Como a maioria dos sábados, acordei um pouco mais tarde. Depois de fazer minha rotina matutina fui para a sala, onde meus pais e irmã estavam.
- Bom diaaa!!! - Minha mãe falou animada enquanto terminava de trocar a fralda da Clara.
- Bom dia! - falei me jogando no sofá ao lado dela.
- Vejo que alguém dormiu muito bem hoje.
- Um dos melhores sonhos.- falei.
Fechei os olhos e me forcei a lembrar do sonho que tive com o Gustavo na noite passada.
- Humm! Posso saber qual foi?
Como eu iria contar??
- Err...Foi com o povo da igreja. Estávamos fazendo uma festa...Coisas assim. - falei, o que não deixa de ser verdade.
- Humm.
Ela me olhou meio desconfiada, o que me fez abrir um largo sorriso para mostrar que eu estava falando a verdade.
- Você vai poder me levar no pet shop hoje. - Mudei de assunto.
Neste momento ela já estava se levantando e indo em direção a cozinha, onde o meu pai também estava tomando seu café.
- Bom dia pai! - o cumprimentei e ele me respondeu com um beijo na testa.
- Então. Eu estava pensando em ir agora de manhã, por que a tarde, combinei de ir na casa da sua tia. - falou minha mãe.
- Beleza então. Vou lá me arrumar.
Nem escultei o que ela havia falado, pois saí correndo para o meu quarto. Eu estava muito animada em ver todos aqueles animaisinhos e em ter alguma coisa para fazer nas minhas tardes.
Em vinte e cinco minutos eu já estava pronta, minha mãe e a Clara também. Despedimos do meu pai e fomos.
*******
Chegamos. Foi um pouco difícil estacionar, pois como a Dona Edna havia dito, no dia de sábado o local ficava bem movimentado. Ficou tudo explicado quando olhei para uma placa na entrada que dizia "Dia da Adoção".
Haviam várias pessoas na sala de espera, outras saíam com seus animais adotados, crianças super animadas pegavam seus bichinhos limpinhos.
Com a Clarinha não era diferente, ela viu um coelhinho em um canteiro esperando o seu dono e queria porque queria pegar o bichinho. A cada animal que aparecia, ela corria atrás. Ela estava amando estar alí.
- Mãe, eu vou procurar a Dona Edna. Vou ver se ela que ajuda.
Ela somente sinalizou com a cabeça que tudo bem, pois estava com toda a atenção na Clara; que não parava de andar de um lado para o outro.
Fui assim, até a recepção, onde havia uma moça, que sozinha atendia todas as pessoas que chegavam.
Quando ela deu uma trégua, perguntei onde a Edna estava, ela como se não estivesse ocupada, me mostrou o lugar com toda gentileza do mundo. Ela é muito boa neste negócio de atendimento.
Segui por um corredor branco, que era composto de várias salas com janelas enormes, assim dava para ver os animais sendo tosados e banhado. Deu vontade de ficar lá olhando.
O corredor deu para um quintal, onde havia mais pessoas ainda. Todas estavam em volta de vários cercados, admirado os vira-latas que ali estavam.
Em meio aquelas pessoas, pude ver a Dona Edna, bem ao fundo, falando no celular. Ela parecia preocupada e nervosa, Devia ser algo importante. Decidi ,então, não interromper.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sou Crente... E daí?!
Novela JuvenilAna é uma garota de 17 anos super temente a Deus e comprometida com a igreja. Quando tudo estava aparentemente perfeito, ela ver sua vida mudar e com isso começa a encarar algumas questões típicas da sua idade.