Meu para Sempre

Vigésimo Primeiro Capítulo- Emma

"Ás vezes precisamos de fogo para saber o que realmente importa"

Eu não acredito que tudo terminou. Como a gente pôde terminar tão do nada?

Eu sempre fui egoísta, descobri isso por ele.

Mas não era a minha intenção ser egoísta agora, achei que era o melhor. Só queria me afastar um pouco.

Mas ele está certo! Eu poderia ter falado com ele que estou com medo. Estou com medo dele se virar contra mim igual como o Jack falou.

Faz uns dias em que o Jack me mandou uma mensagem assustadora.

Está preparada para a minha surpresa?

E antes do Hugo chegar recebi a mesma mensagem de novo.

Não sei como reagir.

Não sei o que dizer.

O que faço?

Terminamos, só isso que importa agora.

Eu nunca mais quero saber do Jack. Sei que falo muito dele. Mas vou tentar parar totalmente.

Eu estou com um ódio de eu ter sido tão idiota.

O Hugo não errou em nenhuma palavra que me disse. Ele não errou. Eu queria contra-atacar para não sair como errada.

Mas isso fez a gente terminar.

Eu estou errada em tudo com ele. Eu sei que estou!

Estou encostada no meu carro quando ouço passos.

- Emma?

Uma voz familiar masculina. Mas não é o Hugo, não é o meu pai. Quem é?

Me viro para encarar a pessoa.

- Jack?

Ele dá uma risada.

- Quem diria né? Mas vim trazer sua surpresa.

A surpresa.

- Eu não quero não, obrigada!

Ele pega o meu pulso. Aquele mesmo que ele machucou um dia.

- Me solta!- Me remexo tentando tirar sua mão de mim.

- Você vai querer sim!

Ele pega um pano em seu bolso. Um cheiro muito forte chega ao meu nariz mesmo não estando perto.

O que é isso?

Fico pensando até raciocinar que ele está tentando por em meu rosto.

Consigo me soltar e saio correndo.

Sinto ele me seguindo. Mas não paro.

O que ele tá tentando fazer?

Não vejo um buraco pequeno no chão e acabo caindo para frente. Sei que ralei todo o meu joelho. Mas me levanto rapidamente. Porém infelizmente ele já chegou até mim.

Ele segura meu braço e me puxa para ele.

Ele me deixa de costas para ele grudando os nossos corpos.

- Me solta!

- Tá com saudade, Emma? De quando eu e você ficávamos?

Me remexo para tentar me soltar mas ele tem muita força. Está com uma mão me segurando na cintura, e a outra abaixo do meu peito.

- De quando a gente ia para a nossa casa abandonada só para ficarmos sem ninguém ver.

Sua respiração está em minha nuca.