0.27 | Liberdade

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Gente, me perdoem a demora de novo, sério.
A escola tava lotada de trabalhos e eu tava dando palestras em outras, fora que eu tive uma recaída sobre minha saúde, mas tô bem. Cada contra tempo eu tô falando la no grupo do insta, inclusive dedico esse capítulo as meninas de lá! Em especial a você, autoragiovannah  ♥︎
Ao menos a demora foi útil no quesito de timing perfeito. Amanhã é o aniversário da Vera, a minha olhos de oceano que é tão importante pra mim. Quem sabe eu não tente postar algo especial amanhã ainda?
Outro projeto que queria compartilhar com vocês, é minha ideia de reescrever Contract. Essa fanfic é muito importante pra mim e a maioria me acompanha graças a ela. Tentarei fazer isso, melhorá-la assim que acabar Unforgettable e postar outros projetos prioridades. Chega de papo, não gostei muito do capítulo mas boa leitura!

***

Música: Apocalypse - Cigarettes After Sex.

Oblívio.

Vocês sabem o que significa?

Oblívio é um coração abandonado. É o sentimento de te procurar infinitas vezes sem resposta. É um grito no vazio, é saudade em corpo frio. É a falta da própria falta. é brindar sozinho num bar. É a sentença final da existência.

Sabe aquela sensação de quando você se declara e espera respostas? Quando você fala algo que incomoda e espera a reação da outra pessoa, com medo da resposta?

São momentos de oblívio.

Aquela agonia, como um grito entalado na garganta, como um golpe no estômago sem ninguém ter tocado lá.

É como sofrer em antecendência. Como uma dúvida jamais tirada.

Quantas vezes Vera fora o oblívio de Patrick?

Aquela era uma das diversas vezes.

— Vera.. — alertou Wilson agoniado com o silêncio dela.

Ela ainda queria adiar mais? Ainda tinha dúvidas?

— Por Deus, Wilson.. Que susto — suspirou.. Aliviada?

— Não tô entendendo sua reação — pontuou confuso.

— Pelo o jeito que você falou achei que era algo mais sério, homem — pós a mão no peito, respirando pesado.

— Mas é sério. O que você achou que era?

— Sei lá, passou tanta coisa na minha cabeça — pausou e olhou pra ele. Sorriu — Meu amor, eu já falei com meus advogados semana passada pra iniciarem a documentação do divórcio. O seu pedido já está atrasado — brincou.

Patrick não esboçou reação. Se petrificou. Ele simplesmente travou. Abriu um pouco a boca, em sinal de surpresa. Porque era isso que ele estava. Extremamente, absolutamente e abundantemente surpreso.

Ele soube assim que ela invadiu o camarim dele que aquela mulher realmente não voltaria atrás novamente, mesmo com as dúvidas óbvias, lá no fundo ele sabia.

Mas ele também não esperava que ela fosse ser tão sucinta.

— Você.. — limpou a garganta, balançando a cabeça rapidamente espantando os pensamentos. A mulher se divertia com a tela azul causada no homem — Você já pediu? O Renn já sabe?

— Pedi, meu amor. E o Renn ainda não sabe, eu não ia acabar um casamento de quase duas décadas por telefone também. Mas ele volta essa semana, e no primeiro dia que ele pisar aqui eu já falo disso com ele.

Quando a fixa caiu, Patrick só conseguiu sorrir largo, piscando repetidamente como se saísse do estado de choque.

— Querido.. — sorriu, acariciando o rosto dele — Porque tamanha surpresa?

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