Entre Becos E Vielas- Sáfico

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Pov ferraz:

Porra essa garota é uma safada. Me atiçou inteira. Ja coloquei ela em cima de mim. Já tava observando ela desde o dia do baile. Mas com ela é diferente não quero atropelar as coisas porque ela é uma mina responsa e trabalhadora e geral vê isso. Ela com certeza tá me mudando de algum jeito.

Só de colocar ela em cima de mim já fiquei daquele jeito. Eu me aproximo dela e a beijo, um beijo quente, peço passagem com a língua e ela cede. E que porra de beijo é esse. Encaixou igual mágica, foi como se ela fosse o par perfeito. Talvez essa mina tem algo de diferente das outras e isso é o que deixa ela melhor ainda, ela é diferente, não é igual essas mina louca que vem com um único objetivo, ela nem quis ficar comigo de primeira, mas o jeito que ela manda em mim me deixa fora de órbita.

E a sala começou a ficar pequena e a minha vontade de comer ela só crescendo. E o maldito fôlego acabou e eu fui direto pro pescoço dela.

Aí eu levantei com ela no colo e subi a escada ainda beijando ela, tava na sede.
Assim que a gente entrou no quarto, eu ja fui direto pra cama e sentei com ela em cima de mim ainda, ela parou o beijo por falta de ar denovo. E me olhou com uma carinha que porra me deixou daquele jeito. Eu já tava ficando dolorida, ainda mais com ela em cima de mim aí ela me enlouqueceu mesmo.

Isadora- porra garota- diz passando a unha na minha garganta- que vontade imensa de te dar.

Ferraz- então me dá pô- digo e ela me olha e o olhar dela fica meio caidinho- tá naqueles dias né gata, tô ligada. Nós não precisamos fazer se você não quiser, viu- digo porque imagino a dor que ela deve estar sentindo.

Isadora- é uma pena porque eu queria- diz e me olha denovo- mais eu ainda posso fazer outra coisa pra suprir minha vontade de te dar- diz e me olha com cara de puta.

Pov isadora:

Digo e faço minha melhor cara de puta. Eu poderia não poder dar hoje mais eu ia aliviar ela, porque dava pra ver que ela queria, e eu não ia negar um favor a dona do morro né?!

Então eu voltei a beijar ela, mas não demorei muito na boca e já desci logo pro pescoço. Então ela pegou na minha cintura e começou a acaricia-la e depois desceu pra barra da minha camiseta e a tirou. Me encarreguei de deixar uma marca no seu pescoço, não tão forte mais visível no pescoço. E dei aquela arranhadinha na nuca pra deixar minha marca lá também. Desci minha mão de forma lenta para o abdômen dela e que definição viu. Jesus.
Peguei na barra da camisa e puxei pra cima e tirei aquela peça dela.

Então eu levantei do colo dela e agachei de frente pra ela, ela tava de shorts então ficaria mais fácil pra mim. Peguei na barra do short e desci ele até passar da canela, já dava pra ver o volume antes mesmo de tirar a bermuda e a ereção dela tava apertando já. Mas eu sou mal então passei a ponta da minha unha bem de leve do começo do abdômen até a barra da cueca, assim adentrando o tecido e abaixando ele.

Na hora meu olho brilhou  e a boca salivou, aquilo não ia caber nem fudendo. Era bem maior que eu imaginava, na verdade eu não pensei que ela fosse intersexual, mas pra mim não tem diferença se ela souber usar tá valendo e aparentemente ela sabe bem usar.

Então aproveitei e já peguei na mão, dei uma investida pra provocá-la, e deu certo porque ela deu um gemido baixo e rouco em resposta.

E para deixar ela pronta eu comecei com movimentos de vai e vem devagar e depois aumentei a velocidade. Quando ela começou a jogar a cabeça pra trás eu passei a língua pela glade avermelhada e já lubrificada pelo pré-gozo.

Não demorou muito pra que eu colocasse a boca, já tava babando de vontade.

