0.21 | Festa?

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Música: Heartbeat - Childish Gambino

Existe uma teoria de que a bebida alcoólica não muda ninguém, somente mostra quem a pessoa realmente é, e dá os impulsos da adrenalina para nos fazer falar ou fazer algo que no fundo sempre quisemos.

E, acredito que dependendo da pessoa, essa teoria se aplica perfeitamente para certas situações, afinal, o álcool não se é lá a justificava mais plausível para determinadas ações.

Mas também tem algo que é preciso ser admitido; a bebida aumenta nosso pico de adrenalina em quase cem porcento, até os mais tímidos se mostram mais animados quando ingerem tal.

E todo elenco de The Conjuring se pode admitir isso enquanto dançavam animados numa festa privada, com a música alta que guiava os passos das danças, com cada um tendo uma taça ou copo de qualquer líquido na mão.

Farmiga, com seu bom dry martini, Wan com uma taça de champanhe e Wilson com seu velho e tradicional whisky.

Claro, esses três em específico também usurfruiam dos limites, mesmo tendo os seus quartos no hotel da première, um segredo só deles três.

— Eu não sei se minha cabeça tá explodindo ou se é psicológico — gritou Vera, se aproximando de Patrick e James.

— Ou se é a bebida, não é, minha estrela? — rebateu o diretor. Ele era o mais alto dos três.

— Nisso eu tô até me controlando — ela respondeu, olhando ao redor, vendo o mesmo homem alto e de cabelos castanhos claros que lhe encarava desde o início da festa — Quem é aquele, Wan? — perguntou ela, apontando leve com a cabeça.

— Não sei, Vera.. Mas que você tá cheia de pretendentes essa noite, você está. Tem um outro convidado, amigo de um dos chefes de produção, ele tá bem interessado em você.

— Quem é? — perguntou ela, vendo Patrick revirando os olhos de relance. A mulher tinha uma ideia em mente.

— Tá perto do bar, ele já tirou o blaser, está só de camisa social verde esmeralda.

— Tô vendo.. — disse, olhando pro local que o diretor indicou. O homem já estava encarando a mulher, levantando o copo. Ela sorriu, devolvendo o ato.

— Vai investir? — perguntou o mais baixo — Eu disse que se você não deixasse esse orgulho de lado ia perder a bonitona — provocou James, batendo no peitoral de Patrick, que bufou dando mais um gole no líquido.

Quando Vera ia falar alguma coisa, sentiu uma mão no seu ombro.

Quando esse homem chegou tão rápido aqui?

Wilson bufava, observando Ryle — como o exibido se apresentou —, cantar descaradamente a mulher de olhos claros.

— Quer dançar? — ele indagou.

— Finalmente alguém chamou — disse Farmiga, sendo puxada pela cintura piscando leve pra Patrick, que abriu a boca incrédulo encarando a mão do homem na cintura da morena. Sua morena.

— Ih, meu amigo, faça alguma coisa ou você perde a mulher — encorajou Wan, o vendo prestes a refutar — E não vem com essa de quem tem que fazer algo é ela, porque brecha ela já deu e muita. Vocês me dão dor de cabeça, vou beber.

O diretor saindo, deixando Patrick apertando o copo com força enquanto encarava Ryle sussurrando algo no ouvido de Vera, que riu balançando a cabeça enquanto continuava dançando próxima — até demais para Patrick —, viu a mão dele na cintura ainda, acariciando leve.

Algo que Patrick já sabia, é que os encantos da sua olhos de oceano já estavam fazendo efeito até mesmo antes da entrega do colar. Bobo que era, achou mesmo que se ela não tentasse ele não cederia?

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