — Harry se defendeu, mesmo que ele não tivesse acordado Draco de qualquer maneira. — O que você está preparando? O antídoto?

— Ainda estou aperfeiçoando 'a maldição da vontade'. Hermione teve algumas boas ideias para o antídoto, mas para conseguirmos a dosagem certa dos ingredientes precisamos replicar a poção original com perfeição. Estou quase lá, é só uma questão de tempo agora… — Draco assegurou, parecendo um pouco mais satisfeito consigo mesmo.

Harry foi até sua estação de poções e olhou para as poções. Elas eram todas perfeitamente transparentes e pareciam praticamente as mesmas. Draco apagou o fogo sob todos os quatro caldeirões com um aceno de mão.

— Como você sabe qual é a certa? Eles parecem todas iguais… — Harry perguntou.

Draco olhou para ele com os olhos arregalados.

— Elas certamente não parecem as mesmas, Potter! Eu sei que você não foi presenteado com a melhor das visões, mas vamos lá! — Draco franziu a testa adoravelmente para ele. Harry riu.

— Desculpe, elas parecem iguais para mim… — Ele disse se desculpando.

Draco revirou os olhos.

— Salazar precisa ter piedade de mim, porque sério… — Draco começou, e o puxou para mais perto, irritado. — Olhe bem, Potter! Aquela tem uma cor de traço dourado, esta é muito azulada, esta é um pouco branca demais, e esta não é completamente transparente! — Ele criticou suas quatro poções.

Draco Malfoy and The Aeternum Caput | DrarryOnde histórias criam vida. Descubra agora