Perronitas hasta el fin - Portissavirroni

Capítulo 11

Durante o show, a conexão entre as três era visível. Anahí, em particular, fazia questão de se aproximar de Dulce e, principalmente, de Maite. Ela sempre encontrava uma desculpa para estar ao lado delas, compartilhando risadas e momentos especiais durante a apresentação.

Após o show, Anahí não perdeu tempo e organizou novamente um quarto para as três passarem mais um tempo juntas. Ela estava determinada a criar um ambiente propício para fortalecer os laços entre elas e, quem sabe, explorar ainda mais os sentimentos que Maite tinha demonstrado ter.

Dulce e Maite concordaram prontamente, animadas com a ideia de mais uma noite de diversão e cumplicidade entre amigas. Para Anahí, era uma oportunidade perfeita para fazer com que Maite se sentisse cada vez mais próxima delas e, quem sabe, despertar algo mais profundo em seu coração.

Anahí se virou quando ouviu a porta bater, e seus olhos se iluminaram ao ver Maite entrar no quarto. Ela sentiu um frio na barriga, misturado com uma ansiedade excitante. A presença de Maite sempre despertava emoções intensas dentro dela.

- Maiii! Como está linda - disse Anahí, com um sorriso radiante, admirando-a. 

Seus cabelos caíam suavemente sobre os ombros, destacando sua beleza natural e seu charme descontraído. Seus olhos brilhavam com uma mistura de animação e ternura, refletindo a energia contagiante que ela sempre trazia consigo, ainda que carregassem um cansaço em seu olhar, resultado de uma noite em claro. Seu sorriso era cativante, irradiando uma aura de confiança e gentileza. Vestida de forma simples com seu pijama preto. Ao encontrar o olhar de Anahí, seus olhos se iluminaram ainda mais.

- Você acabou de me ver linda no palco. Agora estou "normal" sem a minha maquiagem milagrosa. - Maite riu.

- Como é humilde. Você sabe que é linda naturalmente. Nem precisa de esforço.

Anahí a envolveu em um abraço, segurando estrategicamente na nuca de Maite e um pouco abaixo de sua cintura, afagando seu rosto no pescoço de Maite, como se estivesse em meio a um abraço, mas Anahí sabia bem qual era a intenção da sua respiração estar direcionada naquela parte do corpo de Maite.

Aquela intensidade sutil não passou despercebida pela morena. Enquanto os braços de Anahí envolviam sua cintura e sua mão acariciava sua nuca, Maite sentiu um arrepio percorrer sua espinha, provocando uma sensação elétrica que a deixou momentaneamente sem reação. A proximidade do corpo de Anahí e a suave pressão de seus lábios em seu pescoço enviaram ondas de calor através de Maite, despertando uma mistura de emoções conflitantes dentro dela. Por um instante, ela se viu lutando contra a tentação de ceder ao toque de Anahí, mas ao mesmo tempo, sentiu uma inquietação crescente em seu interior, uma sensação de que algo importante estava em jogo.

Apesar da tentação, Maite sabia que precisava manter a compostura. Respirando fundo para controlar suas emoções, ela afastou suavemente Anahí, mantendo uma distância segura entre elas.

- Anahí, você sabe que adoro quando você me abraça, mas acho que estamos um pouco próximas demais agora - disse Maite, tentando manter um tom leve, mas firme.

Anahí recuou um pouco, parecendo surpresa com a reação de Maite, mas logo recuperou o sorriso.

- Desculpe, Mai. Isso é mais forte do que eu... - Anahí brincou, ainda que soubesse plenamente suas intenções.