Unforgettable

0.23 | Começo do fim

Eu recebi um questionamento a respeito se a história teria atualizações uma vez por semana. A resposta é; não sei.
De início, eu tinha um cronograma de postagens. Mas eu iniciei essa fanfic no ano passado ainda, e de lá pra cá coisas mudaram. Eu mudei. Minha rotina mudou. Meu cansaço aumentou e minhas responsabilidades também. Eu tô com alguns problemas, mas ainda assim não significa que essa história vai acabar. Quando puder, vou atualizar duas vezes por semana. Se não, uma. Mas sempre tentarei ter capítulos semanais, se eu não atualizar será por urgência. Unforgettable é uma história importante pra mim, então eu tenho grandes planos pra ela. No último capítulo eu os explicarei. Era só isso mesmo, obrigada! Boa leitura.

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Música: House Of Balloons - The Weeknd.

Incrível como o mundo a nossa volta parece ser só um para nós mesmos, não é?

Aquela noite que Vera tanto ansiava, caminhava lentamente pelo tempo, numa velocidade angustiante.

Pense, para outras pessoas ao redor dela, era só mais um dia normal, em que a noite iriam pra casa e descansariam.

É assim quando vamos apresentar um trabalho escolar e o tempo voa. Ou quando vamos fazer uma grande viagem e o tempo para.

Parece uma brincadeira do destino.

E Farmiga resmungava isso enquanto caminhava para seu quarto, finalmente ia começar a se arrumar.

Quando estava prestes a entrar, ouve uma voz masculina.

— Te vejo em duas horas? — perguntou, prestes a entrar no seu quarto também.

— Em duas horas — piscou a mulher, adentrando no quarto após mandar um beijo no ar.

Assim que estava no cômodo, ela correu para o banheiro pra iniciar o banho.

Para nós mulheres esse momento é sagrado. Lavou os cabelos, tirou pêlos indesejados e usou dos seus itens mais perfumados.

Secou e escovou bem o cabelo, optando por deixar ele mais natural com suas leves ondas.

A roupa.

Certo, esse era o momento mais complicado.

Somente de toalha, ficou encarando o guarda roupa. Não havia muitas opções ali, mas optou por uma saia marrom quadriculada, junto de uma blusa negra de gola única, que os ombros ficavam amostra. Colocou um cinto negro na saia, com a fivela dourada que possuía pequenos pingentes em pedrinhas. Viu um blaser negro, que ia até o meio da saia e o colocou. Nos pés, um scarpin em tom nude, semelhante a paleta de cores da saia.

No rosto não queria nada chamativo, então só cobriu alguns detalhes e passou uma sombra marrom claro com um pequeno brilho no centro, na boca um batom marrom. Acessórios, usou um cordão de ouro delicado, com alguns anéis que ela jamais abria mão e uma pulseira simples.

Se encarou em frente ao espelho, sorriu e deu uma volta, se examinando.

Se sentia linda.

Acima de tudo, se sentia linda porque quando estamos felizes nossa autoestima além de aumentar, por si só nossa aparência se reconstrói.

Quanto tempo ela perdeu..

Passou seu perfume, pegou o necessário pondo na bolsa e sorriu nervosa ao ouvir batidas na porta.

Se sentia uma adolescente outra vez, com aquele embrulho no estômago e nervosismo como quem vai ver o garoto que gosta do colegial.

Riu leve de si mesma, balançando a cabeça e caminhando para abrir a porta. Como conexão, mesmo sem ver ele por trás da barreira, elevou os olhos exatamente onde os deles estavam.