ㅡ 𝗠ingi e Yunho tem uma relação um pouco estranha. No último ano do ensino médio, eles eram inseparáveis e muito unidos, mas tudo se complicou, quando o Mingi descobriu que o Yunho gostava dele, mas Mingi precisava se mudar de cidade.
Quando eles...
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Run, baby, run, run for your life I'ma tear out your heart, it'll always be mine.
Eu odiava o jeito que ele mexeu com a minha cabeça. Yunho parecia uma pessoa sincera e alguém que não mentiria para mim.
Mas será mesmo que ele não mentiria? Aquele casamento tava me deixando louco, mas eu não podia fazer nada. Eu teria que seguir rotinas cansativas vendo ela todo dia agarrada nele.
Dito e feito, eu realmente tinha que ver ela agarrada nele todo dia. As pessoas achavam bonitinho o relacionamento deles, eu odiava amargamente tudo isso, mas o que eu poderia fazer? Arrumar um escândalo ali na frente de todo mundo? Não, eu não faria isso nem comigo e nem com ele.
Ia esperar para ver as atitudes dele ao decorrer dos dias, eu escutava muito que o pai dele queria marcar o casamento o mais rápido possível. Aquilo me deixava com uma dor no peito, um desconforto ao ponto que eu não queria mais ir trabalhar.
Infelizmente, eu não poderia me demitir ou ficaria sem casa. Yeosang, Wooyoung, Yeonjun e Changbin viraram os meus suportes. Eu não conseguiria viver sem eles.
Changbin e Yeonjun gostavam de fazer e participar de festas loucas, a gente sempre ia para casa de Yeosang para fazer alguma coisa de diferente. Tirando as coisas ruins que estavam acontecendo comigo, tem algumas coisas boas acontecendo com eles.
Soobin e Yeonjun estavam se assumindo para os pais deles, depois de adultos, e finalmente os pais de Yeonjun aceitaram eles do jeito que eles são. Wooyoung estava dando certo com o cara do bar, Choi San, e de vez em quando a gente via ele. Yeosang era o único que estava solteiro, ele estava com medo de tentar alguma coisa com Jongho e a gente sempre conversava sobre relacionamentos e coisas do tipo.
Yeosang sempre pensou antes de agir, e eu era ao contrário, sempre agir antes de pensar.
[...]
Eu escutei um barulho forte vindo da sala de Yunho. Eu percebi que era o pai dele brigando com ele, Yunho estava fazendo tudo para adiar seu casamento e eu não entendia isso.
Por que ele tá lutando tanto para esse casamento não acontecer?
O pai dele saiu furioso da sala dele, eu já estava acostumado com o pai dele ser tão difícil e estranho.
Yunho saiu da sua sala me chamando, eu pensei que ele queria falar alguma coisa sobre, mas era só sobre trabalho. Meu coração ainda tava pesando por tudo que tava acontecendo, dava para ver o rosto cansado dele.
─ Senhor, você quer um copo de água? ─ Eu falei preocupado com ele, mas tentando parecer indiferente. Não conseguia deixar de me preocupar com ele.
─ Não, obrigado. Pode continuar seu trabalho! ─ Ele disse, e o meu coração apertou. Eu sabia que eu queria que as coisas fossem daquela forma, mas porque doía tanto?
Eu voltei ao meu trabalho, e de vez em quando olhava para ver o que ele estava fazendo. Ele trabalhava com um olhar cansado, triste, como se tivesse faltando alguma coisa.
Queria ter coragem para ir para a sala dele, dar um beijo dele e falaram o quanto eu amo ele, mas eu não poderia fazer nada, ainda não.
[...]
Em uma sexta-feira, A senhora Soyeon estava caminhando preocupada para um lado e para o outro. Eu olhava para ela, mas não falava nada.
Até que ela estava fazendo tanto barulho chamando a atenção das pessoas que eu tive que chegar perto dela.
─ Me desculpa incomodar você, mas você tá precisando de alguma coisa? ─ Eu olhei para ela e ela me lançou um olhar de preocupação.
─ Sim, o Yunho vai cancelar o casamento a todo custo, mas a gente tinha feito um acordo que era pelo menos para a gente aguentar até o dia do casamento. ─ Acordo? Que acordo que eles fizeram?
─ Oh, Como assim?
─ Eu não posso te contar sobre isso. É algo muito particular. ─ Ela disse, até que se aproximou de mim. ─ Mingi, por favor, você pode ver ele?
─ Que? Porque eu?
─ Você é o secretário pessoal dele, poderia ver isso para mim? ─ Ela ficou ali me implorando para eu ver ele. Eu acabei concordando e disse para ela esperar um tempo que eu já daria o retorno.
Ela ficou sentada esperando, enquanto eu ia para a sala dele. Eu bati na porta duas vezes e ele não tinha me respondido. Até que entrei na sala e vi ele trabalhando normalmente, como se nada tivesse acontecido.
Ele olhou para mim com um olhar sério e voltou para o seu computador. Eu entrei na sala e fui para perto da sua mesa.
─ Senhor, a Seoyeon está preocupada com você? ─ Estava nervoso na hora, o clima de tudo estava muito tenso.
─ Porque você se importa com ela? ─ Ele disse sério, mas ainda não olhava no meu rosto.
Eu fiquei em silêncio por alguns minutos antes de falar. ─ Ela precisa muito falar com você. Acho que você deveria dar uma chance para ela.
─ Você não respondeu à minha pergunta, Mingi. ─ Ele olhou para mim com aquele olhar sério.
Eu tentei desviar o olhar, e mudar de assunto sobre isso.
─ Senhor, eu acho que você deveria falar com a sua esposa. ─ Minha voz estava trêmula, e a situação não estava me ajudando nem um pouco.
─ Minha esposa? E se eu decidi não me casar com ela? ─ Ele sorriu, enquanto olhava para mim.
─ Yunho, você não é mais um adolescente como a gente era antigamente. Você precisa arrumar sua vida!
─ Ah, sim. Naquele tempo que você fugiu, hm. ─ Eu fiquei olhando para ele surpreso.
O que ele estava querendo falar com isso? Algo que já faz muito tempo, ele ainda se lembra disso?
─ Mingi, eu acho que você não entende o que eu quero dizer. ─ Ele já levantou da cadeira e veio na minha direção. ─ Eu não irei desistir de você facilmente, mesmo que eu tenha que pisar por cima do meu orgulho ou até do meu pai.
Eu me afastava dele, enquanto ele se aproximar. Até que eu fui parar na parede do escritório.
─ Você não vai fugir de mim de novo. ─ Ele falou sorrindo, enquanto eu estava preso entre ele e a parede. ─ Você sabe quantas mensagens eu te mandei naquela época? Eu passei dias te mandando mensagem.
─ Que? ─ Eu me lembrei do meu celular antigo que eu tinha guardado numa caixa, quando me mudei daquela cidade.
─ Oh... você não se lembra, né? Tá tudo bem, O importante é que eu tenho você agora.