Capítulo Treze

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O cabelo do cão que te mordeu

Três dias mais tarde...

GREY

Eu soco o saco. Duro.

Uma vez mais. Mais Duro.

A sensação de dor atravessa os meus dedos levemente embrulhados, meu braço, em seguida, desaparecendo no meu corpo parece bom.

A dor é boa.

A dor é uma indicação de que você está vivo. Bem,
vivendo, no mínimo.

A dor também é uma boa maneira de jogar com sua mente. Um método de distração me ensinou nos primeiros estágios de formação.

E eu preciso de uma porra de distração.

Acordar com mais uma ereção pressionada na bunda de Ana é o suficiente para colocar qualquer um de mau humor.

Sim. Está certo. Mau humor.

Por que ruim?

Porque eu sinto que estou tendo uma ereção no meu pau a cada dia do caralho, sem alívio! Claro que eu poderia me masturbar, mas iria me deixar me sentindo como um verme.

Masturbando no banheiro ao lado do nosso quarto é apenas...Errado.

Foda-me.

Acabei de dizer o nosso quarto?

Eu soco o saco repetidamente, enquanto rosno com os dentes cerrados.

Isso é ruim. Muito ruim.

Não. Eu não gosto disto.

Três semanas.

Três porras de semanas dormindo ao lado dessa menina.

Essa menina. Ela é apenas uma menina.

Oh, estou indo para o inferno. Sem dúvida.

Especialmente depois do sonho da noite anterior.

Resumindo a minha sessão de treino da manhã, eu saio da sala de treino para o corredor. E lá está ela. Mia a tem rindo de alguma coisa. Ela tem uma boa risada. Não é pequena e doce sonoridade. Não é uma risadinha. É desinibida e animada. Quando ela ri, eu sinto que eu tenho uma chance de ver a verdadeira Ana. Aquela cuja mente não
a impede de viver uma boa vida. A que não é paranoica, ou na borda o tempo todo.

A Ana livre.

Ela usa um par de pequenos, shorts de treino preto e uma camiseta branca folgada atada no ventre. Então eu vejo seus pés e faço uma carranca.

Andando até eles, nos encontramos no meio do caminho.

Eu digo: — Tire as botas.

Confusão marca seu rosto. — Por quê?

Porque parecem demasiadamente sexys em suas longas pernas, e eu não posso fazer nada sobre isso.

—Porque elas não pertencem a você. Eu digo
naturalmente.

Seus olhos se arregalaram e ela diz concretamente. – Uh, sim, elas são.

O Quê?

Ok, então as botas militares têm laços rosa quente, mas você não pode comprar aquelas em qualquer lugar. Eu sinto que preciso deixá-la entrar nesta.

— Você não pode comprar essas botas apenas em
qualquer lugar, Ana.

Mia e Ana compartilham uma olhada, então sorriem. Ana profere: — Sim, Grey, estou ciente disso. Mia comprou elas para mim e eu as amo, então eu vou mantê-las.

A cativaOnde histórias criam vida. Descubra agora