Capítulo 2

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O dia parecia ter se arrastado para chegar, e eu estava pedindo para que demorasse a se passar as horas

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O dia parecia ter se arrastado para chegar, e eu estava pedindo para que demorasse a se passar as horas. Tudo o que eu menos queria era ter que sair do quarto e encarar meus pais depois do que aconteceu no jantar.

Sinceramente não vejo motivos para eu ser obrigada a suportar esse casamento, mas parecia que por mais que eu fizesse de tudo para que esse casamento desse errado, meus pais e Lucius faria de tudo para dar certo.

Quando abri meus olhos, meu quarto estava tomado pela claridade e eu estava implorando para qualquer coisa no mundo que minha mãe não estivesse vindo com dúzias de vestidos para eu provar, já não bastasse o fiasco do jantar eu não precisava ficar rodeada de vestidos de casamentos. Eu não queria ter sido a mais velha, não para isso.

Jamais imaginei que casamento seria algo tão tenebroso quanto está sendo, e o pior, meu pai me obrigar a todo custo.

Se não fosse o maldito Lucius ter tido um filho e feito um acordo idiota com meu pai, eu jamais estaria nessa situação, jamais teria que me casar com Nicholas para manter uma "união de paz" por mim esses pulguentos poderiam apodrecer em um pântano qualquer, não faria diferente para eles, todos fediam a pântano ou a lama.

Pensar nisso só me fazia ter dor de cabeça cada vez mais, como se houvesse alguém martelando a mesma a cada segundo até que resolvesse se quebrar; o que poderia ser a qualquer momento, as batidas na porta do meu quarto indicavam que minha mãe já estava em seu modo de ataque para resolver as coisas do casamento.

Se ela estava tão empolgada com isso, por que ela mesma não se casava com ele? Era só se separar do meu pai e casar de novo.

Inferno!

As batidas eram cada vez mais altas enquanto eu me encolhia na cama, parecia que cada vez que eu ignorasse as batidas na porta elas ficariam mais altas e frequentes até que eu desistisse de me esconder e abrisse a porta.

O que eu estava prestes a fazer até ouvir um grunhido de raiva da minha mãe e o silencio pairar atrás da minha porta.

— O doce som do silencio – Uma pequena risada escapava dos meus lábios enquanto eu voltava a me aconchegar nos travesseiros.

Estava completamente sem paciência para aturar a minha mãe e toda aquela baboseira de ter que aceitar que irei me casar com aquele pulguento; sinceramente?

Daria qualquer coisa pra esse casamento ser um desastre.

— Eu mato esse pulguento – Dizia enquanto puxava o lençol até o pescoço.

Havia novamente fechado meus olhos para voltar a dormi, queria imaginar qualquer coisa para poder esquecer todo esse assunto e relaxar; imaginar um mundo na qual eu não estivesse brigando com meus pais por conta de um casamento idiota, sinceramente, com tantos pretendentes espalhados por todo o mundo decidiram escolher logo o pior de todos para mim? Eles só podem estar querendo me deixar louca.

Prometida ao AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora