ㅡ 𝗠ingi e Yunho tem uma relação um pouco estranha. No último ano do ensino médio, eles eram inseparáveis e muito unidos, mas tudo se complicou, quando o Mingi descobriu que o Yunho gostava dele, mas Mingi precisava se mudar de cidade.
Quando eles...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
"How about making this a tradition? Every Saturday, just the two of us, exploring new places..."
Algumas semanas se passaram desde aquela conversa decisiva. A tensão em casa ainda estava presente, especialmente com meu pai, mas havia uma nova normalidade. Mingi e eu estávamos juntos, e a cada dia que passava, meu amor por ele crescia.
Era uma tarde ensolarada de sábado, e eu tinha planejado um passeio especial para nós. O clima estava perfeito, e eu queria aproveitar ao máximo esse dia com Mingi.
Fui até a casa de Yeosang, onde havíamos decidido nos encontrar. Quando cheguei, Mingi já estava lá, esperando por mim com um sorriso que iluminava o lugar.
─ Oi! ─ Ele disse, acenando animadamente. ─ Pronto para a nossa aventura?
─ Com certeza! ─ Respondi, meu coração acelerando ao vê-lo. ─ Hoje vamos explorar a cidade.
Ele me pegou pela mão, e nossa conexão parecia mais forte do que nunca. Andamos pelas ruas, conversando e rindo, enquanto o mundo ao nosso redor parecia desaparecer. A sensação de liberdade era indescritível, e eu não conseguia acreditar que finalmente estava vivendo a vida que sempre quis.
Durante o passeio, encontramos uma pequena feira de artesanato. As barracas estavam cheias de produtos locais, e as cores vibrantes tornavam tudo ainda mais especial.
─ Olha isso! ─ Mingi exclamou, puxando-me em direção a uma barraca que vendia cerâmicas feitas à mão. ─ Devemos levar algo para casa!
Procurei algo que pudesse nos lembrar desse dia, e acabei escolhendo uma pequena caneca com um desenho de flores. Mingi sorriu ao ver a minha escolha.
─ Essa é perfeita! ─ Ele disse, seus olhos brilhando. ─ Vamos usar isso para nossos cafés da manhã.
Continuamos a explorar a feira, e eu sentia que cada momento ao lado dele era uma nova memória sendo criada. Conversamos sobre nossos sonhos, nossas esperanças e até sobre o futuro. A ideia de um futuro juntos parecia mais tangível a cada dia.
Enquanto caminhávamos, Mingi parou em frente a uma barraca que vendia colares. Um em particular chamou sua atenção: um colar com um pingente em forma de coração.
─ Você acha que eu deveria comprar? ─ Ele perguntou, seu olhar fixo no colar.
─ Você deveria! ─ Respondi, sentindo uma onda de ternura. ─ Ficaria incrível em você.
Mingi sorriu, e logo decidiu comprar o colar. Assim que o colocou ao redor do pescoço, ele se virou para mim, e o brilho em seus olhos fez meu coração derreter.
─ O que você acha? ─ Ele perguntou, virando-se para mostrar o colar.
─ Perfeito. ─ Eu disse, a admiração transparecendo na minha voz. ─ Você fica ainda mais bonito.
Ele corou, e eu ri, encantado com sua timidez. O dia continuou, e a leveza da nossa interação fazia com que eu desejasse que aqueles momentos nunca terminassem.
Mais tarde, encontramos um parque e decidimos fazer uma pausa. Sentamo-nos em um banco, observando as pessoas que passavam. A atmosfera estava cheia de risadas e alegria.
─ Sabe, eu ainda não consigo acreditar que estamos juntos. ─ Mingi disse, olhando para o céu.
─ Eu também. ─ Respondi, sentindo a felicidade transbordar em mim. ─ Cada dia ao seu lado é um presente.
Ele se virou para mim, e eu pude ver a sinceridade em seus olhos. ─ O que acha de fazer isso uma tradição? Todos os sábados, só nós dois, explorando lugares novos.
─ Eu adoraria! ─ Respondi, sorrindo. ─ Isso é uma ótima ideia.
Mingi então se inclinou e me deu um beijo suave. O mundo ao nosso redor desapareceu, e por um momento, éramos apenas nós dois, perdidos em nossa própria bolha de felicidade.
Quando nos separamos, ele estava com um sorriso radiante. ─ Vamos fazer isso sempre, não importa o que aconteça.
Concordei, e minha mente se encheu de esperança. Sabia que enfrentaríamos desafios, especialmente com meu pai, mas a força do que tínhamos era inabalável. Juntos, éramos mais fortes.
Enquanto o sol começava a se pôr, os tons dourados e laranjas iluminavam o céu, e eu não poderia estar mais grato por ter Mingi ao meu lado. O futuro ainda era incerto, mas a certeza do nosso amor me dava coragem para encarar qualquer obstáculo.
[...]
A semana seguinte passou rapidamente, cheia de pequenas interações que me faziam sentir cada vez mais próximo de Mingi. Nossos encontros aos sábados se tornaram o ponto alto da minha rotina, e eu mal podia esperar pelo próximo.
Na sexta-feira à noite, enquanto jantava com minha mãe, ela mencionou algo que me fez pensar.
─ Você sabe, Yunho, eu conversei com seu pai novamente. ─ Ela disse, a expressão dela um misto de preocupação e esperança.
Meu coração disparou. ─ E o que ele disse?
─ Ele ainda está inseguro sobre sua relação com Mingi, mas está tentando entender. ─ Ela pausou, observando minha reação. ─ Eu acho que, no fundo, ele só quer o melhor para você.
Suspirei, sentindo a pressão aumentar. ─ Ele não entende o que é melhor para mim. Ele só vê a tradição e a família.
─ Eu sei, mas talvez, com o tempo, ele possa mudar de ideia. ─ Minha mãe disse, tentando ser otimista. ─ Você deve dar a ele uma chance de conhecer Mingi melhor.
Ouvindo isso, uma ideia começou a tomar forma na minha mente. ─ E se fizermos um jantar? ─ Sugeri, a animação começando a brotar. ─ Um jantar onde Mingi e meu pai possam se conhecer.
Minha mãe sorriu, a ideia parecendo agradá-la. ─ Isso pode ser uma boa maneira de quebrar o gelo.
─ Eu vou falar com Mingi. ─ Disse, sentindo um impulso de esperança.
Na manhã seguinte, liguei para Mingi, e logo estávamos conversando.
─ Oi! ─ Ele respondeu, sua voz cheia de energia. ─ O que você tem em mente?
─ Eu pensei em fazer um jantar em casa na próxima semana, com meus pais. ─ Eu disse, nervoso, mas animado com a ideia.
Houve um momento de silêncio. ─ Sério? Isso é... incrível! ─ Mingi exclamou, e eu podia sentir a empolgação dele.
─ Você acha que está pronto para isso? ─ Perguntei, um pouco apreensivo.
─ Sim! Eu quero conhecê-los melhor. ─ Ele respondeu. ─ Vamos fazer isso.
A conversa fluiu naturalmente, e logo estávamos discutindo o que cozinhar e como organizar a noite. O entusiasmo de Mingi era contagiante, e eu me sentia mais confiante a cada minuto que passava.
