0.24 | Infinito

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Oi, oi! Cheguei cedo dessa vez.
Vocês vão amar esse capítulo 🤫 ((ele tá enorme.
Capa sem sentido okay, é só que essa é minha foto favorita deles dois. Boa leitura. E, nesse capítulo, faço questão que ouçam as músicas indicadas.

***

Música: Sure Thing - Miguel.

O dia começava a escurecer, fazendo uma oscilação no céu que tinha as cores rosa, roxo e azul mescladas. Uma formação natural, e bela numa intensidade hipnotizante.

Curioso, não? Como algo tão lindo ficou tão banal. Honestamente, quem para e observa as belezas do céu hoje em dia? As formações das nuvens logo cedo, essa aurora dando início a noite, e mais tarde, as belas estrelas que brilham quase tanto quanto a lua no centro da imensidão escura que é o céu.

Vera observava.

Estava nervosa, sendo sincera. Havia preparado uma pequena surpresinha..

Se passou três dias desde o jantar de ambos. Trocavam mensagens praticamente a toda hora, tão dependentes da companhia do outro. Ao chegar em casa, Vera deu atenção somente aos filhos, nem notando o fato de que Renn já ia viajar novamente. E ela nem ligava, de fato.

Aquela noite, Farmiga marcara uma noite só deles no apartamento novo da mesma comprado a alguns dias.

Odiava deixar seus filhos sozinhos nas poucas vezes que estava livre de trabalho. Mas iria voltar na minha seguinte mesmo, para busca-los da escola.

Sem dúvidas, Taissa estava lhe socorrendo bastante ultimamente.

Terminando de examinar o local, ela observava o cantinho feito na varanda do seu apartamento. Era mais recluso, por sorte. Deixou um carpete de pelinhos macios no chão, junto de várias almofadas espalhadas. Um telão branco na parede a frente deles, com o projetor ligado só esperando o filme ser iniciado. Algumas plantas que ela havia trago de casa passava um ar mais acolhedor para o lugar, e numa mesinha ao canto tinha uma barca média de comida japonesa com vinho, e um sorvete a espera de ambos na geladeira. O presente número dois, seria entregado após o jantar. Se sentia extremamente nervosa.

Ouviu a campanha tocar, tendo um calafrio sobre si.

Usava somente uma camisola negra, de comprimento no meio das coxas com um leve detalhe de renda no decote discreto e na ponta da mesma, avisou ele que era algo simples e pediu — mandou — ele dormir com ela aquela noite.

Ao abrir a porta, sorriu de imediato ao ter aquele par de olhos encarando exatamente na altura que os olhos dela estavam. Com o sorriso se alargando mais, o puxou para dentro e logo o abraçou apertado, suspirando ao sentir aquele perfume e as mãos na sua cintura.

Se afastaram, e ele lhe roubou um beijo demorado, era de saudades, repleto de amor e carinho. O que mais tinha ali.

— Oi — falou ele sorrindo, ao finalizarem o beijo com diversos selinhos.

— Oi, meu amor — cumprimentou de volta, sorrindo ainda mais. Se é que era possível — Vem cá..

O levou até a varanda, e Wilson parou de súbito encarando tudo encantado. Tão bem planejado..

— O que foi? — perguntou ela preocupada.

— Isso tá lindo.. A quanto tempo planeja isso?

— A primeira parte eu planejei quando voltamos do jantar. A segunda já faz mais um tempinho ai — falou sapeca.

— E qual seria a segunda parte? — ergueu uma das sobrancelhas.

— Você vai descobrir depois. Agora vamos jantar, por sorte a comida chegou não tem nem dez minutos.

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