24 • Segurança

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Bora POV

- E agora, Sing? - Minji pergunta assim que minha namorada sai da sala.

- Sexta-feira vou até a empresa com Baekhyun. Ele disse que me ajudaria em tudo que for possível. - ela diz e sorri. Um sorriso lindo e genuíno, de felicidade.

- Se quiser, também posso ir. - digo e sorrio para ela.

- Você pode ir sim, princesa. Sempre pode. - ela me abraça. Assim que nos separamos, damos as mãos e andamos para a saída um pouco longe das meninas. - Vai pra casa comigo?

- Como assim? Agora? Direto? - pergunto um pouco confusa.

- Sim. Digamos que... eu e minha mãe temos uma surpresa pra você. - ela diz e evita meu olhar. Vejo que seu rosto cora um pouco.

- Claro, vou buscar minhas roupas antes, aí já durmo com você. - sorrio e levo minha outra mão para fazer um carinho leve em seu braço.

- N-não precisa. Vamos direto. - ela suspira.

- Eu ainda tenho algumas roupas lá, então não tem problema mesmo. Vamos lá.

[...]

- Tchau gente, até amanhã! - nos despedimos assim que chegamos em sua casa.

Saímos do carro e elas só foram embora quando entramos em casa. Ela tranca a porta e percebo que sua mãe ainda não está em casa. Provavelmente estará trabalhando até o fim da tarde. Siyeon pega minha mão e me puxa até o andar de cima, entrando em seu quarto e fechando a porta. Assim que fechou, ela me empurra contra ela e segura minha cintura com firmeza, distribuindo beijos pelo meu pescoço e rosto.

- S-Siyeon, o que e-está fazendo? - digo com dificuldade.

- Eu só estava... - ela me dá um selinho demorado. - com saudades disso... - sinto sua mão escorregar para minha bunda e apertá-la, me fazendo arfar.

Seguro sua nuca com minhas mãos e a puxo para um beijo intenso. Sinto sua perna se posicionando entre as minhas e uma pressão gostosa é colocada em minha intimidade, me fazendo gemer baixo durante o beijo e arranhar sua nuca com vontade. Ela pega minha cintura com as duas mãos novamente e força um movimento para frente e para trás, causando uma fricção que me deixou mais excitada. Infelizmente tivemos que nos separar do beijo por falta de ar, o que a fez se afastar.

- B-bom... deixa eu te mostrar o que eu queria. - ela diz, um pouco ofegante.

Ainda fico encostada na porta por alguns momentos apenas para me recompor e respirar normalmente novamente. Assim que consigo, vejo que ela abriu um dos lados do seu armário e ficou ao lado dele. Assim que olho, reconheço algumas das roupas que estavam ali.

- Espera, é o meu moletom. E o meu blusão. E o meu shorts. O que significa isso? - pergunto, ainda confusa.

- Você pode ficar aqui quando e quanto quiser. Também compramos algumas roupas pra você. Eu tentei adivinhar seu gosto e... enfim, minha mãe gosta muito de você e ela achou que seria uma ótima ideia retribuir o tempo que me deixou ficar com você no seu apartamento. Então você tem outra casa também. - ela diz e sorri, corada.

Tenho outra casa? Sua mãe gosta de mim? Isso é... incrível. Não, mais do que incrível, isso é perfeito. Sinto meu coração palpitar e sorrio boba. Nessa hora, vou para o banheiro do seu quarto e resolvo preparar a banheira para nós.

- O q-que está fazendo? N-não gostou? Tudo bem, podemos desfazer e... - paro na porta do banheiro depois de começar a encher a banheira e retiro minha jaqueta jeans clara, a olhando. Me aproximo lentamente e jogo a jaqueta na cama, seguro sua nuca e deixo um selinho em seus lábios.

- Isso é perfeito, amor. Obrigada por isso. - sorrio e mordo meu lábio inferior, prendendo sua atenção nele. - Mas agora... você não me escapa. - digo e faço menção de retirar sua camisa social, fazendo questão de tocar o máximo possível em sua pele.

Retiro a camisa dela e começamos a nos beijar novamente, indo em direção ao banheiro. No momento seguinte, já estávamos dentro da banheira, ela estava encostada em uma das pontas e eu estava de costas para ela, encostada em seu corpo. Sinto suas mãos passeando pelo meu corpo enquanto beija meu ombro e meu pescoço, o que só me deixa mais excitada. Essa mulher sabe mesmo como fazer isso.

