Aviso:
Esse capítulo pode conter diversos gatilhos de, ansiedade, pânico, agressão, sangue, ferimentos, entre outros
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Após a ligação, Emma sente um crescente desespero em seu peito, pisando com ainda mais força no acelerador, tudo o que lhe importava naquele momento, era o bem-estar da Ortega e de Frajola, sua respiração ficava cada vez mais ofegante, suas mãos levemente trêmulas, apertam o volante, enquanto seus olhos atentos, observam a cada curva que deve ser feita, Emma só consegue pensar no pior, ela se lembra do miado dolorido que Frajola soltara no fundo da chamada, quando a vadia que havia lhe posto em toda essa situação, se apresentava.
- Desgraçada, ela irá pagar. - Praguejou Emma.
Seus olhos brilharam, ao notar que já havia chegado em casa, ela não para o carro em frente a casa, ao invés disso, ela entra com tudo, parando o carro ao lado da porta do santuário de Jenna, que fora levada, ela sai do carro, engolindo o seco, corre com certo desespero, mas o que vê à seguir, lhe corta o coração, feito faca quente em meio a manteiga.
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Após o café da manhã de minha humana, a acompanho até um local, porém, sinto um leve desconforto, como se alguém nos estivesse observando, sei que há vários seguranças por todo o local, mas não sinto que sejam eles, esse alguém tem um cheiro amedrontador, sinto um calafrio percorrer meu corpo. Que diabos será isso? Me pergunto.
E então, minha mamãe adentra o local, coloca algumas coisas em cima de uma mesa, ela também põe um banco ao seu lado, para que eu me sente, subo no mesmo e encaro como certa curiosidade. Por qual motivo está jogando coisas molhadas, coloridas e cinzas nessa tela branca, mamãe? Pergunto com a cauda, sem esperar uma resposta, mas, logo em seguida, sinto sua mão acariciando minha orelha.
Enquanto a observo, ouço um barulho, ao lado daquele mesmo cheiro, em poucos segundos, vejo o desespero tomar o corpo de minha mãe, então olho para a mesma direção que ela, ao fitar o local, vejo a responsável pelos sons e cheiros, não consigo parar de encara-la e eriço meu pelo, enquanto o faço, escuto a outra mãe falando no telefone com a mãe Jenna, porém, em um piscar de olhos, tudo é destruído, vejo a mãe Jenna presa e desmaiada e vejo a mulher estranha vir em minha direção, segurando algo, cujo não identifico, até sentir uma imensa dor, cortando minha pele, não posso evitar de miar, meu corpo não se move, o desespero e a dor me consomem. Por favor, mãe Emma, venha rápido...
Esse foi meu último pensamento, antes de sentir meus olhos pesando e tudo escurecendo.
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Emma, ao adentrar o local, observa a bagunça que foi feita, toda a destruição, as tintas jogadas ao chão, as janelas, destruídas, a mesa quebrada, o banco de Jenna vazio, mas, o que lhe de fato corta o coração, é o que ela vê ao olhar para baixo, onde se encontra Frajola, praticamente desmaiado, entre a vida e a morte, um enorme corte na lateral de seu corpo, o sangue, ainda fresco por cima, além do grande corte, é possível perceber vários outros mais curtos, mas, todos feitos com uma espécie de lâmina.
Emma não pensa sequer duas vezes, ela se abaixa rapidamente onde Frajola está, o pega no colo com cuidado e o leva para o carro, o pondo no banco da frente, ela então, manobra o carro e dá partida, indo em direção a uma clínica veterinária, enquanto isso, ela se põe a ligar para Yoko, até que a mesma resolve atender.
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Jemma- A chefe da máfia
FanfictionEmma e Jenna, duas garotas de mundos tão diferentes, mas ainda assim..... Um amor pode surgir?.... Quero deixar bem claro, que isso é uma Fanfic de Jemma, ou seja. Eu estou levando em consideração a personalidade de Emma e Jenna, não estou levando e...