ㅡ 𝗠ingi e Yunho tem uma relação um pouco estranha. No último ano do ensino médio, eles eram inseparáveis e muito unidos, mas tudo se complicou, quando o Mingi descobriu que o Yunho gostava dele, mas Mingi precisava se mudar de cidade.
Quando eles...
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Eu estava pensando no que a gente tinha feito, Mingi estava na minha casa, meu quarto e na minha cama. Eu nunca tinha tratado o mais novo assim, com tanta agressividade.
Engraçado como o Mingi não é mais aquele garotinho como era no ensino médio. Não era para isso ter acontecido, não nesse momento, mas aconteceu.
Mingi se levantou com dificuldade e foi até o banheiro, me deixando sozinho com os meus pensamentos. Bem provável que ele esteja se escondendo pelo que aconteceu ou pelo menos, tentando ficar sóbrio.
O único barulho que eu escutei foi de um chuveiro ligando, e ficou assim por um bom tempo até ele pedir uma toalha para mim. Eu alcancei a toalha para ele, ele estava com o rosto vermelho, apesar de tudo, ele continua fofo.
Ele ficou um tempo se arrumando até que saiu do banheiro, sabia que ele não ia ignorar tudo que tinha acontecido. Eu estava de cabeça baixa, não sabia reagir.
ㅡ Você se arrepende de tudo o que aconteceu agora pouco? - Minha voz saiu fraca, estava com medo e não sabia o que fazer.
ㅡ Eu não poderia falar isso... Mas eu não me arrependi do que aconteceu. - Meu coração se esquentou, eu sentia como se tivesse fogos de artifício, borboletas no estômago. Senti a sensação de estar vivo pela primeira vez, e foi com ele.
Mas fiquei me perguntando "por que ele falou que não poderia falar isso?", algo ficou confuso.
ㅡ Me desculpa se eu fui muito...agressivo com você ou algo do tipo. Eu juro, eu não sou assim.
— Tá tudo bem, Yunho... Eu te conheço.
Logo depois disso, eu fui para o banheiro, tomei meu banho me vesti, e logo sai. O clima tava estranho dentro do quarto, até que eu chamei ele para ir para cozinha comer alguma coisa.
ㅡ É um pouco engraçado a gente está comendo de madrugada - A gente riu juntos, aquela sensação era tão boa.
ㅡ É... eu sempre sinto fome de madrugada - Mingi falou enquanto caminhava até a cozinha e ia até a geladeira.
ㅡ Você não mudou nada.
[...]
Mingi falou que precisava ir para casa, pedi para ele ficar comigo pois tava tarde e era muito perigoso, mas ele recusou e falou que ia pedir para um amigo buscar ele.
Quando ele foi embora, eu subi para o meu quarto, pensativo sobre tudo que aconteceu e como eu ia encarar ele no dia seguinte.
Com esse pensamento, eu fui dormir. Estava cansado, exausto e com muitos pensamentos em mente.
No dia seguinte, me levantei bem cedo, separei um café da manhã e fui terminar os últimos preparos para os projetos da empresa.
A gente estava trabalhando com a Euphoria, e precisamos terminar esse trabalho o mais cedo possível para lançar para o público.
Não dormi muito bem à noite, então decidi trabalhar em casa. Como eu tenho um escritório em casa, não ia complicar em nada. Avisei para os secretários e pedi eles para avisar Mingi, eu não estava com coragem de encarar ele.
Enquanto trabalhava, eu recebi uma ligação de um número desconhecido.
ㅡ Olá, quem é? - No mesmo tempo que eu falei isso, a ligação desligou.
Eu olhei para o celular sem entender nada, achei que era besteira, deixei para lá e continuei meu trabalho, até que recebi uma mensagem.
"Daqui a pouco ele vai saber de tudo" Oi?! Quem vai saber de tudo? Que mensagem estranha é essa?
Eu ia responder se o meu pai não batesse na porta e entrasse.
ㅡ Oi, filho.
ㅡ Oi, pai. Aconteceu alguma coisa com o senhor? - Falei continuando o meu trabalho largando o celular dentro da gaveta.
ㅡ Eu só vim te entregar uns papéis da Euphoria. - Ele botou os papéis em cima da mesa e se dirigiu até a porta. ㅡ Antes de ir embora, eu quero te fazer uma pergunta.
ㅡ Pode fazer!
ㅡ O que você acha da senhorita Jeon Soyeon? - Olhei para ele confuso e ele estava com um sorriso no rosto.
Pensei um pouco antes de responder, ele nunca tinha feito perguntas assim.
ㅡ Ela... É uma mulher bonita, mas por que você tá me perguntando isso?
ㅡ Yunho, você já está se tornando um adulto, você precisa de herdeiros!
Sabia que uma hora essa conversa ia chegar, mas eu não esperava que fosse tão cedo.
Eu não estava pronto para falar para ele que eu era gay.
Já tinha falado para minha mãe e para o meu irmão, O Jong aceitou numa boa e acabou revelando que era bi, acabei ficando um pouco surpreso.
A gente se assumiu junto também para nossa mãe, o que não foi uma surpresa para ela, por causa que ela falou que já sabia.
A gente riu na hora e tivemos um momento muito fofo juntos, sem meu pai. Caso ele descobrisse, ele iria me forçar a me casar com uma mulher mais ainda.
ㅡ Pai... - Eu estava sem ideia do que mentir para ele, até que me veio uma ideia "brilhante" ㅡ Eu tô gostando de uma pessoa e logo te apresento.
O que eu tô fazendo da minha vida?
ㅡ Sério?! - Ele me olha surpreso ㅡ Trate de me apresentar essa mulher logo, tem que ser uma bela mulher e ter uma condição financeira boa para herdar a nossa família.
ㅡ É... - Fiquei de cabeça baixa pensando no que eu tinha feito.
Ele saiu do meu escritório, e pela janela eu consegui ver que ele tinha saído da minha casa. Eu estava nervoso com a cabeça cheia e não sabia o que fazer, consigo cada vez mais piorar minha situação.
Antes já era com Mingi, e agora com o meu pai. Como eu vou enrolar ele? O meu pai é muito mais difícil de lidar do que o Mingi.
Me ajeitei na minha cadeira, eu respirei fundo, decidi ligar para Hongjoong. A ligação não foi muito longa e ele me deu alguns conselhos.
Mas eu estava mais ferrado ainda porque tinha mentido para o meu pai, e agora não sei o que fazer.
ㅡ Contínua...
︶⏝ ִ݃ ︶⏝ 𖹭 ⏝︶ ִ݃ ⏝︶
Oii, gente! Eu vim dar alguns avisos para vocês, estou ficando sem criatividade para a fic, mas eu irei continuar com ela porque eu tenho um carinho enorme por ela, já que é a minha primeira.
Talvez eu poste um domingo sim e um domingo não, ou acabe postando mais cedo. É só isso, Beijos do Noah! 💗