Sinto sua mão direita se mexer lentamente para o local que mais precisa de atenção e sua esquerda massagear um dos meus seios, as vezes prendendo o bico entre os dedos, me fazendo arfar. Momentos depois, sinto seus dedos começarem a massagear meu clitóris lentamente, me arrancando alguns gemidos baixos. Ela escorrega dois dedos de uma vez para dentro de mim, os movimentando um pouco rápido.

- P-porra... Siyeon... - disse entre gemidos.

Começo a rebolar em seus dedos e seguro seu braço, o apertando e arranhando. A sinto deixar um chupão em meu pescoço, que com certeza demoraria para sair. Ela começa a aumentar a velocidade e a força das estocadas à medida que meus gemidos também aumentavam. Sinto seus dedos em forma leve de gancho alcançarem meu ponto enquanto massageava meu clitóris com seu dedão, o que me fez praticamente gritar de prazer. Eu estava à beira da loucura e já sentia uma pressão familiar se formando em meu ventre.

- A-amor... e-eu vou g-gozar... - digo com dificuldade entre gemidos. - C-caralho Siyeon! - quase grito seu nome, o que a fez apertar meu seio, morder meu pescoço e aumentar mais a velocidade.

A formação do meu orgasmo aumenta cada vez mais, me fazendo tremer de prazer. Seria algo muito, mas muito forte. Ela não estava pegando leve, estava enlouquecendo.

- Goza pra mim, SuA. - ela diz de forma manhosa no meu ouvido.

Isso foi o suficiente para me fazer desmanchar em seus dedos. Sinto que ela foi capaz de me levar ao céu e ao inferno ao mesmo tempo. Não só vi as estrelas, mas a galáxia toda. Nunca tive um orgasmo tão forte, me fazendo ter fortes espasmos. Ela continuou os movimentos para prolongar meu prazer, me fazendo apertar suas coxas com tudo. Assim que o efeito acabou, eu amoleci em seu colo, a fazendo retirar seus dedos lentamente de dentro de mim.

- Isso foi... uau. - digo ainda recuperando o fôlego.

- Que bom que gostou, princesa. - ela deixa um beijo em meu rosto. - Agora vou te ajudar a tomar banho e vamos para a cama. Nós ainda não acabamos. - ela diz perto do meu ouvido e sinto meus pelos se arrepiarem. Seria um dia longo, e uma noite também.

[...]

- Bom dia, senhorita Lee! - digo chegando na cozinha, onde Siyeon e minha sogra já estavam terminando o café. Chego perto da minha namorada e dou um beijo em sua bochecha. - Bom dia, amor.

- Bom dia, princesa. - ela sorri e me dá um selinho. Fico vermelha, pois estávamos sendo observadas por sua mãe.

- Bom dia, Bora. Por favor, me chame de Seunghee. Não há motivos para formalidades, você é minha nora. - ela diz e se aproxima de mim. Momentos depois, sinto seus braços me rodeando.

Esse abraço é parecido com o de Siyeon, de proteção. Mas era diferente, claro. Era algo que não sentia há um bom tempo. Mais precisamente, desde quando me assumi aos meus pais. Esse é o abraço que eu recebia da minha mãe quando precisava. Sinto meu coração apertar e meus olhos se enchem de lágrimas. Assim que ela nos separa, tento esconder meu rosto se molhando com algumas já escorrendo, mas foi em vão.

- O que houve, querida? Falei algo errado? Está tudo bem? - assim que ela diz, vejo Siyeon se virando para mim rapidamente.

- Está sim, Seunghee. - sorrio para ela. - Eu só... não sinto isso há muito tempo. - digo e mais lágrimas insistem em saírem.

- C-como assim? - ela pergunta e minha namorada faz um carinho leve em meu braço. Respiro fundo e resolvo contar sobre meu passado para minha sogra.

Posso ter sido abandonada pelos meus pais por puro preconceito, mas sei que encontrei a família perfeita. Nas meninas, em Siyeon e agora em Seunghee.

Shadow • SuayeonOnde histórias criam vida. Descubra agora