Sua faca. Minhas costas.
Ana
Tem sido semanas desde que eu dormi na minha própria cama, mas a cada dia eu paro em meu antigo quarto para obter uma muda de roupa. E hoje não é exceção. Caminhando para o meu quarto, eu paro morta em minha trilha, quando eu vejo uma pequena caixa branca na minha
cama. É muito pequena, por isso tenho noventa e nove por cento de certeza que não é uma bomba.
Suspiro.Balançando a cabeça,eu me castigo mentalmente por ser estupidamente ridícula. Esse é o problema embora. Quando você descobre que alguém está tentando te matar,você se torna suspeita de tudo. E com a paranoia do meu pai passando para mim, além de suspeita mais paranoia ser igual a Cray-Cray (um nível elevado de loucura).
Eu ando mais perto dela e olho no topo escrito 'Ana'.
Abaixando minha mão, eu pego a caixa quando alguém limpa a garganta atrás de mim. Eu deixo cair a caixa como se estivesse quente e giro no meu calcanhar para enfrentar o intruso. Grey fica na porta vestido com seu uniforme regular de calças pretas cargo, botas militares, uma camisa com nervuras preta apertada, e um cinto de couro preto.
Tudo preto para um homem escuro e sinistro.
Suas mãos agarram na parte superior da moldura da porta fazendo seus braços musculosos aparecer às veias e raivosamente quente. Ele se inclina para o meu quarto, seu rosto vazio de qualquer emoção. Seus olhos cinzas olham para
os meus. - Abra-o.Estreitando os olhos para ele, em seguida, na caixa, eu pergunto desconfiada. -O que é isso? E mais importante, por que você me deu alguma coisa?
Ele suspira, de repente parecendo cansado e drenado: - Bem, era seu aniversário e eu não disse uma coisa...
Eu o interrompi, não querendo que ele soubesse que me fez magoada um bocado. -Você esqueceu. Tá legal. Isso acontece. Você tem muito em sua mente, e eu tenho certeza que o meu aniversário não era tão importante quanto às
outras coisas que você tem pra fazer.Ele balança a cabeça em admissão. - Eu me esqueci. Ele empurra o queixo para a caixa na minha cama e diz baixinho: - Isso é algo que você pode usar, então abra. Por Favor.
Sentada na cama, eu coloco a pequena caixa no meu colo e levanto a tampa. Eu suspiro de olhos arregalados e sussurro. - Isso é de verdade?
Eu olho para ele com minha expressão atordoada e seus lábios contraem. - Sim. Ele passa a mão pelo rosto e diz baixinho: - Como eu sabia que você ia ficar animada com isso, princesa?
Levantando o pequeno de três polegadas de mármore, canivete na minha mão, eu estou de repente confusa. Minha testa franze e eu pergunto: - Por que isso?
Grey acena com a cabeça como se estivesse perguntando a si mesmo mentalmente a mesma pergunta, em seguida, explica: - Esse era meu. Um dos primeiros que eu comprei.É leve e fácil de esconder. É um dos meus favoritos. Dando um passo para o meu quarto, ele pronuncia. -Eu não posso estar lá o tempo todo. Na verdade, eu provavelmente não vou vê-la novamente depois de tudo isso acabar. Daria-me paz de espírito sabendo que você o tem. Só me prometa uma coisa.
Ouvindo a sua explicação, paro qualquer luta que tinha por dentro. Concordo com a cabeça e ele diz: - Você tem que mantê-lo com você o tempo todo, mesmo aqui em casa, e se você sentir que está em perigo, você o use. Em qualquer um. Sem questionar. Basta fazer o que você precisa fazer para manter a segurança.
VOCÊ ESTÁ LENDO
A cativa
Hayran KurguAnastasia " Ana" Steele tem uma existência monótona. Ana tem vivido por 22 anos. Sua vida chata de repente virou de cabeça para baixo quando ela foi rudemente sequestrada de seu quarto. Ou era isso que ela pensava. Grey tem um cargo muito alto par...