Graças a Deus sei fazer isso da forma certa porque seria um mico não saber pagar um boquete de respeito, deve ser triste pegar pessoas inexperientes.

Comecei com um vai e vem com a boca devagarzinho pra torturar ela até o máximo, com uma mão eu me apoiei em sua coxa e com a outra eu fazia movimentos de vai e vem com a parte que não cabia na minha boca. Isso se repetiu por um tempinho e eu decidi intensificar meus movimentos outra vez, e sua reação foi tombar a cabeça para trás e dar um gemido rouco mais alto que os outros.

Então ela olhou pra mim com os olhos baixos e cara de séria que eu com certeza teria um orgasmo ali mesmo se não tivesse me segurado. Ela então tira meus cabelos de meus ombros e com a mão direita faz um rabo de cabelo preso em sua mão e começa a guiar meus movimentos, indo cada vez mais fundo e rápido.

Quando me dei conta ela já estava fodendo minha garganta de forma nada cautelosa, e que me deixaria com uma dor de garganta, mas na hora essa parte não importava. Acabei por olhar para ela e fazer minha carinha de puta, enquanto o tirava da boca e deixava só um friozinho de saliva nos mantendo conectadas. E novamente ela tomba a cabeça para trás, eu sabia que ela tava quase chegando lá, então quando ela afrouxou o aperto dos meus cabelos eu comecei a ir cada vez mais devagar.

Após algumas investidas, eu fui intensificando a velocidade e a profundidade denovo. E não demorou para que ela tivesse seu orgasmo. Que por ter sido em minha boca acabou escorrendo e sujando o canto da minha boca e também acabou caindo em meus peitos. Após isso ela caiu de costas na cama, tentando acalmar sua respiração ofegante.

Ferraz- puta que pariu- diz ainda com a respiração descompassada.

Isadora- que foi?- pergunto me levantando.

Ferraz- foi o melhor boquete da minha vida- diz e leva as mãos a cabeça.

Isadora- para garota, nem foi pra tanto- digo e dou um tapinha na lateral da coxa dela.

Ferraz- não tô zoando não pô- diz e me olha- tua boca é mágica.

Isadora- tá bom então- me levanto indo em direção ao banheiro- vou tomar um banho, tem um short seu no meu guarda-roupas.

Ferraz- beleza- diz já com a respiração normal.

Entrei no banheiro e tirei minha roupa, aí me bateu a realidade, porque caralhos aquele beijo encaixou tão bem? Foi como se a boca dela fosse feita perfeitamente e proporcionalmente pra mim. Afastei esses pensamentos da minha mente e fui tomar banho logo. Entrei no banheiro e deixei a água rolar, pela primeira vez em anos eu fiz algo que me senti bem, e não culpada como quando era com o Lucas.

Aquela sensação de quando entrar no banheiro não se sentir suja, mas sim bem. E não ter aquela necessidade de esfregar meu corpo pra poder "limpa‐lo".

Depois do banho relaxante eu sai do banheiro e me sequei de forma vagarosa e passei um creme e um perfume leve e coloquei um pijama. Se você não passa perfume pra dormir você é dodoi da cabeça, sempre cheirosa, já pensou se eu morro dormindo, pelo menos morro cheirosa. Além de escovar meus dentes e fazer a limpeza facial de forma mais rápida que o habitual.

Assim que saí do banheiro a Ferraz ja estava deitada na cama e já tinha provavelmente tomado banho, ela se levanta e vai ao banheiro e escova os dentes, enquanto isso eu ligo o ar-condicionado e deito na cama.

Ferraz logo vem até a cama e a sinto afundar ao meu lado esquerdo, ela então deita e se cobre e agarra minha cintura como sempre faz, quando seu corpo entra em contato com o meu senti o choquinho eletrizante, e ela beijou meu pescoço e sussurrou um "boa noite" de forma vagarosa e não demora muito pra eu dormir, já que estava cansada.

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